Cronologia



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    Domingo, 29 de Julho de 1900
    Anarquista assassina o rei Humberto I de Itália



    Humberto I, segundo rei de Itália, é assassinado em Monza pelo anarquista Gaetano Bresci, em consequência da violenta repressão ordenada pelo rei em Milão dois anos antes contra o movimento operário. Sucede-lhe seu filhoVictor Emmanuel III.

    Ano: 1900     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 1901
    Assassinado ministro da Educação russo



    Bogolepov, ministro da Educação russo, é assassinado na sequência da repressão da agitação estudantil.

    Ano: 1901     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 61 de Abril de 1903
    Pogrom de Kishnev



    Na cidade russa de Kishinev, durante a semana da Páscoa, é desencadeado um "progrom" contra os habitantes judeus, causando dezenas de mortos e centenas de feridos, com a desculpa de que os judeus seriam os culpados da morte de uma jovem cristã na véspera.

    Ano: 1903     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 19 de Junho de 1904
    A polícia reprime um comício republicano em Lisboa



    Afonso Costa é preso pela polícia no Rossio quando se insurge contra a violência policial após o comício organizado nos Anjos pelo Partido Republicano. Bernardino Machado, que o acompanhava com outros dirigentes republicanos, não chegaria a ser conduzido à esquadra pois era portador do cartão de "Ministro de Estado Honorário". A situação política estava particularmente tensa e as Cortes seriam, mais uma vez, dissolvidas no dia seguinte.

    Ano: 1904     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 16 de Agosto de 1907
    Explosão da rua do Carrião



    Numa casa da Rua do Carrião, à Estrela, em Lisboa, o médico Gonçalves Lopes e o comerciante Belmonte de Lemos são vítimas mortais da explosão de bombas que estavam a manipular. Escapa com vida o estudante Aquilino Ribeiro que morava também nessa casa, sendo preso e conduzido à esquadra do Caminho Novo, de onde mais tarde se evadirá. Tratava-se, muito provavelmente, de um grupo ligado à Carbonária, dirigida por Luz de Almeida. Aliás, já na noite de 6 de Agosto, na Rua de Santo António, à Estrela, uma outra explosão, ferira três dos bombistas.

    Ano: 1907     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 28 de Janeiro de 1908
    Testamento de Manuel Buiça



    Manuel Buiça faz testamento ("apontamentos indispensáveis se eu morrer"): "Meus filhos ficam pobríssimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e a compaixão pelos que sofrem. Peço que os eduquem nos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade que eu comungo e por causa dos quais ficarão, porventura em breve, orfãos." Servem de testemunhas Aquilino Ribeiro, publicista, e Albano José Correia, empregado de comércio. O Professor tinha dois filhos, Elvira, nascida em 1900 e Manuel, nascido em 1907 e registado no mesmo ano.

    Ano: 1908     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 1 de Fevereiro de 1908
    Regicídio



    D. Carlos, D. Amélia e D. Luís Filipe tomaram o comboio em Vila Viçosa às 11 horas, em direcção ao Barreiro, sofrendo a viagem um pequeno atraso devido a descarrilamento em Casa Branca. O vapor D. Luís transportou a família real até Lisboa, atracando às cinco da tarde. A esperá-los, estava o infante D. Manuel, João Franco e elementos do governo e da corte. A família real entrou num landau (carruagem aberta). Atrás, seguiam os condes de Figueiró e o marquês de Alvito. João Franco vinha num coupé, em quarto lugar. A carruagem real, que tomaria a direcção da Rua do Arsenal, estava sensivelmente a meio do Terreiro do Paço. Nesse momento, um homem (Alfredo Costa) saltou para o estribo e disparou dois tiros de revólver nas costas do rei, ferindo também o príncipe D. Manuel e o trintanário Costa. O príncipe herdeiro levantou-se da carruagem, empunhando a sua arma, mas foi rapidamente abatido por um segundo homem (Manuel Buiça) que lhe desfechou um tiro de carabina. Segue-se a confusão, enquanto a rainha tenta afastar Costa, batendo-lhe com um ramo de flores e a polícia dispara. Ambos os regicidas cairam ali mortos. Eram cinco e meia da tarde. A carruagem seguiu, a toda a velocidade, para o Arsenal da Marinha, onde o rei já entrou morto e o príncipe herdeiro agonizante, falecendo pouco depois. O Infante D. Manuel também estava ferido num braço, sem gravidade. "D. Manuel, no relato que deixou sobre este acontecimento, lembra-se de ouvir um primeiro tiro, à laia de sinal, e de ver o "homem de barba preta" a preparar-se. Quando passavam à frente do Ministério das Finanças, Buiça, vindo pela retaguarda, afastando as abas do capote, agarrou na Winchester, a sua carabina, apontou e descarregou o primeiro tiro. Acertou no pescoço de D. Carlos. Apontou e descarregou: o segundo tiro atinge de novo o rei, agora no ombro. D. Carlos tinha morrido ao primeiro tiro. D. Manuel diria mais tarde: "(…) começou uma perfeita fuzilada, como n’uma batida às feras!" Enquanto isto, vindo das arcadas, Costa, armado com uma Browning, avança para a carruagem real. Pé no estribo, olha o rei nos olhos e dispara. D. Luís levanta-se, de revólver em punho, mas antes de poder disparar, Costa atinge-o no peito. De longe o homem da longas barbas, Buiça, tem tempo ainda para mais um tiro, igualmente certeiro. O príncipe fora alvejado na cabeça. A rainha, de pé, agita um ramo de flores, desesperada, gritando "infames, infames!" O revólver do príncipe foi mais tarde encontrado no chão da carruagem apenas com dois cartuchos: ainda teria tido tempo para disparar sobre Costa." Ainda hoje se desconhece a lista completa dos implicados no regicídio, suscitando também alguns autores dúvidas sobre se o verdadeiro objectivo não seria João Franco. Além de Buiça e Costa, são referidos, por A. H. de Oliveira Marques, como participantes o empregado de comércio Domingos Ribeiro, o serralheiro José Maria Nunes e o ex-guarda-fiscal Adelino Marques – todos eles ligados à Carbonária, tendo, pelo menos alguns, sido também iniciados na loja maçónica "Montanha". Outros estariam talvez também implicados nas múltiplas acções revolucionárias em curso nessa época. As diversas conjecturas baseiam-se, essencialmente, nas palavras escritas por José Nunes no opúsculo "A bomba explosiva", publicado em 1912, em que afirma que teria tido lugar em Paris, em finais de 1907, uma reunião no restaurante Brébant, no Boulevard Poissonière, com a presença de D. Manuel II, Magalhães Lima, Ângelo da Fonseca e José da Costa Amorim, em que teria sido decidido atentar contra a vida do ditador João Franco e, se possível, contra a vida do rei. Também aparece referida uma carta que a mulher do juiz Almeida Azevedo teria escrito, a 6 de Abril de 1911, a D. Amélia, informando-a sobre o regicídio, em que a versão – diferente – situa numa reunião da Loja maçónica Montanha a deliberação do regicídio, estando presentes o advogado Alberto Costa (Pad Zé), Alfredo Costa, o solicitador Adriano Mendes de Vasconcelos, o farmacêutico Cader, o merceeiro José Simões, Manuel Lourenço Godinho e um caixeiro de uma casa bancária da Rua da Prata, tendo estes e outros organizado um grupo para o Terreiro do Paço e outro para o Corpo Santo. O certo é que não foi encontrado até hoje o processo judicial organizado após o regicídio. Muitas notícias da época revelam a frieza com que foi acolhida a morte do rei, abandonado pelos seus, ninguém parecendo especialmente comovido. "Os fidalgos, os pares do reino, os conselheiros, estavam todos enfiados em casa, a tremer de medo." O próprio funeral de Estado, cheio de pompa, decorreu friamente. Do outro lado "o clamor vitorioso de vindicta, que se ergueu do coração do Povo" (HRRP). Com a morte do rei e do príncipe herdeiro, subiu ao trono o infante D. Manuel.

    Ano: 1908     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 18 de Outubro de 1909
    Explosão de uma bomba



    Explosão de uma bomba junto à igreja de S. Luís dos Franceses.

    Ano: 1909     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 24 de Outubro de 1909
    Tentativa bombista



    O sacristão da igreja do Corpo Santo surpreendeu um indivíduo a acender o rastilho de uma bomba, escondida no confessionário. O indivíduo conseguiu fugir.

    Ano: 1909     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 10 de Outubro de 1910
    Assalto popular aos jornais "Liberal" e "Portugal"



    Populares assaltam e destroem os jornais lisboetas "Liberal" (ex-progressista) e "Portugal" (católico ultramontano).

    Ano: 1910     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 3 de Outubro de 1910
    Assassinato de Miguel Bombarda



    «O Dr. Miguel Bombarda foi alvejado a tiros de revólver por um louco que hoje o procurou em Rilhafoles, tendo recolhido ao Hospital de S. José em estado grave. O povo de Lisboa está convencido de que o assassínio foi obra dos clericais» - assim foi anunciado na sucursal de O Século no Rossio o homicídio do famoso médico alienista, director de Rilhafoles, dirigente e deputado republicano e um dos principais impulsionadores da Junta Liberal que encabeçara as campanhas anti-clericais que, especialmente desde 1909, marcavam a vida política e social. Foi assassinado por um oficial do exército, antigo aluno dos colégios da Companhia de Jesus. Transportado para o Hospital de S. José, foi operado, "depois de ter mandado queimar à vista uma carta que trazia na carteira" e falado com Brito Camacho, mas não resistiu à operação, entrou em coma e faleceu cerca das 6 da tarde. Miguel Bombarda, membro da Comissão de Resistência da Maçonaria, era um dos principais dirigentes da revolução republicana em marcha, com o especial encargo de proceder à distribuição de armas por grupos civis, estando prevista a sua participação no assalto ao quartel de Artilharia 1 em Campolide. A morte de Miguel Bombarda provocou especial indignação junto do povo de Lisboa, para quem se tratava de um "atentado reaccionário", registando-se alguns incidentes na Baixa, em que populares, a que se juntaram marinheiros e soldados, perseguiram e tentaram agredir alguns padres. O Presidente do Ministério, Teixeira de Sousa, foi ao Hospital de S. José apresentar condolências. Ao deparar-se com a ausência de quase todos os amigos e correlegionários de Miguel Bombarda, suspeitou de que alguma coisa se preparava e logo insistiu com o Quartel-General para que fosse ordenada rigorosa prevenção a todas as unidades militares. No Palácio de Belém, onde o Presidente eleito do Brasil, Hermes da Fonseca oferecia um jantar ao rei, Teixeira de Sousa terá avisado D. Manuel de que "a revolução vai rebentar esta noite"… Enquanto o chefe do protocolo, Batalha de Freitas, suprimia pratos no jantar "para aquilo acabar mais depressa". Por fim, D. Manuel regressa às Necessidades, escoltado pelo regimento de Lanceiros 2.

    Ano: 1910     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 7 de Outubro de 1910
    Restabelecida a circulação ferroviária em todo o País



    Restabelece-se em todo o País a circulação ferroviária, que fora seriamente afectada em numerosas linhas por cortes de via e derrube de postos telegráficos.

