Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasce em Lisboa. Filho de Elisa Nobre Baptista e João Lopes Soares, republicano, político, oposicionista à ditadura do Estado Novo, reconhecido pedagogo e fundador do Colégio Moderno, em Lisboa.
É detido pela primeira vez pela polícia, que interrompe uma sessão de música gregoriana comentada por Fernando Lopes Graça, no Grémio Alentejano, em Lisboa.
Inicia a sua atividade como militante antifascista, distribuindo propaganda comunista e do Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF) e fazendo, durante as férias grandes, já em 1943, palestras improvisadas de cultura política a pequenos grupos selecionados na região das Caldas da Rainha.
Ingressa na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no curso de Ciências Histórico-Filosóficas.
Publica os seus primeiros artigos no jornal República, numa coluna intitulada “Cultura para Todos”.
Adere ao Partido Comunista Português.
Mário Soares preside ao congresso realizado no Centro Republicano José Estevão onde é decidido transformar o Movimento Académico de Unidade Democrática (MAUD) em MUD Juvenil. É eleita uma Comissão Central, a que preside, sendo o primeiro representante do MUD Juvenil na comissão distrital do MUD de Lisboa.
Integra, como representante do MUD Juvenil, a Comissão Central do MUD.
É preso, desta vez já pela polícia política (PIDE), tal como todos os signatários dos documentos em que o MUD protesta contra o pedido de admissão de Portugal nas Nações Unidas. A prisão dura pouco tempo porque todos saíram afiançados graças à generosidade de Amadeu Gaudêncio, grande amigo de João Lopes Soares.
Participa numa sessão promovida pelo MUD em que apresenta a comunicação “A Juventude não está com o Estado Novo”.
Assina, enquanto membro da Comissão Central do MUD, um “Manifesto à Juventude”.
Prisão de todos os membros da Comissão Central do MUD, na Cadeia do Aljube. Mário Soares é encarcerado na mesma cela onde se encontra o seu pai, ainda preso na sequência da revolta anti-salazarista de 10 de abril de 1947.
Mário Soares é designado secretário-geral dos serviços da candidatura do general Norton de Matos à Presidência da República.
É novamente preso, quando se dirige ao Tribunal da Boa-Hora, onde terá lugar o julgamento da Comissão Central do MUD Juvenil.
Mário Soares e Maria Barroso casam, por procuração, na prisão do Aljube, onde Soares se encontrava preso.
Publica o seu primeiro livro: As Ideias Político-Sociais de Teófilo Braga.
Conclui a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Inicia o curso de Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Começa a trabalhar como administrador do Colégio Moderno e, depois, como professor.
Funda, com várias figuras da oposição, como Manuel Mendes, Piteira Santos, Ramos da Costa e Gustavo Soromenho, a Resistência Republicana Socialista.
Na qualidade de representante da Resistência Republicana, Mário Soares integra o Directório Democrato-Social.
Conclui o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Apoia e empenha-se na candidatura do general Humberto Delgado à Presidência da República.
É um dos principais subscritores do Programa para a Democratização da República entregue na Presidência da República.
São detidos os subscritores do Programa para a Democratização da República. Mário Soares cumpre seis meses de prisão entre as cadeias do Aljube e Caxias.
Mário Soares é escolhido para Secretário-geral da Acção Socialista Portuguesa (ASP), que funda em Genebra, com Francisco Ramos da Costa e Manuel Tito de Morais. Na mesma reunião é aprovada a “Declaração de Princípios” da nova Organização.
Após o assassinato de Humberto Delgado, Mário Soares e Abranches Ferrão são constituídos advogados da mulher e dos filhos do general.
Mário Soares lê, em nome de todos os candidatos oposicionistas às eleições para a Assembleia Nacional, o “Manifesto ao País”.
É um dos subscritores da “Exposição ao presidente da República sobre os 40 anos do Estado Novo”.
Na sequência do escândalo "Ballets Rose", Soares é preso no seu escritório da Rua do Ouro, acusado de ter prestado “informações falsas e difamatórias à imprensa internacional, suscetíveis de prejudicar o bom nome de Portugal”. A prisão desencadeia uma onda de protestos internacionais. Meses mais tarde, é libertado da prisão de Caxias, sem instauração de qualquer processo.
É novamente preso, sendo-lhe anunciada a sua deportação, por tempo indeterminado, para S. Tomé.
Começa a escrever o seu depoimento sobre o fascismo, o livro Portugal Amordaçado.
Já depois de Salazar ser substituído por Marcello Caetano como Presidente do Conselho, Mário Soares regressa a Portugal, chegando a Lisboa no dia 12.
