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Mário Soares

Cronologia

A vida de Mário Soares, em momentos

1920

1924-12-07

Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasce em Lisboa. Filho de Elisa Nobre Baptista e João Lopes Soares, republicano, político, oposicionista à ditadura do Estado Novo, reconhecido pedagogo e fundador do Colégio Moderno, em Lisboa.

1940

1942

É detido pela primeira vez pela polícia, que interrompe uma sessão de música gregoriana comentada por Fernando Lopes Graça, no Grémio Alentejano, em Lisboa.

1942-1943

Inicia a sua atividade como militante antifascista, distribuindo propaganda comunista e do Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF) e fazendo, durante as férias grandes, já em 1943, palestras improvisadas de cultura política a pequenos grupos selecionados na região das Caldas da Rainha.

1942-09-16

Ingressa na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no curso de Ciências Histórico-Filosóficas.

1944

Publica os seus primeiros artigos no jornal República, numa coluna intitulada “Cultura para Todos”.

1944-1945

Adere ao Partido Comunista Português.

1946-04-27

Mário Soares preside ao congresso realizado no Centro Republicano José Estevão onde é decidido transformar o Movimento Académico de Unidade Democrática (MAUD) em MUD Juvenil. É eleita uma Comissão Central, a que preside, sendo o primeiro representante do MUD Juvenil na comissão distrital do MUD de Lisboa.

1946-06-06

Integra, como representante do MUD Juvenil, a Comissão Central do MUD.

1946-08

É preso, desta vez já pela polícia política (PIDE), tal como todos os signatários dos documentos em que o MUD protesta contra o pedido de admissão de Portugal nas Nações Unidas. A prisão dura pouco tempo porque todos saíram afiançados graças à generosidade de Amadeu Gaudêncio, grande amigo de João Lopes Soares.

1946-11-30

Participa numa sessão promovida pelo MUD em que apresenta a comunicação “A Juventude não está com o Estado Novo”.

1947-03-31

Assina, enquanto membro da Comissão Central do MUD, um “Manifesto à Juventude”.

1948-01-31

Prisão de todos os membros da Comissão Central do MUD, na Cadeia do Aljube. Mário Soares é encarcerado na mesma cela onde se encontra o seu pai, ainda preso na sequência da revolta anti-salazarista de 10 de abril de 1947.

1948-10-00

Mário Soares é designado secretário-geral dos serviços da candidatura do general Norton de Matos à Presidência da República.

1949-02-15

É novamente preso, quando se dirige ao Tribunal da Boa-Hora, onde terá lugar o julgamento da Comissão Central do MUD Juvenil.

1949-02-22

Mário Soares e Maria Barroso casam, por procuração, na prisão do Aljube, onde Soares se encontrava preso.

1950

1950-10-00

Publica o seu primeiro livro: As Ideias Político-Sociais de Teófilo Braga.

1951

Conclui a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

1952

Inicia o curso de Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

1952

Começa a trabalhar como administrador do Colégio Moderno e, depois, como professor.

1953

Funda, com várias figuras da oposição, como Manuel Mendes, Piteira Santos, Ramos da Costa e Gustavo Soromenho, a Resistência Republicana Socialista.

1956

Na qualidade de representante da Resistência Republicana, Mário Soares integra o Directório Democrato-Social.

1957

Conclui o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

1958-03-18

Apoia e empenha-se na candidatura do general Humberto Delgado à Presidência da República.

1960

1961-01-28

É um dos principais subscritores do Programa para a Democratização da República entregue na Presidência da República.

1961-05-00

São detidos os subscritores do Programa para a Democratização da República. Mário Soares cumpre seis meses de prisão entre as cadeias do Aljube e Caxias.

1964-04-00

Mário Soares é escolhido para Secretário-geral da Acção Socialista Portuguesa (ASP), que funda em Genebra, com Francisco Ramos da Costa e Manuel Tito de Morais. Na mesma reunião é aprovada a “Declaração de Princípios” da nova Organização.

1965-04-28

Após o assassinato de Humberto Delgado, Mário Soares e Abranches Ferrão são constituídos advogados da mulher e dos filhos do general.