    Ano: 1910     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 4 de Outubro de 1910
    Ordem para o bombardeamento do Palácio das Necessidade



    Os revoltosos que se haviam apoderado do quartel dos marinheiros, em Alcântara, enviam uma ordem manuscrita assinada por António Ladislau Parreira, José Carlos da Maia e José Mendes Cabeçadas para o cruzador "Adamastor", já sob o comando do tenente Cabeçadas: "Tome posição conveniente e bombardeie imediatamente Palácio Necessidades. Nós ficamos aguardando chegada das tropas revolucionárias que estão a Este e mantemos reducto quartel. Cuidado com pontarias".

    Ano: 1910     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 4 de Outubro de 1910
    Hospital de sangue na Rotunda



    Junto à Rotunda, é instalado um hospital de sangue na cocheira do palácio do conde de Sabroza, cujo proprietário "cedeu o primeiro andar e pôs às ordens do improvisado hospital os seus criados" dirigido pelo médico Macedo de Bragança e pelo enfermeiro Mendes Gomes, prestando "óptimos serviços na ambulância" diversas senhoras.

    Ano: 1910     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 7 de Outubro de 1910
    Tiroteio no convento do Quelhas



    Cerca das 8 da noite, uma força de marinheiros que patrulhava a rua do Quelhas foi atacada a tiro e com bombas de dinamite "de dentro do coio" dos jesuítas, estabelecendo-se de seguida intenso tiroteio. O ministro do Interior, António José de Almeida, deslocou-se pessoalmente ao local, mandando evacuar a população que ali se aglomerava, "conservando-se apenas a força pública em defesa". Na madrugada seguinte, o convento do Quelhas foi tomada pelas forças revolucionárias, sendo presos os respectivos ocupantes.

    Ano: 1910     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 1 de Novembro de 1910
    Vítimas da revolução



    A revolução do 5 de Outubro , não sendo um "banho de sangue" (há, aliás, na história da República outras revoluções mais sangrentas) não deixou de ter baixas. Os cádaveres que deram entrada na morgue, vítimas da revolução, até dia 6, foram 37. Vários feridos recorreram a vários postos de socorros e hospitais da cidade, alguns deles vindo, mais tarde, a falecer. Por exemplo, dos 78 feridos, que haviam dado entrada no Hospital de S. José. Morreram 14, tendo alta 48. A partir de Outubro, não só na cidade de Lisboa, mas também noutras localidades, vários bandos precatórios recolhem donativos para as vítimas da revolução.

    Ano: 1910     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 8 de Janeiro de 1911
    Assalto às redacções dos jornais monárquicos



    O Liberal, o Diário Ilustrado, e o Correio da Manhã, principais veículos de persistente propaganda monárquica e clerical, são assaltados e destruídos pela "rua" republicana radical. Face à amplitude desses ataques, as autoridades declaram não poder garantir a segurança dos seus redactores.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 13 de Janeiro de 1911
    Greve dos empregados da Companhia de Gás de Lisboa



    As acções mais radicais não tiveram unicamente como palco as grandes cidades: em Viseu, é assaltado o "Jornal Católico".

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 1 de Fevereiro de 1911
    Assalto ao CADC



    Populares assaltam e destroem o Centro Académico da Democracia Cristã, em Coimbra.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 5 de Fevereiro de 1911
    Homenagem aos regicidas



    Grande manifestação, no cemitério Oriental de Lisboa, em homenagem aos regicidas Alfredo Costa e Manuel Buiça. Desde o regicídio que ambos se haviam tornado os mártires da "rua" republicana radical.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 1911
    Conferência na Associação Católica



    No contexto de grande efeverscência no tocante à questão religiosa, verificam-se tumultos no Porto, por motivo de uma conferência prevista para a Associação Católica.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 1911
    Apedrejamento do Círculo Católico dos Operários



    O Círculo Católico dos Operários, em Vila Nova de Gaia, é apedrejado, constituindo mais um sinal de anti-clericalismo.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 20 de Março de 1911
    Complot de Lamego



    Conspiração monárquica em Lamego, liderada pelo major Vieira de Castro, com ramificações em Lisboa, Leiria e outros locais.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Março de 1911
    Paiva Couceiro abandona Portugal



    Henrique Paiva Couceiro, sobre quem impende já um mandado de captura, deixa o país rumo à Galiza, onde organizaria os exilados, que estiveram na origem das incursões monárquicas de 1911 e 1912.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Junho de 1911
    Apreensão da carga do Gemma



    O vapor "Gemma", que transportava 300 toneladas de armas da Alemanha para os realistas portugueses sediados na Galiza, foi interceptado e a carga apreendida, após denúncia de republicanos locais. No ano seguinte, em Maio, seria noticiada a apreensão de armas e munições a bordo do "Cabonao" que vinham consignadas a um importante católico espanhol (Juan Ozores) e que alegadamente eram destinadas aos monárquicos portugueses na Galiza.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 28 de Setembro de 1911
    Tentativa de insurreição monárquica no Porto



    Tem lugar no Porto uma tentativa de insurreição monárquica, rapidamente subjugada, precedendo a primeira incursão monárquica de Outubro de 1911. Os cruzadores "S. Gabriel" e "Adamastor", que estavam ao largo, entraram na barra do Douro. No dia 30 de Setembro, com a revolta já subjugada, são efectuadas cerca de 130 prisões, por alegada participação nesta conspiração monárquica: umas dezenas de sargentos, guardas de esquadras, guardas fiscais, paisanos, o reverendo António Maria da Silva Coelho, coadjutor de Paranhos, que são transportados para o Forte do Alto do Duque.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 5 de Outubro de 1911
    Incursões Monárquicas



    A Monarquia é proclamada nas Aranhas e Aldeia de João Pires (perto de Castelo Branco).

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 12 de Outubro de 1911
    Chegada de presos implicados nas incursões monárquicas



    Chegada, a bordo do "S. Gabriel" de cerca de 140 presos, implicados nas incursões monárquicas.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 8 de Outubro de 1911
    Demissão do Ministro da Guerra



    Exoneração de Pimenta de Castro, depois de várias críticas no seio do gabinete, por não ter reagido mais energicamente às incursões monárquicas e especialmente por não ter assinado e decreto de convocação de tropas para combater as incursões monárquicas.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 12 de Outubro de 1911
    Entrada de monárquicos próximo de Chaves



    Grupos monárquicos armados entram novamente em Portugal, acampando perto de Terrosa, Chaves.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 8 de Outubro de 1911
    Convocação do Congresso da República



    Convocação extraordinária do Congresso da República, devido à conjuntura das incursões monárquicas.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 7 de Outubro de 1911
    Combates entre monárquicos e republicanos



    Combates entre os monárquicos e republicanos, próximo de Vinhais.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 20 de Outubro de 1911
    António José de Almeida vaiado no Rossio



    Os militantes republicanos mais radicais manifestam-se violentamente contra António José de Almeida, face visível de uma política de integração e atração dos monárquicos. Este político, na sequência destes acontecimentos, abandonará o Partido Republicano Português.

    Ano: 1911     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 19 de Abril de 1912
    Duelo entre Norton de Matos e Egas Moniz,



    Duelo à espada, entre Norton de Matos e Egas Moniz, ficando ambos ligeiramente feridos. Norton de Matos exigia uma reparação pelas armas na sequência de a comissão de inquérito parlamentar sobre Ambaca ter publicado o seu relatório. Ora, Egas Moniz tinha feito, no Parlamento, acusações ao antigo ministro das colónias Freitas Ribeiro e aos árbitros indicados pelo governo, entre os quais se encontrava Norton de Matos, sobre a tentativa de resolução da questão de Ambaca. Egas Moniz renunciara ao seu lugar de deputado. Escolhida a arma, a espada, o duelo teve lugar no sítio dos Cucos, numa curva arborizada da estrada da Ameixoeira. Os dois contendores não se reconciliaram.

    Ano: 1912     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 5 de Maio de 1912
    Tumultos na Moita



    Tumultos na Moita. Confronto entre a população e uma força de Cavalaria 10 para ali destacada. Depois dos acontecimentos de Janeiro, tinham ido para esta vila um regimento de cavalaria e outro de infantaria. Os militares são acusados de provocarem distúrbios, crescendo a animosidade dos populares. Repetem-se, nesta data, os conflitos, morrendo uma mulher e contando-se ainda vários feridos. Estes acontecimentos são discutidos na Câmara dos Deputados no dia 6 de Maio.

    Ano: 1912     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 29 de Junho de 1912
    Intentona monárquica em Barcelos



    Verificou-se uma intentona monárquica em Barcelos, e também em Azóia, Fafe e Caldelas, anunciando uma nova incursão monárquica.

    Ano: 1912     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 16 de Julho de 1912
    Buscas domiciliárias e prisões



    O governo publica uma portaria reafirmando a necessidade de observância das leis vigentes, contra os indivíduos não investidos de autoridade que arbitrariamente procedem a buscas domiciliárias ou façam prisões.

    Ano: 1912     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 6 de Julho de 1912
    Segunda incursão monárquica.



    As forças monárquicas refugiadas na Galiza, organizadas em três colunas, comandadas por Vítor Sepúlveda (tenente da Marinha), e pelos capitães Paiva Couceiro e Mário de Sousa Dias, lançam a segunda incursão em território nacional. Esta segunda incursão monárquica junta "manuelistas" e os "miguelistas", reunindo cerca de 1.000 homens, desta feita bem armados e municiados, destacando-se ainda, além de Paiva Couceiro, a presença do legitimista João de Almeida (Lavradio), antigo oficial austríaco. Também do ponto de vista político, esta incursão apresenta um verdadeiro programa de restauração monárquica, com ramificações em todo o país, largamente resultante da pacificação registada nas hostes monárquicas com o Pacto de Dover. Sepúlveda lança um ataque contra Valença, repelido pelas forças republicanas. Mas o verdadeiro objectivo é a praça fortificada de Chaves, para onde convergem as outras duas colunas, ao mesmo tempo que se registam em toda a zona levantamentos pró-monárquicos de populações, instigadas pelo clero local (em Moreira de Rei e Vinhos, próximo de Fafe, em Celorico de Basto, em Mirandela, no distrito de Viana do Castelo, e em Chaves, onde civis tentaram apossar-se da artilharia da praça) e mesmo movimentações armadas, capitaneadas pelo padre Domingos, em Cabeceiras de Basto. A República decretou o estado de sítio em Viana e em Braga, Montalegre e Chaves, enviando também para o Porto os cruzadores "Vasco da Gama" e "Almirante Reis" e chamando ao serviço extraordinário praças licenciadas. No ataque a Chaves as colunas de Sousa Dias e de Paiva Couceiro não conseguem articular as suas forças e os defensores republicanos resistem ao fogo dos monárquicos, que são obrigados a bater em retirada para Espanha, deixando no terreno bastantes mortos, feridos e prisioneiros, entre os quais o lugar-tenente miguelista João de Almeida. Esta incursão, que se prolonga entre 6 a 9 de Julho de 1912, saldando-se pela "vitória de Chaves" contra os "conspiradores" levou à designação em Lisboa, no 2º aniversário da República, da "Avenida dos Defensores de Chaves", originando também novos protestos diplomáticos junto do governo espanhol.

