Programação

Património Partilhado

A Fundação impulsiona a abertura, cultiva a participação pública, promove o avanço científico e fortalece a qualidade da democracia através do acesso aberto e transparente ao património cultural.

Organizamos e acolhemos eventos de natureza científica, em parceria com instituições de ensino superior e centros de investigação. Procuramos explorar o património arquivístico da Fundação para a criação de conhecimento científico. Produzimos conteúdos e recursos para o ensino e investigação.

Arquivos e Coleções

Através do Arquivo, das Bibliotecas e da Casa-Museu João Soares, a Fundação protege, preserva e divulga o património e a memória da liberdade e da democracia, salientando-se a documentação de Mário Soares e de Maria Barroso e muitos outros arquivos essenciais para o conhecimento da História Contemporânea.

A Fundação desenvolve uma atividade regular e programada ao nível da organização e tratamento dos arquivos e coleções à sua guarda, disponibilizando toda a informação e conteúdos através da plataforma digital Casa Comum.

São mais de 200 fundos e coleções relacionados com temas variados, como o republicanismo, a Ditadura Militar e o Estado Novo, o colonialismo e o anticolonialismo, a oposição à ditadura, o 25 de Abril, a construção europeia, as mulheres e os feminismos, a literatura, as artes plásticas, o ambiente e os oceanos. 

Atividades e ações em curso:

  • Reorganização do Arquivo de Mário Soares, destacando-se a descrição e digitalização de correspondência relativa ao período 1974-1978, bem como de conjuntos fotográficos.
  • Organização, tratamento, descrição e digitalização de arquivos fotográficos alusivos à revolução portuguesa, com vista à disponibilização, em 2024, de mais de 12 000 fotografias. Destacam-se os seguintes arquivos: Alfredo Cunha, Carlos Gil, Inácio Ludgero, Ingeborg Lippmann, Peter Collis.
  • Associação da FMSMB ao Centenário de Amílcar Cabral: apoio na candidatura dos escritos de Cabral ao programa Memória do Mundo da UNESCO; redigitalização e disponibilização de todos os escritos de Amílcar Cabral.
  • Digitalização da coleção fotográfica e dos manuscritos de Amílcar Cabral, que integram o seu arquivo, no âmbito do centenário do seu nascimento.
  • Organização e tratamento do património documental e fotográfico do Partido Socialista.
  • Disponibilização de serviços digitais em acesso aberto ao património cultural, destacando-se a contínua atualização de conteúdos através da plataforma digital Casa Comum.
  • Disponibilização de guias de pesquisa, instrumentos de apoio à consulta e descoberta do património cultural da Fundação. Permitem explorar os arquivos e coleções a partir de temas, assuntos ou tópicos reunidos pela equipa da Fundação.
  • Produção de conteúdos e a promoção ativa do património documental, designadamente nas redes sociais.

Conferências e Debates

A Fundação organiza, promove e patrocina ações de debate, designadamente através de conferências, seminários e colóquios e outras iniciativas de carácter cultural, científico e educativo.

Privilegiamos a colaboração em modalidade de parceria, envolvendo instituições de ensino superior e de investigação, bem como instituições culturais e organizações da sociedade civil.

Atividades e ações em curso ou programadas:

  • Colaboração com o Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial na organização do "Congresso Internacional Imprensa de Exílio(s)". Em parceria com o Arquivo de História Social e o Centro de Documentação 25 de Abril, lançaremos um diretório com toda a imprensa de exílio existente entre as três instituições.
  • Conferências e colóquios no âmbito do Centenário de Mário Soares.
  • Ciclo de conversas “o(s) Património(s) da democracia”, que pretende colocar os arquivos como espaços de discussão sobre o presente e o futuro da democracia.
  • Ciclo de conferências “Resistência no Feminino”, organizado pelo HTC/CFE-NOVA, visando debater e refletir sobre as diversas formas de resistência protagonizadas por mulheres, procurando resgatar memórias e testemunhos de mulheres que resistiram de diferentes formas à opressão, discriminação e repressão ao longo do século XX.
  • Ciclo de conversas sobre Amílcar Cabral, com o objetivo de refletir sobre o papel de Amílcar Cabral no contexto do nacionalismo africano e o contributo do seu legado para as sociedades contemporâneas, partindo de documentos que integram a herança cultural e política dos intelectuais africanos da Geração de Cabral, patentes nos seus arquivos.