Escreve um “Breve comentário a uma ‘Conversa em Família’ de Marcello Caetano”, que, apesar de importantes cortes da censura, é publicado no Diário de Lisboa.
Publica a obra Escritos Políticos, compilação de alguns escritos políticos selecionados, todos posteriores a 1965, onde são feitas críticas à situação política do país e se apontam caminhos para a democratização do Regime.
É um dos subscritores do manifesto “Ao País”.
Apresenta uma comunicação ao II Congresso de Aveiro, subordinada ao tema "A Constituição de 1933 e a evolução democrática do País".
A Acção Socialista Portuguesa e vários independentes decidem constituir, em Lisboa, Porto e Braga, a Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD). Mário Soares concorre como cabeça-de-lista da CEUD por Lisboa.
Após uma viagem de informação e esclarecimento sobre a situação política portuguesa, que o levou ao Brasil, à Venezuela, a Porto Rico, ao México e aos Estados Unidos da América, Mário Soares profere uma importante conferência de imprensa no Overseas Press Club, em Nova Iorque, organizada pela revista Ibérica, com o patrocínio da Liga Internacional dos Direitos do Homem, em que denuncia a política colonial do governo e as prisões ilegais de Salgado Zenha e Jaime Gama.
A convite do presidente da Comissão dos Países Europeus não Membros do Conselho da Europa, desloca-se a Estrasburgo para participar no debate sobre as "Violações dos direitos humanos em Portugal", que decorre durante a 22.ª sessão ordinária do Conselho da Europa.
A DGS anuncia a abertura de um processo contra Mário Soares, acusando-o de desenvolver, no estrangeiro, atividades que se traduzem numa "tentativa de separação de parcelas do território português da mae-pátria" e na "divulgação de falsas notícias susceptíveis de pôr em causa o bom nome de Portugal no estrangeiro". Começam a surgir, pintadas em paredes e muros de algumas estradas do País, as inscrições: "Soares turra! Matem-no!", "Soares judeu! Matem-no" e "Soares ao pelotão!".
Mário Soares é forçado ao exílio na sequência de um processo em que é acusado de "traição à Pátria". Passa alguns meses como exilado em casa de um amigo, o cientista e também oposicionista Mário Ruivo, na aldeia italiana de Piediluco embora tendo fixado residência em Paris.
É contratado como "Chargé de Cours" (Professor convidado), em Vincennes (Paris VIII) e na Sorbonne.
É convidado a lecionar como Professor-convidado na Universidade da Alta Bretanha (Rennes).
Publica, em Paris, Le Portugal Bailloné - Témoignage, pela editora Calmann-Levy. O governo português proíbe a importação ou edição do livro.
A Acção Socialista Portuguesa é admitida como membro de pleno direito na Internacional Socialista, durante o XII Congresso da organização, reunido em Viena. No Congresso, Mário Soares fez uma importante intervenção no debate sobre o tema "Política socialista para a Europa".
É fundado o Partido Socialista (PS), em Bad Münstereifel, nos arredores de Bona (República Federal da Alemanha), resultante da reunião de um grupo de socialistas que decidem transformar a ASP em partido político. Mário Soares é eleito Secretário-geral do PS.
Realiza-se o primeiro Congresso do Partido Socialista. Mário Soares apresenta um relatório de análise da situação política e de perspetivas de atuação.
Publica um artigo no jornal Le Monde onde refere que "qualquer coisa mexe, finalmente, em Portugal!".
De Bona, onde Mário Soares se encontrava a convite de Willy Brandt, parte para Paris após ter sido informado pelos serviços do Partido Social Democrata (SPD) de que em Portugal eclodiu um movimento militar revolucionário.
Acompanhado por Maria Barroso, Tito de Morais, Ramos da Costa e outros dirigentes socialistas, bem como do seu amigo e companheiro de exílio Fernando Oneto, Mário Soares parte para Lisboa no Sud Express, no “comboio da liberdade”.
Mário Soares regressa a Portugal, sendo o primeiro exilado político dirigente da Oposição Democrática a regressar. Em Santa Apolónia saúda a enorme multidão que o aclama e profere um breve discurso da varanda principal da estação. Depois de uma improvisada conferência de imprensa na sala de espera, apinhada de jornalistas, Raúl Rêgo pede-lhe que o acompanhe ao edifício do Estado-Maior-General das Forças Armadas na Cova da Moura onde o general Spínola o aguarda. O general pede-lhe que use a sua influência internacional no sentido do reconhecimento do novo poder político português.
Discursa no Estádio 1º de Maio perante a enorme multidão que ali se concentra.
