Enfim a República

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Exposição

No dia em que passam cem anos sobre a decisão de avançar para a revolução republicana, a Fundação Mário Soares assinala essa efeméride com uma exposição dedicada à Colecção António Pedro Vicente.

No âmbito da inauguração da exposição realizar-se-á ainda um espectáculo intitulado Fados da República, que procura recriar Fados e poemas situados na queda da Monarquia, fazendo um enquadramento histórico e cultural e mostrando os caminhos que a República abriu ao nível das mentalidades, das vivências e das paixões.

André Santos - Guitarra | Carl Nevit - Contrabaixo | Carla Ribeiro - Voz | Gil Costa - Voz | Hugo Edgar - Guitarra Portuguesa | Nuno Tavares - Piano | Direcção Musical - André Santos e Nuno Tavares
Organização - Cultideias

Com esta iniciativa, a Fundação Mário Soares prossegue o seu programa de celebração do Centenário da República, iniciado com a publicação, em 5 de Outubro de 2009, do livro A Maçonaria e a Implantação da República e que integrou, designadamente, a realização em todo o país de mais de 30 exposições e colóquios e conferências sobre a República.




Fados da República



Reunião organizada pela Comissão de Resistência da Maçonaria na sede do Directório do Partido Republicano Português, no dia 29 de Setembro de 1910.

A reunião organizada pela Comissão de Resistência da Maçonaria na sede do Directório do Partido Republicano Português, no dia 29 de Setembro de 1910, tomou a decisão de avançar para a revolução.



Fados da República

No âmbito da inauguração da exposição "Enfim, a República!" realizar-se-á um espectáculo intitulado Fados da República.

O Fado é a canção de um povo, de uma alma, de uma história... Ao longo de todas as tristezas e alegrias de um país, de uma vida, o Fado cantou saudades, evocou desejos, criticou pensamentos e embelezou Portugal com uma cultura única.

Este espectáculo procura recriar Fados e poemas situados na queda da Monarquia fazendo um enquadramento histórico e cultural. Traz-se assim aos nossos dias a voz dos poetas que marcaram uma época acompanhados com uma linguagem musical portuguesa, orgânica, mas moderna mostrando assim os caminhos que a República abriu quer a nível de mentalidades, de vivências e de paixões.

Vive Pobre, o Pobre Op’rário

Letra: Avelino de Sousa
Música: André Santos



A Minha Terra Natal
Letra: Hilário
Música: Nuno Tavares

O Rico e o Pobre
Letra popular
Música: Paulo Cavaco

O Regicídio
Letra: Fernando Pessoa
Música: Nuno Tavares

Destruir a Monarquia
Letra: José Augusto
Música: Gil Costa

Protecções
Letra: Luiz da Matta
Música: André Santos

Um de Maio, Alerta! Alerta!
Letra popular
Música: Paulo Cavaco

Vive Pobre, o Pobre Op’rário
Letra: Avelino de Sousa
Música: André Santos

Fado Patriótico
Letra: Fernandes Martins
Música: António Menano

Deus, Diabo, Inferno e Céu
Letra: José Augusto
Música: Gil Costa

Viva a Pátria Portuguesa
Letra popular
Música: Gil Costa

Fado Republicano
Letra e Música: Reynaldo Varella

Nevoeiro
Letra: Fernando Pessoa
Música: Nuno Tavares

Fado Novo Música: Reynaldo Varella

Oh D. Carlos de Bragança Letra e Música popular

Resumindo Letra: Luiz da Matta
Música: Paulo Cavaco

Oh Fado que Foste Fado Letra e Música popular

Músicos
Carla Ribeiro - voz | Gil Costa - voz | André Santos - guitarra | Carl Nevit - contrabaixo | Hugo Edgar - guitarra portuguesa | Nuno Tavares - piano

Direcção Musical
André Santos e Nuno Tavares

Organização
cultideias



Convite



Frente

convite p.1

Interior Esquerdo

convite p.2

Interior Direito

convite p.3

Verso

convite p.4




Colecção António Pedro Vicente



A Colecção António Pedro Vicente, que hoje integra o património da Fundação, é constituída por mais de seiscentos espécimes, fornecendo uma visão alargada sobre a República e os seus dirigentes, a iconografia que a marcou, abrangendo ainda o final da monarquia e, igualmente, alguma iconografia do Estado Novo e de campanhas eleitorais da Oposição.

