Presidências Abertas

navigate_nextDo Ambiente e da Qualidade de Vida      navigate_nextGuimarães      navigate_nextPortalegre      navigate_nextAçores      navigate_nextÁrea Metropolitana de Lisboa      navigate_nextBragança      navigate_nextBeja      navigate_nextCoimbra      navigate_nextViana do Castelo      navigate_nextGuarda      navigate_nextDescida do Douro      

Do Ambiente e da Qualidade de Vida

4 a 21 de Abril de 1994

Na sua última Presidência Aberta, Mário Soares percorre o país inteiro, com o objectivo de sensibilizar todos os portugueses, e especialmente os jovens, para a importância e urgência em travar a degradação do planeta e salvaguardar a qualidade de vida das populações. Começando no Sul (Setúbal, Algarve e Alentejo), subindo à Beira, a Trás-os-montes, ao Minho e ao Porto, descendo depois a Aveiro, a Coimbra, a Leiria, a Mira Daire, ao Alviela, a Sintra, atravessando o mar para chegar ao Arquipélago dos Açores e voltando finalmente a Braga, onde o esperavam milhares de jovens.

Construída em colaboração estreita com as Universidades (que promoveram debates e outras iniciativas de divulgação), as Autarquias, as Associações Ambientalistas, esta Presidência cedo se converteu num espaço privilegiado de inventariação dos problemas e das situações que a este nível afectam o país.

Na passagem por Sines, foram especialmente abordadas as marés negras, o seu impacto na zona costeira e as formas prevenção e combate de tais desastres.

No Forte de Almádena, perto de Lagos, a discussão centrou-se nas questões da arqueologia e da preservação do património subaquático.

A arqueologia industrial bem como a relação entre a recuperação da memória colectiva e as novas vias de desenvolvimento foram as temáticas eleitas na zona da Covilhã.

Visitou ainda o Porto de Aveiro e a Reserva Natural de S. Jacinto, discutindo a problemática da poluição e dos resíduos industriais.Na sua última Presidência Aberta, Mário Soares percorre o país inteiro, com o objectivo de sensibilizar todos os portugueses, e especialmente os jovens, para a importância e urgência em travar a degradação do planeta e salvaguardar a qualidade de vida das populações. Começando no Sul (Setúbal, Algarve e Alentejo), subindo à Beira, a Trás-os-montes, ao Minho e ao Porto, descendo depois a Aveiro, a Coimbra, a Leiria, a Mira Daire, ao Alviela, a Sintra, atravessando o mar para chegar ao Arquipélago dos Açores e voltando finalmente a Braga, onde o esperavam milhares de jovens.

Construída em colaboração estreita com as Universidades (que promoveram debates e outras iniciativas de divulgação), as Autarquias, as Associações Ambientalistas, esta Presidência cedo se converteu num espaço privilegiado de inventariação dos problemas e das situações que a este nível afectam o país.

Na passagem por Sines, foram especialmente abordadas as marés negras, o seu impacto na zona costeira e as formas prevenção e combate de tais desastres.

No Forte de Almádena, perto de Lagos, a discussão centrou-se nas questões da arqueologia e da preservação do património subaquático.

A arqueologia industrial bem como a relação entre a recuperação da memória colectiva e as novas vias de desenvolvimento foram as temáticas eleitas na zona da Covilhã.

Visitou ainda o Porto de Aveiro e a Reserva Natural de S. Jacinto, discutindo a problemática da poluição e dos resíduos industriais.Na sua última Presidência Aberta, Mário Soares percorre o país inteiro, com o objectivo de sensibilizar todos os portugueses, e especialmente os jovens, para a importância e urgência em travar a degradação do planeta e salvaguardar a qualidade de vida das populações. Começando no Sul (Setúbal, Algarve e Alentejo), subindo à Beira, a Trás-os-montes, ao Minho e ao Porto, descendo depois a Aveiro, a Coimbra, a Leiria, a Mira Daire, ao Alviela, a Sintra, atravessando o mar para chegar ao Arquipélago dos Açores e voltando finalmente a Braga, onde o esperavam milhares de jovens.

Construída em colaboração estreita com as Universidades (que promoveram debates e outras iniciativas de divulgação), as Autarquias, as Associações Ambientalistas, esta Presidência cedo se converteu num espaço privilegiado de inventariação dos problemas e das situações que a este nível afectam o país.