1965-10-14

Mário Soares lê, em nome de todos os candidatos oposicionistas às eleições para a Assembleia Nacional, o “Manifesto ao País”.

1967-12-13

Na sequência do escândalo "Ballets Rose", Soares é preso no seu escritório da Rua do Ouro, acusado de ter prestado “informações falsas e difamatórias à imprensa internacional, suscetíveis de prejudicar o bom nome de Portugal”. A prisão desencadeia uma onda de protestos internacionais. Meses mais tarde, é libertado da prisão de Caxias, sem instauração de qualquer processo.

1968-03-19

É novamente preso, sendo-lhe anunciada a sua deportação, por tempo indeterminado, para S. Tomé.

1968-09-00

Começa a escrever o seu depoimento sobre o fascismo, o livro Portugal Amordaçado.

1968-11-09

Já depois de Salazar ser substituído por Marcello Caetano como Presidente do Conselho, Mário Soares regressa a Portugal, chegando a Lisboa no dia 12.

1969-04-15

Escreve um “Breve comentário a uma ‘Conversa em Família’ de Marcello Caetano”, que, apesar de importantes cortes da censura, é publicado no Diário de Lisboa.

1969-05-00

Publica a obra Escritos Políticos, compilação de alguns escritos políticos selecionados, todos posteriores a 1965, onde são feitas críticas à situação política do país e se apontam caminhos para a democratização do Regime.

1969-05-00

É um dos subscritores do manifesto “Ao País”.

1969-05-00

Apresenta uma comunicação ao II Congresso de Aveiro, subordinada ao tema "A Constituição de 1933 e a evolução democrática do País".

1969-09-00

A Acção Socialista Portuguesa e vários independentes decidem constituir, em Lisboa, Porto e Braga, a Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD). Mário Soares concorre como cabeça-de-lista da CEUD por Lisboa. 

1970

1970-04-01

Após uma viagem de informação e esclarecimento sobre a situação política portuguesa, que o levou ao Brasil, à Venezuela, a Porto Rico, ao México e aos Estados Unidos da América, Mário Soares profere uma importante conferência de imprensa no Overseas Press Club, em Nova Iorque, organizada pela revista Ibérica, com o patrocínio da Liga Internacional dos Direitos do Homem, em que denuncia a política colonial do governo e as prisões ilegais de Salgado Zenha e Jaime Gama.

1970-04-20

A convite do presidente da Comissão dos Países Europeus não Membros do Conselho da Europa, desloca-se a Estrasburgo para participar no debate sobre as "Violações dos direitos humanos em Portugal", que decorre durante a 22.ª sessão ordinária do Conselho da Europa.

1970-04-30

A DGS anuncia a abertura de um processo contra Mário Soares, acusando-o de desenvolver, no estrangeiro, atividades que se traduzem numa "tentativa de separação de parcelas do território português da mae-pátria" e na "divulgação de falsas notícias susceptíveis de pôr em causa o bom nome de Portugal no estrangeiro". Começam a surgir, pintadas em paredes e muros de algumas estradas do País, as inscrições: "Soares turra! Matem-no!", "Soares judeu! Matem-no" e "Soares ao pelotão!".

1970-07-00

Mário Soares é forçado ao exílio na sequência de um processo em que é acusado de "traição à Pátria". Passa alguns meses como exilado em casa de um amigo, o cientista e também oposicionista Mário Ruivo, na aldeia italiana de Piediluco embora tendo fixado residência em Paris.

1971

É contratado como "Chargé de Cours" (Professor convidado), em Vincennes (Paris VIII) e na Sorbonne.

1972

É convidado a lecionar como Professor-convidado na Universidade da Alta Bretanha (Rennes).

1972-04-00

Publica, em Paris, Le Portugal Bailloné - Témoignage, pela editora Calmann-Levy. O governo português proíbe a importação ou edição do livro.

1972-06-26

A Acção Socialista Portuguesa é admitida como membro de pleno direito na Internacional Socialista, durante o XII Congresso da organização, reunido em Viena. No Congresso, Mário Soares fez uma importante intervenção no debate sobre o tema "Política socialista para a Europa".