O Professor Doutor António Pedro Vicente reuniu, ao longo de cerca de quarenta anos, uma colecção iconográfica sobre a República, que criteriosa e sistematicamente organizou, classificou e preservou.

Essa colecção, constituída por mais de seiscentos espécimes e que hoje integra o património da Fundação Mário Soares, estende-se das últimas décadas do séc. XIX até ao período da Ditadura Militar, cons tituindo um acervo único por virtude da variedade e raridade das peças, documentos e imagens que a integram. Proximamente, será também editado o catálogo integral da Colecção António Pedro Vicente.




Imagens de algumas peças da Colecção António Pedro Vicente





Newsletter



newsletter Setembro 2010

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República HD


Processo fotográfico digital no Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares

Assinalando o Centenário da República, e dando seguimento ao extenso programa de iniciativas levadas a cabo pela Fundação Mário Soares, apresentamos diversas imagens em alta resolução, susceptíveis de serem observadas em todo o pormenor da reprodução fotográfica.

Em finais de 2009, o Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares procedeu à aquisição de um sistema fotográfico digital, tendo em vista rentabilizar as acções de sistemática reprodução fotográfica das suas colecções.

Tratou-se de um passo demoradamente ponderado, que acompanhou a própria evolução tecnológica entretanto verificada nos equipamentos disponíveis no mercado. E que teve especialmente em conta evitar soluções de continuidade no processo fotográfico em uso, desde 2001, na Fundação Mário Soares.

Para o efeito, foi seleccionado um sistema H da Hasselblad – constítuido por um corpo H3DII, lentes HC, e um módulo de captura digital de 39 megapixéis de Multidisparo e Micromovimento (CF-MS), que permite captar as imagens com um único disparo ou registar os canais de vermelho, verde e azul separadamente, através de um sistemas de micromovimentos do sensor digital.

Para as imagens que necessitam de descentramentos ou basculamentos, o módulo de captura digital é montado numa Sinar P2, através de adaptador da Kapturegroup.

Por seu lado, o sistema de iluminação utilizado é constítuido por cabeças de flash monoblocos da Broncolor e um sistema de luz contínua da Kaiser.

O sistema é completado com uma mesa reprodução Firenze System 800 dotado de uma cabeça de luz com correção de cor que permite retroiluminar transparências.

Depois de fotografados, os ficheiros (formato raw) são processados através do software da Hasselblad Focus – recorrendo-se para tal a um computador dotado de um processador de 64bits. A imagem processada é exportada para formato Tiff de 16bits que funcionará como matriz, dando entrada no sistema normal de arquivo da Fundação, sendo o ficheiro raw arquivado em servidor autónomo – permitindo, sempre que se verifica a necessidade de proceder a restauros digitais ou manipulações mais "agressivas" na imagem, produzir uma nova cópia a partir desse ficheiro matriz.

O sistema adoptado permite com alguma facilidade executar trabalhos no exterior, funcionando como um sistema de médio formato normal e, ao mesmo tempo, através da tecnologia MultiShot, executar imagens de altíssima qualidade/resolução só possíveis noutros sistemas mais pesados, sensíveis e de deslocação difícil.

A grande parte do trabalho do Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares incide sobre conservação, restauro e reprodução de originais bidimensionais opacos e transparentes. O sistema multishot permite uma reprodução de cores figedigna, resolução e detalhe de alta qualidade, essenciais não só para uma fiel reprodução dos originais, como também para posteriores intervenções/restauros sobre a imagem.




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