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Arquivos e Coleções

Arquivos

Arquivo da Fundação Mário Soares e Maria Barroso

O Arquivo da Fundação Mário Soares e Maria Barroso guarda e disponibiliza um conjunto diversificado e plural de mais de 200 fundos e coleções relacionados com temas variados, como o republicanismo, a Ditadura Militar e o Estado Novo, o colonialismo e o anticolonialismo, a oposição à ditadura, o 25 de Abril, a construção europeia, as mulheres e os feminismos, a literatura, as artes plásticas, o ambiente e os oceanos. 

Inicialmente criado a partir do arquivo de Mário Soares, o Arquivo da Fundação tem vindo a acolher, preservar e divulgar documentação oriunda de diversas proveniências, reunindo arquivos pessoais, coleções fotográficas e de imprensa, essenciais para o conhecimento da História de Portugal, da Europa e do Mundo no século XX.

É possível encontrar arquivos de políticos, médicos, historiadores, jornalistas, artistas, sociólogos, tradutores, agrónomos, especialistas em política e literatura africanas, defensores dos direitos humanos e do ambiente. Mas também de republicanos, opositores à ditadura, políticos e militares que ocuparam cargos nas ex-colónias e na metrópole, nacionalistas africanos, como Amílcar Cabral e Mário Pinto de Andrade, revolucionários, construtores da democracia, e europeístas.

Podem ser igualmente consultados os arquivos visuais de fotojornalistas nacionais e estrangeiros que documentaram a Revolução de 1974-1976 em Portugal, e que cobriram os conflitos políticos, culturais e religiosos que ocorreram durante os anos 1970 a 1990 no resto do mundo. E, ainda, coleções de imprensa, como o Diário de Lisboa (1921-1990), a imprensa estudantil e a clandestina.

Os arquivos podem ser livremente acedidos através da plataforma digital Casa Comum, que reúne mais de 150.000 documentos e cerca de 1,7 milhões de objetos digitais.

Horário
Segunda a Sexta-feira
09h30-13h00 / 14h00-18h00

Apontamentos manuscritos de Mário Soares sobre democracia, anterior a 1974.
Amílcar Cabral em Boké, 1971.
Bilhete postal editado pela CDE do Distrito de Setúbal, c. 1969.
Maria Alice e Guida Lami num barco a remos.
Plenário de estudantes em frente à Faculdade de Letras de Lisboa, 1962.
osé Jorge Letria e José Afonso (Zeca Afonso) com José Mário Branco, no momento da sua chegada ao Aeroporto de Lisboa, 30 de abril de 1974.
Capa do primeiro número do Diário de Lisboa, 7 de abril de 1921.
Jovens espreitando através da fachada de um edifício do Aeroporto do Lobito enquanto ouvem o discurso de Jonas Savimbi, 1976.
Brochura "Poesia Negra de Expressão Portuguesa", 1953.
Mário Soares leu sempre. Escreveu muito. Guardou tudo.

Arquivo Mário Soares

Escritor e leitor por natureza, durante a sua longa vida, Mário Soares guardou laboriosamente tudo o que escreveu e recebeu. O arquivo que reuniu reflete o seu extenso e preenchido percurso político e cívico, nomeadamente no combate à ditadura, na construção da democracia, na adesão de Portugal à Europa, na defesa dos direitos humanos e na proteção do meio ambiente, constituindo o espelho de alguém que nunca deixou de escrever, refletir e debater sobre os grandes temas da sociedade e do mundo.

Tendo a consciência de que o seu arquivo se confundia com a história e memória do país, em 1996, numa iniciativa inédita, Mário Soares decidiu colocá-lo à disposição do público, através da Fundação que tinha criado, tendo sido o primeiro político português a assumir expressamente a vontade de dar a conhecer os documentos que guardara. 

O “arquivo-galáxia” de Mário Soares é caracterizado pela abrangência, diversidade e riqueza dos seus conteúdos. O seu universo documental corresponde a cerca de 2 milhões de documentos, reunidos pelo arquivo pessoal e pelo arquivo institucional, contando com um conjunto assinalável de fotografias e de correspondência, que abrangem praticamente todo o século XX e o início do século XXI.

Mário Soares consultando um dossiê do seu arquivo, na Fundação Mário Soares, 1997.
Caricatura de Mário Soares.
Aspeto do envelope de uma carta enviada por Maria Barroso a Mário Soares, durante o período em que este esteve preso na prisão de Caxias, 1961 .
Rascunho do manifesto "Ao País", da autoria de Mário Soares, 1969.
Assinatura de Mário Soares.
Capa do livro "Portugal Baillonné: Un Témoignage", 1972.

Serviços

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