1973-04-19

É fundado o Partido Socialista (PS), em Bad Münstereifel, nos arredores de Bona (República Federal da Alemanha), resultante da reunião de um grupo de socialistas que decidem transformar a ASP em partido político. Mário Soares é eleito Secretário-geral do PS.

1973-05-00

Realiza-se o primeiro Congresso do Partido Socialista. Mário Soares apresenta um relatório de análise da situação política e de perspetivas de atuação.

1974-03-08

Publica um artigo no jornal Le Monde onde refere que "qualquer coisa mexe, finalmente, em Portugal!".

1974-04-25

De Bona, onde Mário Soares se encontrava a convite de Willy Brandt, parte para Paris após ter sido informado pelos serviços do Partido Social Democrata (SPD) de que em Portugal eclodiu um movimento militar revolucionário.

1974-04-27

Acompanhado por Maria Barroso, Tito de Morais, Ramos da Costa e outros dirigentes socialistas, bem como do seu amigo e companheiro de exílio Fernando Oneto, Mário Soares parte para Lisboa no Sud Express, no “comboio da liberdade”.

1974-04-28

Mário Soares regressa a Portugal, sendo o primeiro exilado político dirigente da Oposição Democrática a regressar. Em Santa Apolónia saúda a enorme multidão que o aclama e profere um breve discurso da varanda principal da estação. Depois de uma improvisada conferência de imprensa na sala de espera, apinhada de jornalistas, Raúl Rêgo pede-lhe que o acompanhe ao edifício do Estado-Maior-General das Forças Armadas na Cova da Moura onde o general Spínola o aguarda. O general pede-lhe que use a sua influência internacional no sentido do reconhecimento do novo poder político português.

1974-05-01

Discursa no Estádio 1º de Maio perante a enorme multidão que ali se concentra.

1974-05-02

Desloca-se num avião da TAP, para o efeito expressamente fretado pela Junta de Salvação Nacional, sendo o primeiro mensageiro do dia 25 de Abril na Europa, percorrendo as capitais de países membros da CEE. Em Londres é recebido por Harold Wilson e James Callaghan, em Bona por Willy Brandt, em Roma por Pietro Nenni e no Vaticano pelo Cardeal Agostino Casaroli. Em Helsínquia encontra-se com os quatro líderes da social-democracia escandinava - Olaf Palme (Suécia), Kalevi Sorsa (Finlândia), Tygrevie Brateli (Noruega) e Anker Jorgensen (Dinamarca) - para explicar aos Chefes de Estado e de Governo europeus a importância das modificações ocorridas em Portugal.Em Bruxelas, tem um primeiro encontro secreto com o presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

1974-05-16

É nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros do I Governo Provisório.Afirma que Portugal reconhece como interlocutores os movimentos independentistas: PAIGC (Guiné), MPLA, UNITA e FNLA (Angola) e FRELIMO (Moçambique).

1974-07-17

Mário Soares é nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros do II Governo Provisório.

1974-08-26

Chefia a delegação portuguesa que negoceia e assina, em Argel, com uma delegação do PAIGC chefiada por Pedro Pires, o acordo que fixa a data de 10 de setembro seguinte para o reconhecimento definitivo da independência da República da Guiné-Bissau.

1974-09-05/06

Em Lusaka, chefiando uma delegação portuguesa constituída por Almeida Santos e Melo Antunes, Mário Soares negoceia e assina o acordo de cessar-fogo com a FRELIMO e fixa em 25 de junho de 1975 a data da proclamação da independência da República Popular de Moçambique.

1974-09-23

Mário Soares desloca-se a Nova Iorque, onde pronuncia discurso na 29.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, subordinado ao tema "O novo Portugal e as Nações Unidas". As agências de informação internacionais sublinham, ao acabar de proferir o seu discurso, que teve um verdadeiro "acolhimento de herói". Durante a sua estada nos EUA, avista-se com Henry Kissinger e Robert McNamara.

1974-10-00

É editada a versão portuguesa de Portugal Amordaçado.

1974-10-01

Mário Soares toma posse como Ministro dos Negócios Estrangeiros do III Governo Provisório.