Na passagem por Sines, foram especialmente abordadas as marés negras, o seu impacto na zona costeira e as formas prevenção e combate de tais desastres.

No Forte de Almádena, perto de Lagos, a discussão centrou-se nas questões da arqueologia e da preservação do património subaquático.

A arqueologia industrial bem como a relação entre a recuperação da memória colectiva e as novas vias de desenvolvimento foram as temáticas eleitas na zona da Covilhã.

Visitou ainda o Porto de Aveiro e a Reserva Natural de S. Jacinto, discutindo a problemática da poluição e dos resíduos industriais.Na sua última Presidência Aberta, Mário Soares percorre o país inteiro, com o objectivo de sensibilizar todos os portugueses, e especialmente os jovens, para a importância e urgência em travar a degradação do planeta e salvaguardar a qualidade de vida das populações. Começando no Sul (Setúbal, Algarve e Alentejo), subindo à Beira, a Trás-os-montes, ao Minho e ao Porto, descendo depois a Aveiro, a Coimbra, a Leiria, a Mira Daire, ao Alviela, a Sintra, atravessando o mar para chegar ao Arquipélago dos Açores e voltando finalmente a Braga, onde o esperavam milhares de jovens.

Construída em colaboração estreita com as Universidades (que promoveram debates e outras iniciativas de divulgação), as Autarquias, as Associações Ambientalistas, esta Presidência cedo se converteu num espaço privilegiado de inventariação dos problemas e das situações que a este nível afectam o país.

Na passagem por Sines, foram especialmente abordadas as marés negras, o seu impacto na zona costeira e as formas prevenção e combate de tais desastres.

No Forte de Almádena, perto de Lagos, a discussão centrou-se nas questões da arqueologia e da preservação do património subaquático.

A arqueologia industrial bem como a relação entre a recuperação da memória colectiva e as novas vias de desenvolvimento foram as temáticas eleitas na zona da Covilhã.

Visitou ainda o Porto de Aveiro e a Reserva Natural de S. Jacinto, discutindo a problemática da poluição e dos resíduos industriais.



Guimarães

16 a 25 de Setembro de 1986

A cidade de Guimarães, outrora berço da nacionalidade, serviu de ponto de partida dessa nova forma "auscultação das populações e das forças mais vivas de cada região" que Mário Soares privilegiou ao longo dos seus dez anos de presidência.

Nesta primeira Presidência Aberta, acompanha a vida política, económica, social e cultural dos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, contactando com empresários e visitando centros de acção social e as obras das futuras instalações da Universidade do Minho. Assina o protocolo Intermunicipal de Desenvolvimento Cultural no Mosteiro de Tibães, preside à sessão de abertura do Projecto de Recuperação da Bacia Hidrográfica do Ave e percorre o Parque Nacional da Peneda-Gerês. Visita ainda a Bienal de Vila Nova de Cerveira e o Museu Amadeu Souza Cardoso, em Amarante.

Mário Soares é declarado cidadão honorário e recebe a chave de ouro da cidade de Guimarães, na qual presta homenagem a D. Afonso Henriques. Em S. Torcato, freguesia desse distrito, assiste a uma desfolhada e espadelada de linho, práticas tradicionais das lides rurais das gentes minhotas.

A arte da filigrana é uma das mais importantes tradições minhotas, tal como as jóias de Gondomar estão presentes no traje tradicional feminino de Entre Douro e Minho.



Portalegre

12 a 19 de Março de 1989

Na sétima Presidência Aberta, o Presidente da República levou às populações do Alto Alentejo uma mensagem de solidariedade, chamando a atenção para os graves problemas da região: a desertificação demográfica, o envelhecimento populacional e o êxodo juvenil.

Ao longo do seu percurso pelos diferentes concelhos de Portalegre, afirmou as potencialidades de melhoria da vida das populações da região, assumindo como prioritárias as acções de incentivo tanto à juventude como aos agentes económicos, e de preservação de um vasto património natural, histórico, monumental e artístico.

Durante a sessão de boas-vindas no salão nobre da Câmara Municipal de Portalegre, foi pela primeira vez atribuída a medalha de ouro da cidade. Nos concelhos de Arronches, Gavião e Campo Maior foi igualmente distinguido com as respectivas medalhas de honra.