Desloca-se num avião da TAP, para o efeito expressamente fretado pela Junta de Salvação Nacional, sendo o primeiro mensageiro do dia 25 de Abril na Europa, percorrendo as capitais de países membros da CEE. Em Londres é recebido por Harold Wilson e James Callaghan, em Bona por Willy Brandt, em Roma por Pietro Nenni e no Vaticano pelo Cardeal Agostino Casaroli. Em Helsínquia encontra-se com os quatro líderes da social-democracia escandinava - Olaf Palme (Suécia), Kalevi Sorsa (Finlândia), Tygrevie Brateli (Noruega) e Anker Jorgensen (Dinamarca) - para explicar aos Chefes de Estado e de Governo europeus a importância das modificações ocorridas em Portugal.Em Bruxelas, tem um primeiro encontro secreto com o presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
É nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros do I Governo Provisório.Afirma que Portugal reconhece como interlocutores os movimentos independentistas: PAIGC (Guiné), MPLA, UNITA e FNLA (Angola) e FRELIMO (Moçambique).
Mário Soares é nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros do II Governo Provisório.
Chefia a delegação portuguesa que negoceia e assina, em Argel, com uma delegação do PAIGC chefiada por Pedro Pires, o acordo que fixa a data de 10 de setembro seguinte para o reconhecimento definitivo da independência da República da Guiné-Bissau.
Em Lusaka, chefiando uma delegação portuguesa constituída por Almeida Santos e Melo Antunes, Mário Soares negoceia e assina o acordo de cessar-fogo com a FRELIMO e fixa em 25 de junho de 1975 a data da proclamação da independência da República Popular de Moçambique.
Mário Soares desloca-se a Nova Iorque, onde pronuncia discurso na 29.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, subordinado ao tema "O novo Portugal e as Nações Unidas". As agências de informação internacionais sublinham, ao acabar de proferir o seu discurso, que teve um verdadeiro "acolhimento de herói". Durante a sua estada nos EUA, avista-se com Henry Kissinger e Robert McNamara.
É editada a versão portuguesa de Portugal Amordaçado.
Mário Soares toma posse como Ministro dos Negócios Estrangeiros do III Governo Provisório.
I Congresso do Partido Socialista na legalidade. Mário Soares, enquanto Secretário-geral do partido, apresenta o relatório “Socialismo, sim, ditadura, não!”, que foi aprovado por 850 votos a favor e 3 contra. É reeleito Secretário-geral do PS.
Comício do Partido Socialista, no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, contra a unicidade sindical.
Mário Soares toma posse como Ministro sem pasta do IV Governo Provisório.
Registam-se uma série de incidentes nas comemorações do Dia do Trabalhador, em Lisboa. Mário Soares é impedido de entrar no Estádio 1º de Maio.
Início da crise no jornal República entre alguns trabalhadores e o diretor Raul Rêgo e a restante direção. O PS reage violentamente. Mário Soares, acompanhado por outros dirigentes e simpatizantes socialistas, manifesta-se junto à sede do jornal, acusando o PCP de estar por trás dos acontecimentos.
Mário Soares e todos os ministros socialistas abandonam o IV Governo Provisório, na sequência do “Caso República”.
Num grande comício promovido pelo PS na Fonte Luminosa, em Lisboa, Mário Soares pede a demissão do Primeiro-ministro, Vasco Gonçalves.
Mário Soares participa na reunião da Internacional Socialista, em Estocolmo, em que é criado o Comité de Amizade e Solidariedade com a Democracia e o Socialismo em Portugal.
Participa num debate com o líder do PCP, Álvaro Cunhal, na RTP, onde fica patente o antagonismo das suas posições sobre a situação política e visões para o país.
Tem início, no Porto, a Cimeira Socialista de solidariedade para com o PS, "A Europa Connosco", que contou com a presença de delegações e líderes políticos de todos os países da Europa Ocidental.
Mário Soares toma posse como Primeiro-Ministro do I Governo Constitucional.
É eleito vice-presidente da Internacional Socialista, em Genebra. Será sucessivamente reeleito e desempenhará o cargo até 1986.
Recebe o mais alto galardão atribuído pela Liga Internacional dos Direitos do Homem.
Em Estrasburgo, Mário Soares discursa perante a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa para afirmar que o caminho de “regresso à Europa” estava definido pelo governo português e era um “marco fundamental”.
É rejeitada a moção de confiança ao governo que Mário Soares apresenta na Assembleia da República. O I Governo Constitucional é derrubado.
Mário Soares é nomeado Primeiro-ministro, após um acordo de incidência governamental entre o PS e o CDS.
Toma posse o II Governo Constitucional, chefiado por Mário Soares.
O Presidente da República, Ramalho Eanes, exonera Mário Soares do cargo de Primeiro-Ministro. O governo cai.
Mário Soares retoma as funções de Secretário-Geral do PS.