1974-12-15

I Congresso do Partido Socialista na legalidade. Mário Soares, enquanto Secretário-geral do partido, apresenta o relatório “Socialismo, sim, ditadura, não!”, que foi aprovado por 850 votos a favor e 3 contra. É reeleito Secretário-geral do PS.

1975-01-16

Comício do Partido Socialista, no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, contra a unicidade sindical.

1975-03-26

Mário Soares toma posse como Ministro sem pasta do IV Governo Provisório.

1975-05-01

Registam-se uma série de incidentes nas comemorações do Dia do Trabalhador, em Lisboa. Mário Soares é impedido de entrar no Estádio 1º de Maio.

1975-05-19

Início da crise no jornal República entre alguns trabalhadores e o diretor Raul Rêgo e a restante direção. O PS reage violentamente. Mário Soares, acompanhado por outros dirigentes e simpatizantes socialistas, manifesta-se junto à sede do jornal, acusando o PCP de estar por trás dos acontecimentos.

1975-07-10

Mário Soares e todos os ministros socialistas abandonam o IV Governo Provisório, na sequência do “Caso República”.

1975-07-19

Num grande comício promovido pelo PS na Fonte Luminosa, em Lisboa, Mário Soares pede a demissão do Primeiro-ministro, Vasco Gonçalves.

1975-08-02

Mário Soares participa na reunião da Internacional Socialista, em Estocolmo, em que é criado o Comité de Amizade e Solidariedade com a Democracia e o Socialismo em Portugal.

1975-11-06

Participa num debate com o líder do PCP, Álvaro Cunhal, na RTP, onde fica patente o antagonismo das suas posições sobre a situação política e visões para o país.

1976-03-13

Tem início, no Porto, a Cimeira Socialista de solidariedade para com o PS, "A Europa Connosco", que contou com a presença de delegações e líderes políticos de todos os países da Europa Ocidental.

1976-07-23

Mário Soares toma posse como Primeiro-Ministro do I Governo Constitucional.

1976-11-26

É eleito vice-presidente da Internacional Socialista, em Genebra. Será sucessivamente reeleito e desempenhará o cargo até 1986.

1977-04-20

Recebe o mais alto galardão atribuído pela Liga Internacional dos Direitos do Homem.

1977-04-28

Em Estrasburgo, Mário Soares discursa perante a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa para afirmar que o caminho de “regresso à Europa” estava definido pelo governo português e era um “marco fundamental”.

1977-12-07

É rejeitada a moção de confiança ao governo que Mário Soares apresenta na Assembleia da República. O I Governo Constitucional é derrubado.

1978-01-19

Mário Soares é nomeado Primeiro-ministro, após um acordo de incidência governamental entre o PS e o CDS.

1978-01-30

Toma posse o II Governo Constitucional, chefiado por Mário Soares.

1978-07-27

O Presidente da República, Ramalho Eanes, exonera Mário Soares do cargo de Primeiro-Ministro. O governo cai.

1980

1980-12-10

Mário Soares retoma as funções de Secretário-Geral do PS.

1981-05-10

É reeleito Secretário-Geral do PS, no IV Congresso do partido. No mesmo dia, François Mitterrand vence as eleições presidenciais franceses. Soares desloca-se a Paris para felicitar o novo presidente francês.

1983-06-04

Mário Soares e Carlos Alberto Mota Pinto, líder do PSD, assinam um acordo político, parlamentar e de governo, entre PS e PSD.

1983-06-09

Toma posse como Primeiro-ministro do IX Governo Constitucional.

1985-06-12

Cerimónia da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal à CEE, no Mosteiro dos Jerónimos, que entrará em vigor no dia 1 de janeiro de 1986. Discursam Mário Soares, Bettino Craxi, Giulio Andreotti e Jacques Delors.Afirma Mário Soares: “Para Portugal, a adesão à CEE representa uma opção fundamental por um futuro de progresso e de modernidade. Mas não se pense que seja uma opção de facilidade. Exige muito dos Portugueses, embora lhes abra simultaneamente largas perspectivas de desenvolvimento”.