Exposições

Exposição sobre Carlos Gil no âmbito dos 30 anos da atribuição do Prémio Gazeta.

  • Outubro de 2024.
  • Casa da Imprensa.
  • Iniciativa em parceria com o Clube de Jornalistas e a Casa da Imprensa.

Ventos de liberdade. A Revolução de Abril pelo olhar de Peter Collis e Ingeborg Lippmann

Exposição com imagens inéditas de dois fotojornalistas estrangeiros - Ingeborg Lippmann e Peter Collis - que acompanharam a revolução, mostrando diversos acontecimentos da vida política portuguesa e captando as vidas, as condições sociais e os contextos que marcaram aqueles tempos.

  • Casa-Museu João Soares, Leiria.
  • 4.º trimestre de 2024.

Exposição “Memória de Abril. Fotografias de Mário Varela Gomes”

Exposição sobre a Revolução de Abril de 1974, a partir das fotografias de Mário Varela Gomes do dia 25 de Abril e de documentos que ilustram como os Estados Unidos da América acompanharam a revolução.

  • Novembro de 2024.
  • Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia da NOVA.

Exposições no âmbito do Centenário de Mário Soares

  • Mário Soares: 100 anos.
  • Mário Soares. Portugal, que Revolução?
  • O Sal da Democracia: Mário Soares e a Cultura.
  • Os Mundos de Soares.

Projetos

Ver antes de disparar. As revoluções na América Latina e em Portugal pela lente do fotojornalista Carlos Gil

  • Projeto financiado pelo programa Iberarquivos.
  • Compreende a digitalização, descrição e disponibilização de um conjunto de fotografias e textos de Carlos Gil, com destaque para a cobertura do período revolucionário e pós-revolucionário na América Latina e em Portugal (1974-1999).
  • Em execução até março de 2025.

Vozes Comuns’: organização e estudo da correspondência entre cidadãos e Mário Soares durante a transição para a democracia portuguesa (1974-1978)

  • Projeto financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
  • Visa organizar, analisar e divulgar a correspondência trocada entre cidadãos e Mário Soares, durante a revolução e a transição para a democracia portuguesa, entre 1974 e 1978.
  • Em execução até março de 2026.

Projetos editoriais relativos à História do Grupo Parlamentar do Partido Socialista

  • O 25 de Abril no Parlamento: os discursos do Grupo Parlamentar do Partido Socialista no Dia da Liberdade.
  • História do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (1975-2025).

Desarquivar a Democracia

Projeto educativo de cidadania democrática com base nos arquivos da Fundação Mário Soares e Maria Barroso, com presença digital através do instagram da Fundação.

Publicações

Colaboração com a Imprensa Nacional no âmbito do projeto editorial "Coleção “Obras de Mário Soares"

  • Vol. 0 - As Ideias Políticas e Sociais de Teófilo Braga
  • Vol. 1 - Portugal Amordaçado - Tomo I e II
  • Vol. 2 - A História Contada com Maria João Avillez - Tomo I e II

Edição de publicações no âmbito do Centenário de Mário Soares

  • Mário Soares: No Caminho da Liberdade. Autoria de Luísa Ducla Soares e ilustração de Susana Carvalhinhos. Relato sobre o percurso de vida e os valores de Mário Soares destinado aos estudantes do 1.º ciclo do ensino básico..
  • Biografia de Mário Soares.

Edição de publicações no âmbito de conferências e debates

  • Media e Jornalismo em Tempos de Ditadura. Censura, Repressão e Resistência.
  • Media e Transições Democráticas na Catalunha e em Portugal (no prelo).
  • Jornais de Abril (programado).
  • Os Cartazes do Partido Socialista (programado).

Prémio Mário Soares

O Prémio Mário Soares-Fundação EDP destina-se a galardoar autores de dissertações académicas ou de outros trabalhos de investigação realizados, no âmbito da História de Portugal do século XX.

Incluem-se na área temática do Prémio, igualmente, os trabalhos oriundos das ciências sociais, artes e humanidades que tenham por finalidade contribuir para o estudo da realidade histórica portuguesa do século XX.

Podem concorrer autores nacionais ou estrangeiros até aos 35 anos de idade.