Na Sinagoga de Castelo de Vide, pediu perdão aos judeus pelas perseguições que sofreram em Portugal, reforçando os valores da tolerância.

Os tarros em cortiça eram um objecto indispensável no quotidiano dos trabalhadores dos Montes Alentejanos, servindo para transportar o "conduto"- azeitonas, queijo ou uma talhada de toucinho - com que se alimentavam no intervalo das fainas agrícolas.

Os barros decorados com pedrinhas de calcário branco são característicos do artesanato deste distrito, sendo a maior parte destas peças destinada ao armazenamento e transporte de água.



Açores

29 de Maio a 9 de Junho de 1989

Durante duas semanas, Mário Soares percorre o Arquipélago dos Açores, visita ilha a ilha, solidário com as populações insulares, isoladas e muitas vezes esquecidas. A sua presença é marcada por três grandes ideias-força: "autonomia, solidariedade, singularidade açoriana no todo nacional".

Na Terceira presta homenagem aos Açores lembrando ainda, na Fortaleza de S. João Baptista, os antigos prisioneiros políticos para ali desterrados pela ditadura, entre os quais seu Pai, Dr. João Soares. No Pico evoca os antigos baleeiros, em S. Miguel homenageia Antero de Quental e Teófilo Braga e, na Ilha de Santa Maria, a passagem de Cristóvão Colombo.

Participa em inúmeros eventos culturais: mostras de arte, peças de teatro, concertos e conferências, inaugura uma exposição dedicada à "Biblioteca de Vitorino Nemésio" na cidade de Angra do Heroísmo e assiste em S. Miguel à tradicional tourada à corda, prática comum nas festas do Espírito Santo. Não deixa também de lembrar a diáspora Açoriana por terras da América, como um elemento de união entre Portugal e os Estados Unidos.

A caça à baleia constituiu uma das actividades tradicionais e um dos principais meios de subsistência dos ilhéus.

No Domingo de Pentecostes celebram-se em diferentes ilhas do arquipélago as festas do Espírito Santo, altura em que muitos dos emigrantes regressam aos Açores.



Área Metropolitana de Lisboa

30 de Janeiro a 14 de Fevereiro de 1993

Durante os quinze dias em que percorreu os dezoito municípios da Área Metropolitana de Lisboa, o Presidente conviveu directamente com a dura realidade das grandes zonas urbanas: as barracas; as dificuldades de habitação e transportes; as carências de saneamento básico; os atentados ao ambiente, ao património e à qualidade de vida; a pobreza ao lado da ostentação; a droga; a violência, o racismo; a solidão; o desenraizamento e o abandono dos idosos. Promovendo o debate com as populações e os Municípios, procurou criar espaços para a construção de um futuro melhor.

No âmbito da Presidência Aberta, realizou-se no "Pavilhão Paz e Amizade" em Loures, um concerto contra o racismo. Na ocasião Mário Soares profere o discurso "Não ao Racismo" apelando aos jovens no sentido de contribuírem para tornar Portugal "uma terra de gente livre e de solidariedade, onde todos tenham gosto e alegria de viver".

Nos quatro dias que dedica à população lisboeta, percorre a cidade de lés a lés, convivendo com artistas, intelectuais e cidadãos anónimos. Visita também doentes com sida, deficientes, bairros degradados. Diagnosticando os problemas das grandes metrópoles, Mário Soares elogia o esforço de humanizar e modernizar a cidade, na solidariedade e respeito pelos cidadãos.



Bragança

15 a 26 de Fevereiro de 1987

Sediado nas agrestes terras do nordeste transmontano, Mário Soares visita cada concelho do distrito de Bragança, mostrando-se solidário com o quotidiano quase sobre-humano das suas populações, fustigadas por condições naturais pouco favoráveis e vivendo o peso da interioridade.

No seu discurso "O direito à solidariedade nacional", proferido durante a sessão solene de boas vindas na Câmara Municipal de Bragança, apela ao contributo dos poderes públicos e da sociedade portuguesa para a construção de um futuro de modernidade e desenvolvimento nessas paragens. Assume como prioritárias a criação de infra-estruturas e equipamentos básicos, de vias de comunicação e de escolas, por forma a motivar a fixação da juventude.