É reeleito Secretário-Geral do PS, no IV Congresso do partido. No mesmo dia, François Mitterrand vence as eleições presidenciais franceses. Soares desloca-se a Paris para felicitar o novo presidente francês.
Mário Soares e Carlos Alberto Mota Pinto, líder do PSD, assinam um acordo político, parlamentar e de governo, entre PS e PSD.
Toma posse como Primeiro-ministro do IX Governo Constitucional.
Cerimónia da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal à CEE, no Mosteiro dos Jerónimos, que entrará em vigor no dia 1 de janeiro de 1986. Discursam Mário Soares, Bettino Craxi, Giulio Andreotti e Jacques Delors.Afirma Mário Soares: “Para Portugal, a adesão à CEE representa uma opção fundamental por um futuro de progresso e de modernidade. Mas não se pense que seja uma opção de facilidade. Exige muito dos Portugueses, embora lhes abra simultaneamente largas perspectivas de desenvolvimento”.
Mário Soares é recebido pelo Presidente da República e dirige uma comunicação ao País através da RTP, anunciando a sua demissão.
Na Convenção Nacional do PS, realizada em Lisboa, é aprovada por unanimidade e aclamação a decisão de Mário Soares se candidatar à Presidência da República.
Mário Soares é agredido na Marinha Grande, durante a campanha eleitoral.
Realiza-se a primeira volta das eleições presidenciais. Freitas do Amaral obtém 46,3% dos votos, Mário Soares 25,4%, Salgado Zenha 20,9% e Lurdes Pintassilgo 7,4%. Os dois candidatos mais votados passam à segunda volta.
Realiza-se a segunda volta das eleições presidenciais: Mário Soares, com 51,8% dos votos, derrota Freitas do Amaral (48,8%), tornando-se o primeiro civil a ocupar a Presidência da República desde a queda da I República, em 1926.
Mário Soares toma posse como Presidente da República perante a Assembleia da República, reunida em sessão solene. Na ocasião profere um discurso intitulado "Unir os Portugueses, Servir Portugal”.
Primeira "Presidência Aberta" de Mário Soares, na cidade de Guimarães. Entre os dias 16 e 25 passa ainda por Braga, Porto e Viana do Castelo.
Recebe o Prémio Robert Schuman.
Mário Soares é reeleito Presidente da República, com 70,4% dos votos. Os outros candidatos obtêm as seguintes votações: Basílio Horta 14,2%, Carlos Carvalhas 12,9% e Carlos Marques 2,6%.
Desloca-se a Paris para a cerimónia de entrega do Prémio Houphouet Boigny para a Paz, na UNESCO, a Yitzhac Rabin, Shimon Peres e Yasser Arafat.
É criada, em Tóquio, a Comissão Mundial Independente para os Oceanos, presidida por Mário Soares.
É inaugurada a Fundação Mário Soares, em Lisboa, presidida por Mário Soares.
É eleito presidente da Fundação Portugal-África.
Mário Soares é eleito, em Roma, Presidente do Movimento Europeu. Na ocasião afirma: “A tarefa mais importante será pressionar para que se alargue e se espalhe a ideia da Europa numa lógica federalista. Uma Europa dos jovens, das mulheres e dos cidadãos com direitos e deveres”.
Mário Soares é nomeado Presidente do Comité dos Sábios para a Reestruturação do Conselho da Europa. Apresenta o relatório final em novembro de 1998.
Por iniciativa do Grupo de Lisboa, é nomeado Presidente do Comité Promotor de Um Contrato Mundial da Água.
É nomeado Presidente da Comissão Nacional das Comemorações do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
É publicado, em inglês, o relatório da Comissão Mundial Independente para os Oceanos presidida por Mário Soares, intitulado “The Ocean our future”.
Mário Soares é cabeça de lista do Partido Socialista às eleições europeias, é eleito deputado ao Parlamento Europeu, onde esteve até 2004.
Candidata-se à Presidência do Parlamento Europeu, mas perde para a eurodeputada francesa, Nicole Fontaine.
É o primeiro subscritor do manifesto contra a intervenção militar no Iraque, intitulado “Pela Paz, Contra a Guerra”.
Anuncia a terceira candidatura à Presidência da República. É apoiado pelo Partido Socialista.
Realizam-se as eleições presidenciais e Mário Soares fica em terceiro lugar, com apenas 14,3% dos votos.
Publica o ensaio autobiográfico, político e ideológico, Um Político Assume-se.
Morre a sua mulher, Maria de Jesus Barroso.
Mário Soares morre, em Lisboa. O seu funeral, o primeiro com honras de Estado da história da democracia portuguesa, realiza-se três dias depois, no Mosteiro dos Jerónimos.
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