    Ano: 1912     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 27 de Julho de 1912
    João de Almeida condenado a 6 anos de prisão maior celular



    O lugar-tenente miguelista João de Almeida (Lavradio), que fora capturado durante a segunda incursão monárquica, é julgado pelo tribunal especial organizado em Chaves, sendo condenado a seis anos de prisão maior celular ou na alternativa de vinte anos de degredo.

    Ano: 1912     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 19 de Novembro de 1912
    Paiva Couceiro condenado ao degredo



    O Tribunal Militar de Chaves juga os implicados nas incursões monárquicas, condenando Paiva Couceiro ao degredo.

    Ano: 1912     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 10 de Junho de 1913
    Lançadas bombas sobre o cortejo camoniano em Lisboa



    São lançadas bombas sobre o Cortejo Camoniano, realizado em Lisboa e que desfilava do Terreiro do Paço ao Chiado e à estátua de Camões, reunindo centenas de pessoas, com a participação de bandas musicais, escolas e outras associações, estando o Governo e o corpo diplomático a assistir. Um grupo de desempregados, com a bandeira "Pão e Trabalho" pretende tomar lugar no cortejo, sendo a polícia chamada a intervir. Na rua do Carmo são arremessadas bombas sobre este cortejo matando um vendedor de hortaliças, um operário de Castelo de Vide, um dos próprios implicados e havendo, ainda, a registar vários feridos. O Governo, responsabilizando os sindicalistas pelo sucedido, responde a este incidente com dureza, efectuando um grande número de prisões (por exemplo, Alexandre Vieira), encerrando a Casa Sindical e fazendo deportar alguns dos presos, entre os quais o anarquista Pinto Quartim.

    Ano: 1913     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 20 de Julho de 1913
    Tentativa revolucionária em Lisboa



    Assiste-se em Lisboa a uma movimento revolucionário gorado que se manifestou pela tentativa de assalto a vários quartéis e por arremesso de bombas. São implicados neste movimento tanto monárquicos como radicais republicanos.

    Ano: 1913     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 22 de Julho de 1913
    Bombas abandonadas explodem em Lisboa



    Bombas abandonadas explodem em diversas ruas de Lisboa, provocando vítimas.

    Ano: 1913     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 7 de Julho de 1913
    Tentativa revolucionária



    Tentativa revolucionária de assalto ao Quartel de Marinheiros, em Alcântara.

    Ano: 1913     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 24 de Julho de 1913
    Tentativa de assalto ao castelo de S. Jorge



    Regista-se uma tentativa de assalto ao castelo de S. Jorge, em Lisboa, visando o regimento de Infantaria 16 aí aquartelado e a Casa de Reclusão.

    Ano: 1913     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 1 de Agosto de 1913
    Conspiração para matar Afonso Costa



    É descoberta uma conspiração que visa matar Afonso Costa, Presidente do Ministério e do Partido Democrático.

    Ano: 1913     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 2 de Dezembro de 1913
    Agressão a Machado Santos



    Machado Santos é vítima de tentativa de agressão na rua, quando se dirigia para o Parlamento, que iniciava a 3.ª legislatura.

    Ano: 1913     Tema: Violência (política)
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    Segunda, feira, 26 de Janeiro de 1914
    Manifestação de apoio a Afonso Costa e contra-manifestação organizada por Machado Santos.



    Organizara-se uma manifestação de apoio ao Presidente do Ministério mas também uma contra-manifestação, pedindo a demissão do governo, promovida por Machado Santos. Afonso Costa contava que a manifestação lhe desse credibilidade política mas a "rua" não estava toda do seu lado. O encontro entre estes dois grupos foi bastante violento, dele resultando vários feridos e um morto, tornando necessário a intervenção da força pública.

    Ano: 1914     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 4 de Fevereiro de 1914 (noite de)
    Protestos anti-afonsistas



    Elementos de vários partidos oposicionistas vão com archotes e bandas ao Presidente da República reclamar a queda do ministério, para terminar com o impasse em que se vivia, nos últimos dias, ainda sem outro governo ter tomado posse. Pedem ainda a amnistia para os presos políticos e a reabertura das associações de classe. Mais uma vez Machado Santos, juntamente com alguns evolucionistas, inspirava a luta anti-afonsista. "À hora marcada, os amigos vieram dar com ele no Largo de Camões, vestido com uma sobrecasaca velha, e de chapéu alto. Havia pouca gente, e antes de chegarem à Avenida 24 de Julho muitos convenceram-se de que ía ser um fiasco. António José de Almeida e Brito Camacho, convidados, haviam-se recusado a participar. Mas na Avenida, subitamente, juntaram-se-lhes milhares e milhares de operários, muitos vindos de barco da margem sul. Machado Santos havia combinado tudo com os sindicalistas. Só a «burguesia» faltou, tendo a maioria dos comerciantes recusado fechar as lojas, como Machado Santos lhes pedira. Entretanto, distribuíram-se archotes aos manifestantes, e assim chegaram em frente ao palácio presidencial, onde Arriaga os recebeu. Machado Santos andava eufórico. Provara que em Lisboa não era só Costa quem mandava: «A rua não tinha senhor»." (RAMOS, Rui, "História de Portugal")

    Ano: 1914     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 15 de Maio de 1914
    Incidentes no Teatro Nacional



    Registam-se incidentes no Teatro Nacional, em Lisboa, quando aí se realiza uma récita de caridade.

    Ano: 1914     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 4 de Maio de 1914
    Manifestações anti-clericais



    Verificam-se manifestações populares no Porto, com agressões a vários sacerdotes.

    Ano: 1914     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 19 de Julho de 1914
    Tumultos em Setúbal



    Tumultos em Setúbal, por ocasião da visita ali realizada por António José de Almeida.

    Ano: 1914     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 20 de Outubro de 1914
    Intentona Monárquica



    Movimento monárquico contra a participação portuguesa na guerra e contra uma eventual política de colaboração num governo nacional. Verifica-se uma sublevação em Mafra e um recontro com tropas republicanas próximo de S. Pedro da Cadeira. Foram cortadas as comunicações telegráficas entre Lisboa e Porto e interrompidas algumas ligações ferroviárias. Registaram-se incidentes em Braga, Bragança, Famalicão e Santarém. Os sindicalistas são acusados de participar nestes movimentos. Em Lisboa, como represália, são atacados jornais monárquicos ("Jornal da Noite", "Restauração", "Ridículos", "Talassa").

    Ano: 1914     Tema: Violência (política)
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    20 a 22 de Janeiro de 1915
    Movimento das Espadas



    Grande parte da oficialidade da guarnição de Lisboa protesta junto do Presidente da República, contra recentes transferências de oficiais entendidas como perseguições políticas. O mote foi a transferência do capitão Craveiro Lopes da Figueira para a Covilhã, por alegada indicação da Carbonária local. Manuel de Arriaga considera que está patente um conflito entre a República e o Exército e recorre a um governo extra-partidário, como ele próprio afirma na mensagem de renúncia. O governo tentou reagir explicando as transferências e tomando medidas com o apoio de militares fiéis, fazendo passar o movimento como uma insurreição monárquica. Os oficiais que se dirigiam ao palácio de Belém foram interceptados por Cavalaria 4. Verificou-se a prisão de vários oficiais (para a fragata D. Fernando e Arsenal da Marinha). Os jornais "O Século" e o unionista "A Lucta" foram suspensos. Na tarde de dia 22, Machado Santos vai a Belém, ao Palácio Presidencial, para entregar a sua espada, a "espada da Rotunda" a Manuel de Arriaga, como forma de solidariedade com o "Movimento das Espadas".

    Ano: 1915     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 28 de Fevereiro de 1915
    Morte de deputado democrático



    O deputado democrático Henrique dos Santos Cardoso é morto a tiro na porta da sede do Partido Republicano Português, quando saía do Directório, na companhia de Alexandre Braga e Artur Costa.

    Ano: 1915     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 21 de Fevereiro de 1915
    Atentado contra Afonso Costa



    Na gare do Porto, um estudante tentou, sem sucesso, alvejar Afonso Costa.

    Ano: 1915     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 15 de Maio de 1915
    Sá Cardoso discursa da varanda da Câmara Municipal



    Da mesma varanda onde em 1910 se tinha proclamado a República, Sá Cardoso anunciou a vitória da "revolução" e o novo Governo.

    Ano: 1915     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 10 de Maio de 1915
    Manifestações republicanas em Lisboa



    No contexto de alguma abertura permitida pelo governo de Pimenta de Castro, verifica-se um tiroteio e agressões aquando da tentativa de abertura de um centro monárquico em Alcântara.

    Ano: 1915     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 15 de Maio de 1915
    Assalto à Liga Naval



    Grupos de populares republicanos radicais assaltam a sede da Liga Naval, onde se haviam realizado conferências promovidas pelo Integralismo Lusitano.

    Ano: 1915     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 14 de Maio de 1915
    Revolução contra a ditadura de Pimenta de Castro



    Estala em Lisboa uma revolução contra a ditadura de Pimenta de Castro. A Junta Revolucionária fora organizada no dia antes do golpe e era constituída pelos seguintes democráticos: Sá Cardoso, Norton de Matos, Álvaro de Castro, Freitas Ribeiro e António Maria da Silva (o único civil). Contavam com Leote do Rego como comandante da insurreição na Marinha, força principal na revolta, que sustentou um importante duelo de artilharia. Tinha como objectivo acabar com a "ditadura". Com início na madrugada de dia 14, a insurreição contou com a Marinha, nomeadamente, com a sublevação de marinheiros no Arsenal e com o cruzador Vasco da Gama e outros vasos de guerra. Álvaro de Castro fora para Santarém para suster uma eventual ida de tropas fiéis ao governo para Lisboa. Na capital foi de grande importância a actuação dos revolucionários civis. O governo, que procurara protecção no Quartel do Largo do Carmo, perante a desproporção de forças que não estava a seu favor demitiu-se ao fim da tarde de dia 14. Embora rápida, a "revolução do 14 de Maio" não deixou de ser bastante violenta, sendo de referir a luta dos civis armados contra a polícia. No cômputo final registaram-se cerca de uma centena de mortos e centenas de feridos. Paralelemente assistiu-se a assaltos a estabelecimentos.

    Ano: 1915     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 27 de Agosto de 1915
    Movimento revolucionário em Braga



    Movimento revolucionário, de cariz monárquico, em Braga, com repercussões noutras localidades.

    Ano: 1915     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 13 de Dezembro de 1916
    Revolta militar encabeçada por Machado Santos



    Encabeçando forças militares que aguardavam o embarque para o teatro de operações em França, Machado Santos sai de Tomar em direcção a Abrantes. Seria preso no dia seguinte e levado para bordo do "Vasco da Gama". A insubordinação militar verificou-se também na Figueira da Foz e em Castelo Branco. A ideia era cercar Lisboa, a partir de Tomar. Publica-se um falso número do "Diário do Governo", com a demissão do Ministério e a nomeação de um outro, da presidência de Machado dos Santos. O estado de sítio é declarado.

    Ano: 1916     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 5 de Dezembro de 1917
    Golpe de Sidónio Pais



    Revolta de 5 a 8 de Dezembro e vitória sidonista. A Junta Militar revolucionária é presidida por Sidónio Pais e composta por Machado Santos e Feliciano da Costa, como vogais. Sidónio Pais vence em Lisboa, na Rotunda, e Machado Santos triunfa em Viseu, onde se encontrava recluso, passando por Coimbra e marchando sobre Lisboa. Do lado governamental, a resistência foi comandada por Norton de Matos, destacando-se Agatão Lança e os seus marinheiros. O lado governamental tinha uma ligeira vantagem sobre os revoltosos. Contudo, Sidónio Pais contou com o apoio de vários grupos de trabalhadares (que negociaram a libertação de camaradas encarcerados por questões sociais) e ainda a "expectativa benévola" da União Operária Nacional. O papel dos grupos civis foi determinante para a vitória dos revoltosos. Uma parte significativa do "bom povo republicano" não só não defendeu a situação, como assaltou as casas de Afonso Costa, Norton de Matos e Leote do Rêgo, faces visíveis da política de intervenção no teatro de operações europeu. Bernardino Machado, na madrugada de 8, acaba por exonerar o governo mas não iniciaria a habitual consulta para formação de governo, porque os revoltosos assumem o poder, destituindo o Presidente da República.

    Ano: 1917     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 8 de Dezembro de 1917
    Assalto ao jornal "O Mundo"



    Grupos de populares assaltam o jornal democrático "O Mundo", sinal inequívoco do desgaste político do partido de Afonso Costa.

    Ano: 1917     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 8 de Dezembro de 1917
    Proclamação da Junta Revolucionária



    Os primeiros Diários de Governo publicam as proclamações da Junta Revolucionária. No dia 8, o suplemento proclama "Venceu a República contra a demagogia". Assina o comandante das forças revolucionárias, Sidónio Pais. No 2.º suplemento, é inserta a proclamação da Junta Revolucionária, declarando a sua constituição e assumindo o governo.

    Ano: 1917     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 12 de Maio de 1918
    Desarticulação de um "complot" no Porto.



    As autoridades policiais sidonistas desarticulam um alegado "complot" anti-sidonista no Porto, com ramificações no norte do País. Na cidade invicta, o sidonismo contava com Sollari Allegro à frente dos serviços policiais, tido como muito eficiente na desarticulação de conjuras e que mais tarde serviria no Estado Novo.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Julho de 1918
    Jornais "Norte" e "A Montanha"



    É levatada a questão da apreensão e assalto dos jornais "Norte" e "A Montanha", do Porto. Segundo Cunha Leal , a destruição foi feita pelos ultras do sidonismo.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 14 de Setembro de 1918
    Complot de Almada



    Começam a surgir notícias sobre o desmantelamento do "complot" de Almada. Rebentaria a 15, aproveitando, segundo o jornal sidonista "A Situação", o movimento da União Operária Nacional. Estendia-se à Figueira da Foz, Santarém e Porto. Agentes e guardas das duas secções da polícia de investigação prenderam 43 indivíduos em Lisboa, conhecidos como dirigentes do movimento operário (UON e outros), como "medida preventiva".

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 16 de Outubro de 1918
    Leva da Morte



    Uma transferência de presos, encarcerados na sequência da revolta de 12 de Outubro, do Governo Civil para Caxias e S. Julião da Barra degenerou num tiroteio. Contaram-se 6 mortos (entre os quais o Visconde da Ribeira Brava) e vários feridos. Correram versões contraditórias do episódio, sendo para uns uma manobra gorada de libertação dos presos e, para outros, uma encenação destinada a eliminar algumas figuras gradas do democratismo.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 12 de Outubro de 1918
    Tentativa revolucionária



    Tentativa revolucionária em Lisboa, Penafiel, Coimbra, Évora, Porto. Em Coimbra assiste-se à revolta de duas unidades militares e em Évora juntam-se militares e civis procurando dominar os governamentais. Para Coimbra, marcharam forças da Figueira da Foz e para Évora, tropas do sul. Em Lisboa é importante referir a participação de civis na revolta. O Governo declara o estado de sítio pelo decreto n.º 4891. O Presidente da República, Sidónio Pais, assume o comando directo de todas as forças da terra e do mar. No rescaldo desta agitação foram efectuadas várias centenas de prisões, uma verdadeira razia do escol do Partido Democrático. A UON adia a manifestação programada para dia 14. Telegrafam pela 4.ª vez ao Presidente da República lembrando o pedido de audiência feito há um mês.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 6 de Dezembro de 1918
    Primeira tentativa de assassinato deSidónio Pais



    No momento em que o Presidente subia para o automóvel, depois de prestar a sua homenagem aos marinheiros do Augusto de Castilho, Júlio Baptista - segundo outras fontes Luís Maria - tenta, por três vezes, disparar contra Sidónio Pais. As balas não explodiram porque, segundo conta Rocha Martins, "(...) no seu grande desejo de bem matar, (…) o criminoso embebera os projecteis numa mistura venenosa que os inutilizara para o fogo." Veio a saber-se que era filho de um merceeiro democrático que tinha ligações ao grupo maçónico Pró-Pátria. Isto motivará o ataque da rua sidonista ao Grémio Lusitano e Loja Pró-Pátria.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 14 de Dezembro de 1918
    Morte de Sidónio Pais



    Assassinato do Presidente Sidónio Pais, na estação do Rossio em Lisboa. Sidónio Pais é morto a tiro por José Júlio da Costa, na estação do Rossio em Lisboa. O Presidente da República partira de Belém para o Rossio onde apanharia o comboio para o Porto, em princípio para conferenciar com a Junta Militar do Norte. Acompanhava-o o seu irmão e o seu filho, sendo recebido na estação pela Guarda Republicana, tocando o hino, e por populares. Do meio deles, José Júlio da Costa dispara. É grande a agitação, a correria e o pânico. No tiroteio que se segue, caem inocentes. José Júlio da Costa, ao contrário dos regicidas, não morre no local. Seria conduzido para a Escola de Guerra e mais tarde para o Governo Civil. Sidónio Pais caíra mas ainda não morrera. A imaginação febril do Repórter X (Reinaldo Ferreira) pôs-lhe na boca as palavras "Morro bem! Salvem a Pátria!" O Presidente da República morreria, antes da meia noite, a caminho do Hospital de S. José.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 8 de Dezembro de 1918
    Ataque à Loja maçónica Pró-Pátria e Grémio Lusitano



    Na sequência do primeiro atentado a Sidónio Pais, grupos sidonistas atacam a Loja Pró-Pátria e o Grémio Lusitano. A polícia foi conivente com o ataque.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 23 de Dezembro de 1918
    Sublevação militar



    Assiste-se a uma tentativa de pronunciamento militar em Lisboa, com a sublevação do Regimento de Lanceiros em Lisboa e, no dia seguinte, por Queluz, Cavalaria 2 e 4 e parte da Escola de Guerra. Garcia Rosado é encarregado pelo Governo de negociar o regresso aos quartéis, conferenciando com João de Almeida. Machado Santos relata que foi procurado a meio da noite por um sargento de Lanceiros para ser preso.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 14 de Dezembro de 1918
    Prisão de Magalhães Lima



    Magalhães Lima é preso, após o assassinato de Sidónio Pais e retido no Governo Civil de Lisboa. José Júlio da Costa, o assassino do Presidente, tinha no bolso uma carta dirigida ao Grão-Mestre da Maçonaria.

    Ano: 1918     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 23 de Janeiro de 1919
    Monárquicos em Monsanto



    Tropas fieis à Monarquia, comandadas por Aires de Ornelas, tomam posições em Monsanto, secundando, com uns dias de atraso, o movimento do Porto. O governo encarrega Vieira da Rocha de organizar o ataque a Monsanto. A população acompanha as tropas ("Escalada de Monsanto"), contribuindo decisivamente para o desfecho dos acontecimentos. O Governo convida também todos os militares do Corpo Expedicionário Português, a organizarem uma coluna de defesa da República. O campo republicano, perante a tentativa restauracionista, une-se e mobiliza-se.No final da tarde de dia 24, a sorte das armas coube aos republicanos, que venceram os monárquicios cercados, sem auxílio ou reabastecimento.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 24 de Janeiro de 1919
    Adesões à Monarquia do Norte



    Proclamação da Monarquia em Vila Real e Estarreja.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 28 de Janeiro de 1919
    Combates entre republicanos e monárquicos



    De Lisboa, larga uma divisão naval para operar contra a "Monarquia do Norte".

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 19 de Janeiro de 1919
    Proclamação da "Monarquia do Norte"



    É proclamada a "Monarquia do Norte", também conhecida por "Monarquia do Monte Pedral", o local da sua proclamação, ou "Reino da Traulitânia", devido à acção violenta dos trauliteiros monárquicos que perseguiram os republicanos, nos vinte e cinco dias que durou este movimento. Tropas do Porto, a que se juntou Paiva Couceiro, proclamaram a restauração da monarquia. A bandeira azul e branca flutuou no Porto, Viana do Castelo, Guimarães, Bragança, Braga, Lamego, Viseu e Vila Real. Chaves resistiu com o republicano tenente-coronel Ribeiro de Carvalho e António Granjo. Aveiro continuou republicana. A Junta Governativa do Reino era constituída por Paiva Couceiro e António Solari Allegro com a pasta do Reino; Visconde de Banho com os assuntos Eclesiásticos, Justiça e Instrução, João de Almeida foi nomeado (mas não aceitou) para a pasta da Guerra, Marinha e Comunicações, Luís Cipriano Coelho de Magalhães para os Estrangeiros; Artur da Silva Ramos nas Obras Públicas, Correios e Telégrafos; Conde de Azevedo sobraçou a pasta da Agricultura, Comércio, Indústria e Trabalho. A Junta Governativa começou logo a legislar, sendo de referir as medidas de ordem simbólica, numa tentativa de "apagar a República", substituindo o hino, a bandeira e a moeda. Depois de sufocada a revolta monárquica no sul, os republicanos atacam a Monarquia do Norte. As vitórias republicanas sucedem-se: dia 27 de Janeiro em Águeda; a 10 de Fevereiro tomam Lamego; a 11, Estarreja; a 12, Oliveira de Azeméis e Ovar. Antes das tropas republicanas chegarem ao Porto, a 13 de Fevereiro de 1919, um levantamento na "Guarda Real" (como fora designada a Guarda Republicana) desfraldaria a bandeira verde rubra.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 30 de Janeiro de 1919
    Combates entre republicanos e monárquicos



    Os monárquicos não conseguem tomar Aveiro, sendo aí traçada uma das "fronteiras" num país divido entre a Monarquia, a norte, e a república, a sul.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 26 de Janeiro de 1919
    Defesa da República



    O general Alberto da Costa Ilharco é nomeado comandante em chefe das tropas governamentais, republicanas, no contexto de quase guerra civil entre estes e os monárquicos do norte.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 10 de Janeiro de 1919
    Revolta republicana



    Rebentam revoltas republicanas em Lisboa, na Covilhã e em Santarém. Na capital, o movimento feito por civis e militares foi rapidamente controlado, o mesmo acontecendo na Covilhã, sob a ameaça da coluna organizada por Teófilo Duarte. Em Santarém, a união de democráticos, evolucionistas, independentes, ex-sidonistas e socialistas teve mais sucesso, contando com importantes nomes políticos e militares, e com um maior número de tropas sublevadas. Em Santarém estão do mesmo lado da barricada nomes como Álvaro de Castro, Dias da Silva, António Granjo e Cunha Leal. A proclamação de Santarém estabelecia acordos em questões sensíveis como, por exemplo, o princípio da dissolução (poder que o Presidente da República passaria a deter), mas também a dissolução do Congresso e a realização de eleições, a abolição de leis de excepção, uma política externa em consonância com a Inglaterra. Reclamaram a demissão do governo Tamagnini Barbosa e a formação de um governo de concentração republicana que incluísse os partidos republicanos e socialista e personalidades extra-partidárias. Foram atacados por várias colunas: uma de Lisboa, outra do Alentejo, a terceira de Coimbra, a que se juntaram tropas do Porto e a "coluna negra" de Teófilo Duarte. As negociações para a rendição começaram dia 15 de Janeiro e as armas foram depostas perante o chefe da coluna que já fizera capitular a revolta da Covilhã.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 23 de Janeiro de 1919
    Combates entre monárquicos e republicanos



    Tropas fiéis ao Governo tomam quartéis em Bragança. Na cidade de Viseu os monárquicos são vencidos.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 29 de Janeiro de 1919
    Combates entre republicanos e monárquicos



    Combate de Angeja, entre tropas monárquicas e republicanas.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 31 de Janeiro de 1919
    Avanço republicano



    Tropas republicanas ultrapassam Angeja e Albergaria-a-Velha.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 1919
    Fim da resistência Monárquica em Vila Real



    Mesmo depois da queda da Monarquia do Norte no Porto, Vila Real resistiu ainda 4 dias à derrocada dos azuis e brancos.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 8 de Fevereiro de 1919
    Combates entre republicanos e monárquicos



    Tropas republicanas atacam Lamego, apoderando-se da cidade dois dias depois.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 1 de Fevereiro de 1919
    Combates entre republicanos e monárquicos



    No mapa da divisão do país, Chaves pertencia aos republicanos, tendo resistido com o tenente-coronel Ribeiro de Carvalho, António Granjo e Nicolau Mesquita. Daqui saem forças militares, para deterem o avanço da incursão monárquica.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 7 de Fevereiro de 1919
    Morte de Veloso Camacho



    No Terreiro do Paço é assassinado o ex-capitão Jorge Veloso Camacho, companheiro de Paiva Couceiro, que vinha de Beja sob prisão.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 1919
    Tumultos em Lisboa



    Em Lisboa, a "rua" radical ajusta contas com o sidonismo e com os monárquicos. Uma das questões já referidas no comício desse dia no Coliseu era a da polícia, controlada por monárquicos. O governo refugia-se no Quartel do Carmo e a polícia rende-se. O batalhão de Infantaria 33 (Castelo de S. Jorge), o "bravo 33" de Sidónio Pais, é atacado por marinheiros e civis. No dia seguinte seria transferido para fora de Lisboa.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 1919
    Revolta republicana no Porto



    Elementos da Guarda Real (a antiga Guarda Republicana) revoltaram-se contra a Junta Governativa de Paiva Couceiro, restaurando a República antes da chegada das tropas do Sul. Esta revolta foi dirigida pelo capitão Sarmento Pimentel, com o apoio do Partido Democrático. A "Monarquia do Norte" cai.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 2 de Maio de 1919
    Incêndio na ala oriental do Terreiro do Paço



    Um incêndio danifica parte da Ala Oriental do Terreiro do Paço. Segundo Damião Peres, verificaram-se várias sabotagens no combate aos incêndios e "Manifestos clandestinos distribuidos incitavam ao incêndio de edifícios públicos e à revolução social."

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 18 de Julho de 1919
    Atentado contra Alfredo da Silva



    Atentado contra o industrial Alfredo da Silva.

    Ano: 1919     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 15 de Janeiro de 1920
    Tentativa de assalto a jornais liberais



    No mesmo dia em que uma manifestação radical evitara a constituição do governo Fernandes Costa, verifica-se uma tentativa de assalto dos jornais liberais "A Lucta" e "A República". António Granjo (nome proposto para a pasta do Interior) defende estes órgãos de imprensa.

    Ano: 1920     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 12 de Março de 1920
    Ataque à bomba de uma manifestação pró-governamental



    É organizada uma manifestação de apoio ao governo António Maria Baptista. Os manifestantes desceram a Rua Augusta e dirigiram-se para a os ministérios, no Terreiro do Paço, para apoiar a obra do governo. Contra eles foram arremessadas várias bombas, causando cerca de 40 feridos.

    Ano: 1920     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 4 de Junho de 1920
    Atentado a juiz do Tribunal Especial de Delitos Sociais



    É assassinado Pedro Matos, juiz do Tribunal Especial de Delitos Sociais, numa conjuntura de grande agitação social.

    Ano: 1920     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 30 de Setembro de 1921
    Tentativa revolucionária



    Tentativa revolucionária que o Governo consegue fazer abortar. Nos dias seguintes os revoltosos reorganizam-se e conseguem isolar o Governo dos comandos militares de Lisboa.

    Ano: 1921     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 18 de Outubro de 1921
    É decretado o estado de prevenção para a guarnição de Lisboa



    O Ministério ordena o estado de prevenção à guarnição militar de Lisboa e transfere-se para o campo de aviação da Amadora.

    Ano: 1921     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 19 de Outubro de 1921
    Revolução radical em Lisboa



    "Noite sangrenta". Tentativa revolucionária em Lisboa. Na madrugada de 19, os revoltosos, constituindo uma junta revolucionária, instalam-se no Parque Eduardo VII; tem do seu lado os sectores republicanos radicais da Marinha e da Guarda Nacional Republicana («guarda pretoriana do regime»). As forças afectas ao Governo, comandos militares e policiais, não conseguem o controlo da situação. De manhã, Granjo que regressa da Amadora para o quartel do Carmo, constata a impossibilidade de resistir e comunica ao PR a sua demissão. António Granjo, que procura refugio em casa de Cunha Leal, é sequestrado por uma conjunto de marinheiros, soldados da GNR e civis armados, transportado para o Arsenal e morto a tiro. Cunha Leal é ferido, Carlos da Maia e Botelho de Vasconcelos são feridos. Machado Santos (herói do 5 de Outubro) é morto à porta de casa; Freitas da Silva, chefe de gabinete do ministro da Marinha, é também assassinado. A junta revolucionária era composta por Manuel Maria Coelho, coronel da reserva que participara no 31 de Janeiro de 1891, capitão-de-fragata Procópío de Freitas e major Cortês dos Santos, proclama a necessidade da formação de um «Governo de Salvação Pública».

    Ano: 1921     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 31 de Outubro de 1921
    Atentado bombista contra o Consulado dos EUA



    Atentado à bomba do Consulado dos EUA em Lisboa perpetrado por militantes anarquistas portugueses que protestavam contra a condenação à morte em Boston de dois militantes anarquistas: Nicola Sacco e Baartolomeo Vanzetti.

    Ano: 1921     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 21 de Outubro de 1921
    Atentado contra Alfredo da Silva



    Alfredo da Silva é de novo alvo de um atentado a tiro. Aconteceu em Leira, no decurso de uma viajem de comboio para Espanha.

    Ano: 1921     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 29 de Maio de 1922
    É declarado o estado de sítio em Macau



    Estado de sítio declarado pelas autoridades portuguesas em Macau, no seguimento de mais um surto de confrontos entre as forças policiais e membros da comunidade chinesa de que resultaram 32 mortos.

    Ano: 1922     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 8 de Setembro de 1922
    Atentado contra Sérgio Príncipe



    Atentado contra Sérgio Príncipe, "principal dinamizador da Associação Comercial de Lojistas de Lisboa (pequena e média burguesia urbana), dirigente da Confederação Patronal e defensor de uma solução radical de direita para os problemas que afectavam a sociedade portuguesa", lançando as bases de uma organização secreta, a Grande Ordem dos Cavaleiros do Patronato. Quando passava na Rua de Santo António da Sé, foi atacado por dois indivíduos, um dos quais o apunhalou e o outro disparou contra ele dois tiros. Gravemente ferido, Sérgio Príncipe foi conduzido ao Hospital de São José e submetido a intervenção cirúrgica. Sobreviveu e regressou a Elvas, demitindo-se do cargo que detinha na Confederação Patronal. Partiu para Angola, fixando-se em Sá da Bandeira. Morreu em 25-1-1971.

    Ano: 1922     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 3 de Junho de 1924
    Revolta dos Aviadores



    De dia 3 a dia 7 tem lugar a revolta dos aviadores da Amadora. A rendição deve-se, em boa medida, à acção do general Bernardo Faria.

    Ano: 1924     Tema: Violência (política)
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    18 de Abril de 1925
    Tentativa de golpe militar de direita



    (18-19 ) Golpe militar de direita liderado pelo general Sinel de Cordes (monárquico) pelo capitão-de-fragata Filomeno da Câmara (Cruzada Nun'Álvares) e pelo tenente-coronel Raul Esteves (republicano conservador). 0 golpe é frustrado pelas forças policiais e militares com o apoio de forças populares adeptas do Governo que declara o estado de sítio em todo o País. 0 intervencionismo militar na política tornara-se uma realidade caracterizadora da crise política. De resto, era visível o aumento de cargos políticos, incluindo chefias do Governo, deputados, ministros e governadores civis, nas mãos de militares.

    Ano: 1925     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 31 de Maio de 1926
    Divisões do Norte e do Sul marcham sobre Lisboa



    Às ordens do General Gomes da Costa, as Divisões do Norte e do Sul marcham sobre Lisboa.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 30 de Maio de 1926
    Entrada de Gomes da Costa no Porto



    O General Gomes da Costa entra no Porto.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 28 de Maio de 1926
    Proclamações ao país



    Em Braga, comandado por Gomes da Costa, inicia-se o pronunciamento militar que haveria de por termo a I.ª Republica. Organiza-se o Quartel-General Revolucionário e dirigem-se proclamações ao País. Mas, ao fim do dia, sem se manifestarem as adesões que esperava, o general chega a telegrafar para Lisboa a sua rendição.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 29 de Maio de 1926
    Generalização do movimento



    O movimento, por indicações de Mendes Cabeçadas e Sinel de Cordes, generaliza-se a Lisboa e a quase todo o País. Na capital minhota os revoltosos são liderados pelo general Gomes da Costa; em Lisboa, pelo comandante Mendes Cabeçadas; e em Évora, pelo general Óscar Carmona. No espaço de poucas horas, o movimento recebe a adesão de forças de Coimbra, Vila Real, Santarém, Setúbal, Lagos... Apenas o general Domingos Peres, em Braga, e o general Sousa Dias, no Porto, oferecem alguma resistência. O movimento militar contava com um vasto leque de apoios, desde a esquerda republicana à direita fascizante, que embora portadores de concepções e objectivos diferentes, estavam consensualmente apostados na demissão dos «bonzos» e em pôr termo à ditadura do Partido Democrático. Ditadura Militar punha fim a mais de um século de experiência liberal, monárquica ou republicana. Decorreria mais de meia dúzia de anos de luta e de disputa pelo poder até à institucionalização do Estado Novo, corolário, afinal, da afirmação e do controlo salazarista do Estado, reunindo as forças políticas, e económicas, de direita em tomo de um entendimento político, ideológico e institucional comum.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 28 de Maio de 1926
    Pronunciamento militar em Braga



    Pronunciamento militar em Braga chefiado por Gomes da Costa.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 19 de Junho de 1926
    Gomes da Costa à frente do executivo



    Decreto n° 11737. Nomeia Gomes da Costa, ministro do Governo e interino das Colónias, para exercer o cargo de Presidente do Ministério e ministro Interino do Interior (no dia seguinte é nomeado António Claro).

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 29 de Junho de 1926
    Gomes da Costa assume a Presidência da República



    Gomes da Costa acumula os cargos de Presidente do Ministério e de Presidente da República. Até 9 de Julho de 1926 a função presidencial é interinamente desempenhada pelo Presidente do Ministério que recebia esses poderes por força do decreto 11 789.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 18 de Junho de 1926
    Mendes Cabeçadas abandona o governo



    Na sequência da carta-ultimato de Gomes da Costa, Mendes Cabeçadas abandona o Governo. "Exmo. Sr. General Gomes da Costa: Tendo verificado a impossibilidade de resistir à imposição e convencido de que as instituições republicanas não estão em perigo, deixo o Governo, certo de que V. Exa. e os Exmos. Ministros que o acompanham, saberão defender e prestigiar a República Portuguesa e promover a prosperidade da Nação como eu sempre o desejei."

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 18 de Junho de 1926
    Proclamação de Gomes da Costa ao País



    Proclamação de Gomes da Costa ao País: "(...)Em nome. pois, da Pátria, ergo de novo aquela espada que há quarenta anos a vem servindo na África, no Oriente e na Flandres, para de vez reabilitar, dignificar e nacionalizar a Republica."

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 17 de Junho de 1926
    Golpe de Estado de Gomes da Costa



    Golpe de Estado de Gomes da Costa. Gomes da Costa envia, de Sacavém, uma carta-ultimato a Mendes Cabeçadas: "Exmo. Senhor Capitão de mar e guerra Mendes Cabeçadas Recusou-se V. Exa., sistematicamente, a aceitar todas as plataformas de conciliação para a marcha regular do Governo. Deixou-se perturbar e manietar por influências hostis ao movimento revolucionário que o Exército levou a efeito - não o ignora V. Exa. - com este objectivo único: a dignificação da Pátria e a reabilitação da República. Vejo-me assim dolorosamente coagido a desistir da colaboração de V. Exa. no Governo cuja presidência assumiu, afim de evitar a discórdia que já principiava a fermentar no seio do Exército Português, perturbando o meu comando pela sua acção imprudente e irreflectida, que preparava o fracasso do grande movimento nacional revolucionário de 28 de Maio. Quartel General de Sacavém, 17 de Junho de 1926. O Chefe do Governo General Gomes da Costa"

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 9 de Julho de 1926
    Afastamento de Gomes da Costa



    Governo de Óscar de Fragoso Carmona (não foi lavrado decreto de exoneração). Gomes da Costa é afastado do Governo por uma facção militar encabeçada por Sinel de Cordes e Raul Esteves. A chefia do Ministério é entregue ao general Óscar Fragoso Carmona. Gomes da Costa é preso pelo General Camacho e enviado para a cidadela de Cascais. O Executivo é composto: Interior: Alves Pedrosa; Finanças: Sinel de Cordes; Guerra: Óscar Carmona; Negócios Estrangeiros: António Bettencourt Rodrigues; Colónias: João Belo.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 6 de Julho de 1926
    Demissão dos ministros do Interior, dos Estrangeiros e das Colónias



    Crise política. Gomes da Costa demite os ministros do Interior, dos Estrangeiros e das Colónias - António Claro, Carmona e Ochoa. Tomam os seus lugares Gomes da Costa (Interino), Martinho Nobre de Melo e João de Almeida.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 7 de Julho de 1926
    Gomes da Costa intimado a abandonar o governo



    Representantes das Forças Armadas, entre os quais Sinel de Cordes, Raul Esteves, Schiappa de Azevedo, Mousinho de Albuquerque, Luís Domingues, em desacordo com a remodelação que afastava do Governo a «ala centralista», intimam Gomes da Costa a abandonar a chefia do Governo. Este, mesmo sem o apoio das unidades militares, recusa.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 11 de Julho de 1926
    Gomes da Costa parte para Angra do Heroísmo



    Gomes da Costa embarca para Angra do Heroísmo, onde lhe é fixada residência. Mais tarde, a 25 de Setembro, será promovido ao posto de Marechal.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 18 de Setembro de 1926
    Tentativa de golpe de Estado



    Tentativa de golpe de Estado em Lisboa liderada pelo General João de Almeida. João de Almeida é demitido dos cargos oficiais que desempenhava.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 15 de Setembro de 1926
    Tentativa de revolta militar



    Tropas leais ao Governo da Ditadura reprimem uma tentativa de revolta militar, chefiada pelo capitão Alfredo Chaves, em Chaves.

    Ano: 1926     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 1927
    Revolta militar "reviralhista" em Lisboa



    Início de uma revolta militar em Lisboa, comandada por Mendes dos Reis e Agatão Lança, à qual aderem forças da GNR e da Marinha. Os combates prolongaram-se pelos dias seguintes. No dia 11 as forças governamentais têm a situação controlada.

    Ano: 1927     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 1927
    Revolta militar "reviralhista" no Porto contra a Ditadura



    Inicia-se no Porto, com a insubordinação de tropas de Caçadores 9, uma revolta contra a Ditadura Militar, liderada por Sousa Dias. Dia 4, chega o Ministro da Guerra, Coronel Passos e Sousa. Tropas do Norte e do Sul convergem sobre o Porto. Durante alguns dias, o confronto entre as tropas leais à Ditadura e as unidades revoltosas mergulham o País numa situação próxima da guerra civil.

    Ano: 1927     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 12 de Agosto de 1927
    Tentativa de golpe da direita radical, conhecido por "Golpe dos Fifis"



    A direita radical portuguesa ensaia a sua tentativa revolucionária, mais tarde conhecida por "Golpe dos Fifís" - os seus cérebros são Filomeno da Câmara e Fidelino de Figueiredo. Estão envolvidos o tenente Henrique Galvão, o tenete Alfredo Morais Sarmento, o capitão David Neto e António Ferro. As forças governamentais põem termo à intentona e prendem a maioria dos elementos implicados.

    Ano: 1927     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 17 de Junho de 1930
    Desarticulação de uma conspiração "reviralhista"



    O Governo desmantela uma nova conspiração de forças oposicionistas. Cunha Leal, João Soares, Moura Pinto e Sá Cardoso, entre outros, são presos e deportados para os Açores.

    Ano: 1930     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 4 de Outubro de 1930
    O Governo desarticula uma alegada conspiração revolucionária



    O Governo anuncia que suprimiu uma conspiração revolucionária e prendeu os seus cabecilhas. Entre estes encontrava-se o ex-capitão Chaves.

    Ano: 1930     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 3 de Dezembro de 1930
    São apreendidos armamentos e explosivos



    A Polícia de Informações anuncia a apreensão de armamentos e explosivos destinados a um movimento revolucionário e acusa o Directório do PRP de procurar financiamentos para o referido movimento. E divulgada uma lista de 20 oposicionistas que irão ser deportados.

    Ano: 1930     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 5 de Dezembro de 1930
    Face a novas apreensões de explosivos e armamentos, a Polícia encerra a sede do Partido Republicano e do jornal "O Rebate"



    A Polícia de Informações do Ministério do Interior divulga ter apreendido 74 bombas de choque. A Polícia mandou encerrar e selar a sede do Directório do PRP e da redacção do jornal 0 Rebate. Nos dias seguintes a Polícia de Informações divulga novas notas oficiosas relativas a mais apreensões de engenhos explosivos. No dia 13 o Presidente da República visita mesmo a sede da Polícia de Informações onde vê o armamento apreendido

    Ano: 1930     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 4 de Abril de 1931
    Revolta militar na Madeira contra a ditadura



    Revolta da Madeira: no Funchal é desencadeada uma importante revolta militar contra a Ditadura. Em poucas horas os revoltosos conseguem controlar a ilha. A Junta Govemativa da Madeira, presidida pelo general Sousa Dias, declara que só deporá armas quando o Governo de Lisboa assegurar a restauração das liberdades públicas e da normalidade constitucional. Dia 7, sob o comando do coronel França Borges, partem forças de Lisboa para dominar a revolta da Madeira. No dia 22 parte nova expedição para a Madeira, sob o comando do Contra-Almirante Magalhães Correia, Ministro da Marinha. Dias mais tarde, a 25, outro contingente de forcas militares larga para a Madeira, sob o comando do Coronel Carneira.

    Ano: 1931     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 10 de Abril de 1931
    Revolta dos Açores



    Revolta dos Açores: Os presos políticos nas ilhas açoreanas de S. Miguel e Terceira revoltam-se contra o Governo de Lisboa.

    Ano: 1931     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 28 de Abril de 1931
    Desembarque de tropas governamentais na Madeira



    Tropas leais ao Governo da Ditadura desembarcam na Madeira com o apoio da aviação.

    Ano: 1931     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 17 de Abril de 1931
    Revolta de elementos civis e militares na Guiné



    Na Guiné portuguesa é bem sucedida uma rebelião de elementos civis e militares contra as autoridades locais. É constituída uma Junta Govemativa que viria a render-se no dia 6 de Maio, 4 dias depois da capitulação da Junta da Madeira.

    Ano: 1931     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 2 de Maio de 1931
    Rendição da Junta Governativa da Madeira



    A Junta Govemativa da Madeira envia um telegrama de rendição ao ministro da Marinha, que se encontrava a bordo de um navio de guerra ao largo do Funchal.

    Ano: 1931     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 6 de Maio de 1931
    Rendição da Junta Governativa da Guiné



    Rende-se a Junta Govemativa da Guiné.

    Ano: 1931     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 26 de Agosto de 1931
    Tentativa de movimento militar reviralhista em Lisboa



    Tentativa de pronunciamento militar "reviralhista" em Lisboa, liderado pelo tenente-coronel Fernando de Urra Machado e em que participa João Soares.

    Ano: 1931     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 28 de Maio de 1933
    A par das comemorações do 28 de Maio, verificam-se incidentes com os nacional-sindicalistas



    Serviço religioso em S. Domingos presidido por Cerejeira; desfile militar, récita de gala no S. Carlos. Incidentes com elementos do Movimento Nacional Sindicalista de Rolão Preto em Ermesinde.

    Ano: 1933     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 27 de Outubro de 1933
    Motim de elementos militares em Bragança



    Na noite de 27 para 28 amotinam-se alguns elementos militares em Bragança. O governo agrava as sanções contra delitos políticos.

    Ano: 1933     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 10 de Setembro de 1935
    Tentativa revolucionária de elementos reviralhistas e nacional-sindicalistas, que pretendia que o Presidente da República demitisse Salazar. Verificam-se numerosas prisões e o Capitão de Mar e Guerra Mendes Norton é desterrado para Cabo Verde



    Fracassa mais uma tentativa revolucionária, cuja preparação esteve a cargo de elementos "reviralhistas" e nacional-sindicalistas. O seu principal objectivo era forçar Carmona a demitir Salazar. São efectuadas várias prisões e o comandante Mendes Norton é desterrado para Cabo Verde. No dia seguinte Salazar publica uma nota oficiosa.

    Ano: 1935     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 8 de Setembro de 1936
    Revolta na Marinha, nos navios Dão, Bartolomeu Dias e Afonso de Albuquerque, organizada pela Organização Revolucionária da Armada (do PCP), procurando levar os navios para a Espanha republicana. Mortos 10 marinheiros e 60 deportados para o Tarrafal.



    Revolta dos Marinheiros. A organização Revolucionária da Armada, afecta ao PCP, promove uma revolta nos navios de guerra Dão, Bartolomeu Dias e Afonso de Albuquerque. Os amotinados tentam, sem êxito, desviar os barcos para Espanha e colocá-los à disposição do Governo republicano. Oliveira Salazar ordena a intervenção da aviação. São mortos 10 marinheiros e 60 são deportados para o Tarrafal.

    Ano: 1936     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 21 de Janeiro de 1937
    Novas bombas no Ministério da Guerra, com cinco feridos e prejuízos materiais importantes, sendo desactivadas no Ministério do Interior



    Novas bombas no Ministério da Guerra, com cinco feridos e prejuízos materiais importantes, sendo outras desactivadas no Ministério do Interior.

    Ano: 1937     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 20 de Janeiro de 1937
    Nove bombas explodem no Ministério da Educação Nacional, Fábrica de Pólvora de Barcarena e armazéns de Caxias, Depósito de Material de Guerra de Beirolas, Depósitos da Vacuum de Alcântara,Emissora Nacional, no Rádio Clube Português e Casa de Espanha



    Na noite de 20 para 21 de Janeiro explodem, por iniciativa dos anarquistas, em Lisboa algumas bombas: no Ministério da Educação Nacional, na Casa de Espanha, na Emissora Nacional, no Rádio Clube Português.

    Ano: 1937     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 4 de Julho de 1937
    Atentado bombista contra Salazar executado por anarco-sindicalistas



    Atentado bombista, por parte de elementos anarco-smdicahstas, contra Oliveira Salazar.

    Ano: 1937     Tema: Violência (política)
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    sexta-feira, 24 de Agosto de 1945
    Falha uma conspiração militar, com o apoio de um número significativo de oficiais, e civil contra o regime, liderada por Norton de Matos



    Falha uma importante conspiração civil e militar, chefiada por Norton de Matos. O movimento contava com o apoio de um número muito significativo de oficiais do Exército.

    Ano: 1945     Tema: Violência (política)
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    quinta-feira, 10 de Outubro de 1946
    Tentativa de insurreição militar contra o Estado Novo, a "Revolta da Mealhada", com a saída de uma única unidade, o Regimento de Cavalaria 6, comandado pelo capitão Queiroga



    Revolta da Mealhada. Falha mais uma tentativa de insurreição militar contra o regime. A única unidade que saiu dos quartéis, o Regimento de Cavalaria 6, comandado pelo capitão Queiroga, do Porto, rende-se perto da Mealhada.

    Ano: 1946     Tema: Violência (política)
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    quinta-feira, 10 de Abril de 1947
    Tentativa de golpe militar contra o regime, chefiada por Mendes Cabeçadas, que presidia à Junta Militar de Libertação Nacional



    Tentativa frustrada de putsch militar encabeçado por Mendes Cabeçadas que presidia à Junta Militar de que faziam parte, entre outros, o general Marques Godinho, o brigadeiro Vasco de Carvalho e o coronel Carlos Selvagem. João Soares era um dos líderes civis do movimento. No âmbito do levantamento frustrado, a sabotagem de aviões na Base Aérea de Sintra, levada a cabo por Herminio da Palma Inácio e Gabriel Gomes.

    Ano: 1947     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 10 de Abril de 1947
    Vigilância sobre os conspiradores



    A PIDE tinha acompanhado toda a conspiração, especialmente desde os acontecimentos da Mealhada. Inicia a prisão de civis.

    Ano: 1947     Tema: Violência (política)
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    quarta-feira, 25 de Fevereiro de 1948
    Golpe de Praga, com o afastamento de elementos não comunistas do governo da Checoslováquia, passando este país a ser uma democracia popular



    Golpe de Praga.

    Ano: 1948     Tema: Violência (política)
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    quarta-feira, 11 de Março de 1959
    Movimento revolucionário civil e militar contra o regime, denominado "Revolta da Sé", desmantelado pela PIDE, sendo presos vários oficiais intermédios



    Revolta da Sé. Conspiração revolucionária militar e civil verificada na noite de 11 para 12 que a PIDE consegue desmantelar. São presos uma série de oficiais de patente intermédia, mas sabe-se que os conspiradores possuíam cumplicidades entre figuras de topo da hierarquia militar.

    Ano: 1959     Tema: Violência (política)
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    sexta-feira, 10 de Novembro de 1961
    Palma Inácio é o responsável pela "Operação Vago", desviando um avião da TAP que sobrevoa Lisboa e outras localidades, lançando panfletos denunciando a "burla das eleições"



    «Operação Vago». Durante a campanha para as eleições legislativas, um pequeno "comando" de partidários de Henrique Galvão, chefiado por Hermímo de Palma Inácio desvia em pleno voo um avião da TAP e obriga-o a sobrevoar Lisboa e outras localidades do País, lançando panfletos a denunciar a "burla das eleições".

    Ano: 1961     Tema: Violência (política)
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    terça-feira, 19 de Dezembro de 1961
    É morto pela PIDE o escultor e militante comunista, José Dias Coelho



    José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é morto pela PIDE numa rua de Alcântara.

    Ano: 1961     Tema: Violência (política)
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    domingo, 31 de Dezembro de 1961
    Revolta militar falhada em Beja, sendo morto o secretário de Estado do Exército, Filipe Fonseca, comandada por Varela Gomes e com a presença de Humberto Delgado que reentrara clandestinamente no país



    Tentativa frustrada de revolta militar levada a cabo no Regimento de Infantaria 3, Beja. Humberto Delgado entra clandestinamente em Portugal para comandar a revolta. O malogro da operação faz com que abandone novamente o País. O secretário de Estado do Exército, Filipe da Fonseca, é morto; Varela Gomes, no comando dos elementos em revolta, é ferido e preso.

    Ano: 1961     Tema: Violência (política)
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    quarta-feira, 17 de Maio de 1967
    Assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz pela Liga de Unidade e Acção Revolucionária (LUAR)



    Assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, pela Liga de Unidade e Acção Revolucionária (LUAR).

    Ano: 1967     Tema: Violência (política)
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    domingo, 17 de Setembro de 1967
    O armamento do quartel sede da 3a Região Militar, em Évora, é tomado pela LUAR



    A LUAR apodera-se de armamento do quartel sede da 3a Região Militar, em Évora.

    Ano: 1967     Tema: Violência (política)
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    segunda-feira, 19 de Agosto de 1968
    Tentativa falhada de ocupação da Covilhã pela LUAR, com o objectivo de criar "zonas libertadas", sendo presos todos os elementos deste comando, nomeadamente Palma Inácio



    Após uma tentativa falhada de ocupação da Covilhã, com o objectivo de criar "zonas libertadas", são detidos todos os elementos do comando da LUAR. Entre eles encontra-se Palma Inácio.

    Ano: 1968     Tema: Violência (política)
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    segunda-feira, 26 de Outubro de 1970
    É colocado um engenho explosivo no navio "Cunene", sendo esta a primeira acção da ARA (Acção Revolucionária Armada)



    Primeira acção da ARA, colocando um engenho explosivo no navio Cunene.

    Ano: 1970     Tema: Violência (política)
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    segunda-feira, 8 de Março de 1971
    Acção da ARA em Tancos com a destruição total ou parcial de 16 helicópteros e 11 aviões



    Atentado da ARA em Tancos destroi ou inutiliza 16 helicópteros e 11 aviões.

    Ano: 1971     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 3 de Junho de 1971
    A ARA, em protesto contra a reunião da NATO, executa uma acção contra as instalações dos CTT cortando as comunicações entre Lisboa e o resto do Mundo



    Reunião do Conselho do Atlântico em Lisboa. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega critica a política africana do Governo português. Em protesto contra a reunião da Nato, a ARA leva a cabo um atentado contra as instalações dos CTT cortando as comunicações radiotelegráfícas e telefonias entre Lisboa e o resto do Mundo.

    Ano: 1971     Tema: Violência (política)
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    1973
    Atentados



    Acções armadas das Brigadas Revolucionárias e da ARA.

    Ano: 1973     Tema: Violência (política)
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    sábado, 20 de Janeiro de 1973
    Assassinato de Amílcar Cabral em Conackry



    Assassinato de Amílcar Cabral, Presidente e fundador do PAIGC, em Conackry.

    Ano: 1973     Tema: Violência (política)
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    Dezembro de 1973
    Tentativa de golpe de estado de direita, organizada por Kaúlza de Arriaga, visando o afastamento de Marcelo Caetano e a neutralização política de Costa Gomes e Spínola



    Elementos ligados ao movimento dos capitães frustram uma alegada tentativa de golpe de Estado, preparada por Kaúlza de Arriaga. A conspiração visava o afastamento de Marcello Caetano da chefia do Governo, e a neutralização política de Costa Gomes e António de Spínola.

    Ano: 1973     Tema: Violência (política)
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    sábado, 16 de Março de 1974
    Levantamento de tropas do Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha tendo como objectivo a marcha sobre Lisboa, travada perto da capital por tropas fiéis ao regime



    Levantamento das tropas do Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha, que marcham sobre Lisboa. Tropas fiéis ao Governo travam esta tentativa de revolta à entrada da capital.

    Ano: 1974     Tema: Violência (política)
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    domingo, 24 de Março de 1974
    Reunião da Comissão Coordenadora do MFA, sendo Otelo Saraiva de Carvalho encarregue de reelaborar o plano de operações militar para o golpe



    Nova reunião da Comissão Coordenadora do MFA, que encarrega o major Otelo Saraiva de Carvalho de reelaborar o plano de operações para o golpe militar.