A cidade de Bragança, encravada nas montanhas do nordeste transmontano e fronteiriça às terras galegas, comemorou nesse ano o oitavo centenário do foral concedido por D. Sancho I em 1187.

No conjunto das aldeias comunitárias que caracterizam as terras transmontanas o destaque vai para a aldeia de Rio de Onor dividida entre Portugal e Espanha, com usos e costumes muito antigos e um dialecto próprio. Em Rio de Onor, a população rege-se por leis de costume e pela autoridade eleita dos homens bons, partilha a terra e vive num espírito comunitário de entreajuda.



Beja

27 de Outubro a 7 de Novembro de 1987

Com a sua passagem pelos distritos de Beja e de Évora, o Presidente da República chamou a atenção para as múltiplas potencialidades de uma zona do país particularmente desfavorecida e carenciada.

Na defesa de um "Alentejo Verde", apela à união dos Alentejanos num projecto de desenvolvimento justo e solidário, que passa pela criação de condições que permitam inverter as tendências de desertificação e abandono das terras, pelo incentivo ao investimento no sector primário, no turismo e na indústria. Sem esquecer a valorização e preservação de um imenso património histórico-cultural e o papel dos jovens enquanto protagonistas da mudança social, cultural e económica.

Durante a Presidência Aberta, Mário Soares abriu o ano lectivo na Universidade de Évora, valorizando a adaptação do seu ensino às realidades agrícolas locais.

Durante a visita a Beja viajou num avião militar "T-38" ultrapassando a barreira do som.

As pirites de Aljustrel já eram exploradas pelos romanos entre o século I A. C. e o III D.C, de que restam inúmeros vestígios, nomeadamente, tábuas de bronze, nas quais eram estabelecidos os direitos e deveres dos trabalhadores das minas.



Coimbra

29 de Junho a 8 de Julho de 1990

Associando-se às comemorações dos 700 anos da Universidade de Coimbra, Mário Soares fala ao país do combate pela educação, pela cultura e pela ciência enquanto condições de um progresso humanizado, associado ao desenvolvimento de uma "consciência cívica moderna" e de uma "opinião pública activa e interveniente". A inauguração de uma exposição do 25 de Abril nas instalações da Universidade insere-se também nestes propósitos.

Percorre todos os concelhos do distrito e desce o rio Mondego numa barca serrana, fazendo jus a uma tradição esquecida. A sua preocupação com a preservação do património histórico desta zona afirma-se, por exemplo, nas visitas ao Gabinete de Recuperação do Centro Histórico de Coimbra, a Conimbriga e ao Mosteiro de Lorvão. Presta homenagem a diferentes personalidades da política e da cultura.

Mário Soares já se deslocara oficialmente à cidade de Coimbra em Dezembro de 1987, inaugurando uma exposição de fotografia no Centro de Artes Plásticas da Universidade de Coimbra e visitando o Museu Nacional de Ciência e Técnica e uma exposição sobre o Projecto de Rega do Baixo Mondego.

Centro Universitário por excelência, Coimbra é conhecida pelas suas tradições estudantis, como o traje académico, a vida das Repúblicas ou a Queima das Fitas, que mobiliza a cidade durante o mês de Maio. Nesta Presidência Aberta, Mário Soares privilegiou o contacto com os estudantes, visitando a Associação Académica de Coimbra e a República "Bota Abaixo" de que é "republicano honorário", desde Abril de 1988.

Ainda que a actividade agrícola ocupe a maior parte da população da região de Mira, esta zona caracteriza-se pela faina piscatória de arrasto. No município de Mira, o Presidente inaugura uma exposição etnográfica e convive com os pescadores da Praia de Mira.



Viana do Castelo

19 a 28 de Setembro de 1992

No início do seu segundo mandato, Mário Soares leva a Presidência Aberta ao Alto Minho, privilegiando os aspectos culturais, educacionais e patrimoniais e o contacto com as grandes actividades económicas da região, como a produção vitivinícola ou a construção naval. Recebe em audiência sindicatos, associações patronais e centros culturais, encerra o seminário sobre o poder local promovido pela Associação Nacional dos Municípios e participa em numerosas outras actividades.