1985-06-13

Mário Soares é recebido pelo Presidente da República e dirige uma comunicação ao País através da RTP, anunciando a sua demissão.

1985-07-27

Na Convenção Nacional do PS, realizada em Lisboa, é aprovada por unanimidade e aclamação a decisão de Mário Soares se candidatar à Presidência da República.

1986-01-14

Mário Soares é agredido na Marinha Grande, durante a campanha eleitoral.

1986-01-26

Realiza-se a primeira volta das eleições presidenciais. Freitas do Amaral obtém 46,3% dos votos, Mário Soares 25,4%, Salgado Zenha 20,9% e Lurdes Pintassilgo 7,4%. Os dois candidatos mais votados passam à segunda volta.

1986-02-16

Realiza-se a segunda volta das eleições presidenciais: Mário Soares, com 51,8% dos votos, derrota Freitas do Amaral (48,8%), tornando-se o primeiro civil a ocupar a Presidência da República desde a queda da I República, em 1926.

1986-03-09

Mário Soares toma posse como Presidente da República perante a Assembleia da República, reunida em sessão solene. Na ocasião profere um discurso intitulado "Unir os Portugueses, Servir Portugal”.

1986-09-25

Primeira "Presidência Aberta" de Mário Soares, na cidade de Guimarães. Entre os dias 16 e 25 passa ainda por Braga, Porto e Viana do Castelo.

1987-06-15

1990

1991-01-13

Mário Soares é reeleito Presidente da República, com 70,4% dos votos. Os outros candidatos obtêm as seguintes votações: Basílio Horta 14,2%, Carlos Carvalhas 12,9% e Carlos Marques 2,6%.

1994-07-06

Desloca-se a Paris para a cerimónia de entrega do Prémio Houphouet Boigny para a Paz, na UNESCO, a Yitzhac Rabin, Shimon Peres e Yasser Arafat.

1995-12-16

É criada, em Tóquio, a Comissão Mundial Independente para os Oceanos, presidida por Mário Soares.

1996-06-04

É inaugurada a Fundação Mário Soares, em Lisboa, presidida por Mário Soares.

1997

É eleito presidente da Fundação Portugal-África.

1997-03-21

Mário Soares é eleito, em Roma, Presidente do Movimento Europeu. Na ocasião afirma: “A tarefa mais importante será pressionar para que se alargue e se espalhe a ideia da Europa numa lógica federalista. Uma Europa dos jovens, das mulheres e dos cidadãos com direitos e deveres”.

1997-11-01

Mário Soares é nomeado Presidente do Comité dos Sábios para a Reestruturação do Conselho da Europa. Apresenta o relatório final em novembro de 1998.

1998-01-01

Por iniciativa do Grupo de Lisboa, é nomeado Presidente do Comité Promotor de Um Contrato Mundial da Água.

1998-04-00

É nomeado Presidente da Comissão Nacional das Comemorações do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

1998-06-01

É publicado, em inglês, o relatório da Comissão Mundial Independente para os Oceanos presidida por Mário Soares, intitulado “The Ocean our future”.

1999-06-13

Mário Soares é cabeça de lista do Partido Socialista às eleições europeias, é eleito deputado ao Parlamento Europeu, onde esteve até 2004.

1999-07-20

Candidata-se à Presidência do Parlamento Europeu, mas perde para a eurodeputada francesa, Nicole Fontaine.

2000

2003-01-10

É o primeiro subscritor do manifesto contra a intervenção militar no Iraque, intitulado “Pela Paz, Contra a Guerra”.

2005-08-31

Anuncia a terceira candidatura à Presidência da República. É apoiado pelo Partido Socialista.

2006-01-22

Realizam-se as eleições presidenciais e Mário Soares fica em terceiro lugar, com apenas 14,3% dos votos.

2010

2011-11-00

Publica o ensaio autobiográfico, político e ideológico, Um Político Assume-se.

2015-07-07

Morre a sua mulher, Maria de Jesus Barroso.

2017-01-07

Mário Soares morre, em Lisboa. O seu funeral, o primeiro com honras de Estado da história da democracia portuguesa, realiza-se três dias depois, no Mosteiro dos Jerónimos.

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