    Ano: 1974     Tema: Violência (política)
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    sábado, 24 de Agosto de 1974
    Uma reunião do MDP/CDE no Porto não se realiza devido à explosão de uma bomba



    Explode uma bomba no Porto, impedindo a realização de uma reunião do MDP/CDE.

    Ano: 1974     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 27 de Setembro de 1974
    Prisão de individualidades consideradas de extrema-direita



    Na noite de 27 de Setembro, jovens oficiais efectuam várias prisões de personalidades consideradas de extrema-direita. O "Diário de Lisboa" de 30 de Setembro de 1974 (citando a lista divulgada pelo Governo Provisório), apresenta a lista de cerca de 70 detidos, entre civis e militares. Ainda segundo este jornal, "fala-se de elevado número de prisões no Porto".

    Ano: 1974     Tema: Violência (política)
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    Novembro de 1974
    Verifica-se o ataque a uma sede do CDS, no Porto



    Ataque a uma sede do CDS no Porto.

    Ano: 1974     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 22 de Janeiro de 1975
    I Congresso do CDS



    No Palácio de Cristal, no Porto, decorre o I Congresso do CDS. Os congressistas e convidados estrangeiros são cercados por manifestantes, sendo necessário enviar tropas de Lisboa para repor a ordem.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 11 de Março de 1975
    Tentativa de golpe de Estado



    Tentativa gorada de um golpe de Estado por militares afectos ao general Spínola. Este, e dezoito oficiais, fogem de helicóptero para Espanha, seguindo depois para o Brasil. Em Lisboa, realiza-se uma manifestação de regozijo pelo fracasso do chamado "golpe spinolista".

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Março de 1975
    Assaltadas sedes do PDC, CDS e PPD



    São assaltadas sedes do PDC, CDS e PPD.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 7 de Abril de 1975
    Apedrejamento da sede do PPD



    É apedrejada a sede do PPD de Évora.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 1 de Maio de 1975
    Incidentes nas comemorações do Dia do Trabalhador



    Nas comemorações do Dia do Trabalhador, em Lisboa, regista-se uma série de incidentes. No Estádio 1° de Maio, Vasco Gonçalves e Costa Gomes são apupados e Mário Soares é impedido de entrar no Estádio.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 13 de Julho de 1975
    São destruídas sedes do PCP e da FSP



    Destruição das sedes do PCP e da FSP em Rio Maior.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 10 de Agosto de 1975
    Assalto à sede do PCP



    Depois da manifestação de apoio ao Bispo de Braga, grupos de indivíduos assaltam a sede do PCP.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Sexta-feira, 15 de Agosto de 1975
    Hostilidade em relação ao V Governo Provisório



    No Norte e Centro do País agudiza-se a hostilidade em relação ao V Governo Provisório, ao PCP e aos partidos de extrema-esquerda. Os assaltos e destruições das sedes destes partidos ocorrem um pouco por todo o lado.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 27 de Agosto de 1975
    Militares portugueses feitos prisioneiros



    Militares portugueses que se dirigem de Bobonaro para Batugadé são feitos prisioneiros pela UDT.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 27 de Setembro de 1975
    Assalto ao consulado de Espanha em Lisboa



    Assalto ao consulado de Espanha em Lisboa. Destruição da embaixada e consulados de Espanha em Lisboa, Porto e Évora.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 16 de Outubro de 1975
    Assassinato de jornalistas



    Assassinato de cinco jornalistas australianos em Balibó por forças invasoras indonésias. Silenciamento da imprensa internacional.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Novembro de 1975
    Estado de sítio em Lisboa



    Costa Gomes decreta o estado de sítio na região abrangida pelo Governo Militar de Lisboa. O Regimento de Comandos da Amadora e Ramalho Eanes têm um papel decisivo na neutralização das tropas rebeldes.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 25 de Novembro de 1975
    Tentativa de golpe de Estado



    Tentativa de golpe de Estado protagonizada por algumas unidades militares afectas à esquerda radical.

    Ano: 1975     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 22 de Abril de 1976
    Atentado bombista contra a embaixada de Cuba



    Atentado bombista contra a embaixada de Cuba, em Lisboa.

    Ano: 1976     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 22 de Novembro de 1976
    Atentado bombista contra a residência oficial do ministro da República dos Açores



    Atentado bombista contra a residência oficial do ministro da República dos Açores, general Galvão de Figueiredo.

    Ano: 1976     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 31 de Dezembro de 1978
    Morte de Nicolau Lobato



    Nicolau Lobato, líder da Resistência e presidente da FRETILIN, é morto em combate.

    Ano: 1978     Tema: Violência (política)
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    Julho de 1979
    Censo indonésio



    Censo indonésio mostra que mais de 1/4 da população de Timor morreu, vítima da guerra e da fome. A estimativa da Igreja Católica considera que desapareceu mais de um terço dos timorenses.

    Ano: 1979     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 21 de Agosto de 1979
    Joaquim Ferreira Torres é morto a tiro



    Joaquim Ferreira Torres, industrial implicado na rede bombista de direita, é abatido a tiro. O atentado não é reivindicado, mas a imprensa fala em ajuste de contas.

    Ano: 1979     Tema: Violência (política)
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    Quinta-feira, 27 de Setembro de 1979
    Incidentes com a GNR numa UCP em Montemor-o-Velho



    Dois trabalhadores rurais são mortos e dois são feridos, na sequência dos incidentes ocorridos com a GNR numa UCP em Montemor-o-Velho.

    Ano: 1979     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 30 de Outubro de 1979
    Greve de fome



    Militantes do PRP que se encontram presos e se consideram presos políticos, iniciam uma greve da fome.

    Ano: 1979     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 13 de Novembro de 1979
    Atentado na Embaixada de Israel em Lisboa



    Atentado na Embaixada de Israel em Lisboa; um morto e três feridos, um dos quais o diplomata.

    Ano: 1979     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 3 de Fevereiro de 1981
    Bomba destrói parte das instalações do Banco do Brasil



    Uma bomba de media potência destrói parte das instalações do Banco do Brasil. As FP-25 reivindicam o atentado.

    Ano: 1981     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 25 de Março de 1981
    Atentado contra administrador da SAPEC



    As FP-25 cometem um atentado a tiro contra um administrador da SAPEC.

    Ano: 1981     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 28 de Outubro de 1981
    As FP-25 reivindicam dois atentados



    As FP-25 reivindicam o atentado a tiro contra um industrial têxtil de Vila Nova de Famalicão e o assalto dias antes ao Banco Fonsecas e Burnay.

    Ano: 1981     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 13 de Outubro de 1981
    Denúncia de massacres em Timor



    Na procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima, em Dili, D. Martinho da Costa Lopes, administrador Apostólico da Diocese de Dili, denuncia os massacres cometidos pelas forças ocupantes.

    Ano: 1981     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 6 de Fevereiro de 1982
    Uma bomba explode junto a casa do secretário-geral da UGT



    Uma bomba explode junto a casa do secretário-geral da UGT, Torres Couto, causando estragos materiais.

    Ano: 1982     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 6 de Dezembro de 1982
    As FP-25 reivindicam autoria de atentado



    As FP-25 reivindicam a autoria do atentado que causou a morte do administrador da Fábrica de Louças de Sacavém, procurando relacionar o assassinato com o conflito laboral existente na empresa.

    Ano: 1982     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 10 de Abril de 1983
    Encerramento do Congresso da Internacional Socialista



    Encerramento do Congresso da Internacional Socialista realizado em Montechoro no Algarve. Assassinato de Assam Sartawi, n.° 2 da OLP que assistiu ao Congresso com o estatuto de observador. O atentado é reivindicado pela organização fündamentalista Abu Nidal.

    Ano: 1983     Tema: Violência (política)
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    Quarta-feira, 27 de Julho de 1983
    Assalto à embaixada da Turquia, em Lisboa



    Um comando arménio assalta a embaixada da Turquia, em Lisboa. Do assalto resultam 7 mortos, incluindo os 5 assaltantes. O Grupo de Acções Especiais intervém pela primeira vez.

    Ano: 1983     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 30 de Abril de 1984
    Atentado bombista em São Manços



    Em São Manços, Évora, um atentado bombista que faz dois mortos é reivindicado pelas FP-25.

    Ano: 1984     Tema: Violência (política)
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    Segunda-feira, 28 de Janeiro de 1985
    Tentativa de atentado contra os navios da Força Naval Permanente da NATO no Atlântico



    Os navios da Forca Naval Permanente da NATO no Atlântico, ancorados no Tejo, são alvo de uma tentativa de atentado. É uma das sete acções terroristas reivindicadas pelas FP-25 ao longo do mês de Janeiro.

    Ano: 1985     Tema: Violência (política)
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    Domingo, 11 de Agosto de 1985
    Morte José Barradas, "arrependido" das FP-25



    Morre José Barradas, "arrependido" das FP-25, vítima de um atentado dos seus ex-camaradas.

    Ano: 1985     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 21 de Setembro de 1985
    Fuga de dez arguidos do processo das FP-25



    Dez arguidos no processo das FP-25 evadem-se da Penintenciária de Lisboa. Três deles são considerados como dos mais importantes operacionais da organização.

    Ano: 1985     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 15 de Fevereiro de 1986
    As FP-25 assassinam o director dos Serviços Prisionais



    As FP-25 assassinam o director dos Serviços Prisionais, Gaspar Castelo Branco.

    Ano: 1986     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 28 de Outubro de 1989
    Um grupo de "skinheads" assassina José Carvalho, dirigente do PSR



    Um grupo de "skinheads" assassina José Carvalho, dirigente do PSR, na sede daquele partido, em Lisboa. O crime foi alvo de uma condenação unânime por parte do Presidente da República e dos principais partidos políticos.

    Ano: 1989     Tema: Violência (política)
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    Terça-feira, 12 de Novembro de 1991
    "Massacre de Santa Cruz", Timor



    A programada visita de uma delegação parlamentar portuguesa a Timor-Leste é cancelada. Aproveitando a presença de jornalistas estrangeiros no território, os jovens timorenses manifestam-se nas ruas de Dili, rumo ao Cemitério de Santa Cruz para prestar homenagem a Sebastião Gomes, assassinado dias antes pelas forças indonésias. O ocupante abre fogo sobre os manifestantes causando centenas de mortes, feridos e desaparecidos. Estas imagens, captadas por Max Stahl e Steve Cox, percorrerram o mundo e levaram a comunidade internacional a tomar posição contra a ocupação de Timor-Leste.

    Ano: 1991     Tema: Violência (política)
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    Sábado, 12 de Novembro de 1994
    Jovens timorenses assaltam a embaixada dos EUA



    Jovens timorenses assaltam a Embaixada dos EUA em Jakarta (Indonésia) e pedem a libertação de presos políticos timorenses e indonésios.

    Ano: 1994     Tema: Violência (política)
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    Junho de 1997
    Captura e morte de Alex David Daitula



    Captura e morte de Alex David Daitula, Sub-Chefe do Estado-Maior das FALINTIL e Responsável Principal da Região 2.

    Ano: 1997     Tema: Violência (política)




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