Elogiando e cultivando a aproximação entre a Galiza e Portugal, congregou na sede da presidência, em Viana, personalidades de destaque da cultura dos dois povos. Prestou ainda homenagem a grandes vultos da cultura e da política, como o General Norton de Matos, o Cardeal Saraiva, Bernardino Machado e Álvaro Salema.

No rico artesanato da região minhota as loiças e os bordados de Viana merecem um lugar de destaque. Durante a sua estadia em Viana do Castelo, Mário Soares inaugurou também, no Museu Municipal, uma exposição de contadores Indo-Portugueses e de loiça Vianense.

Todos os anos, no segundo Domingo de Setembro, Vila Praia de Ancôra realiza a Festa dos Homens do Mar, com a sua procissão de andores ornamentados em devoção à imagem de Nossa Senhora da Bonança.

Por terras de Monção, o Presidente participou numa prova de vinhos, fazendo jus a uma das mais importantes produções da região. Na Serra do Soajo, visitou o típico campo de espigueiros comunitários.

Na antiga casa de Pedro Homem de Melo, nesta freguesia de Afife, assistiu a uma evocação do poeta por Eugénio de Andrade e Amália Rodrigues.



Guarda

25 a 31 de Março de 1988

A um distrito carenciado em infra-estruturas, com dificuldades de comunicação e escassez de serviços, com uma elevada taxa de insucesso escolar, o Presidente da República quis levar, uma vez mais, o testemunho da solidariedade nacional.

Visita empresários por forma a estudar no local as condições de investimento na região e preside à sessão de encerramento do seminário sobre desenvolvimento do distrito. Em certos concelhos centra a sua atenção na defesa do património cultural, noutros dedica-se à educação e às formas de combate ao insucesso escolar.

Num almoço em Almeida reúne emigrantes e ex-emigrantes, afirmando que estes "primeiros membros da comunidade Europeia" constituem, pelos seus conhecimentos e experiência, um capital precioso para o futuro da região, ao mesmo tempo que salientou a sua importância na criação de condições de realização pessoal e profissional dos jovens, travando a tendência de diáspora.

A "Casa dos Alarcões", solar do século XVII, onde o Presidente da República residiu durante a sua estadia nesta cidade, encontra-se em frente de um largo dedicado ao Dr. João Soares, que foi governador do distrito na I República.

Aquando da Presidência Aberta no distrito da Guarda, estava ainda longe a polémica quanto à preservação das gravuras paleolíticas do Vale do Côa. Só em 1995 é que a construção da barragem veio a ser posta em causa. Mário Soares desloca-se então ao local, incentivando a busca de soluções que garantissem a preservação do património histórico e o bem estar das populações.



Descida do Douro

19 a 24 de Julho 1988

Mário Soares desce o Rio Douro, desde o Douro Internacional até à foz, parando ao longo das suas margens, onde as populações acorrem a saudá-lo. Nesta visita tiveram especial relevo os eventos culturais, como a evocação de Guerra Junqueiro, o encerramento das Jornadas Camilianas na Escola Superior de Vila Real ou o encontro em Tormes com a Associação dos Amigos de Eça de Queiroz. Preside também às homenagens ao Almirante Sarmento Rodrigues, ao Barão de Forester, a Leonardo Coimbra e a Manuel Mendes.

Procura ainda inteirar-se das grandes linhas de desenvolvimento do Douro, visitando a Casa do Douro, na Régua, inaugurando a Expo-Douro em Lamego e presidindo à cerimónia de assinatura da escritura da Sociedade de Investimentos Turísticos e da Sociedade de Desenvolvimento Regional.

Iniciando esta viagem em Freixo de Espada à Cinta, desembarca em Massarelos rodeado de numerosas embarcações.

De entre os diferentes barcos que navegavam no rio Douro, o barco Rabelo é o mais conhecido, sendo usado para transporte de vinhos, sobretudo vinho do Porto.






Fundação Mário Soares e Maria Barroso
Rua de S. Bento, 176 - 1200-821 Lisboa, Portugal
Telefones: (+ 351) 21 396 41 79 | (+ 351) 21 396 41 85
geral@fmsoaresbarroso.pt

Copyright 2021 © Fundação Mário Soares e Maria Barroso. Todos os direitos reservados. Created by BearingPoint

Siga-nos: