Cronologia



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    Terça-feira, 1 de Maio de 1900
    É publicado o jornal socialista "A Lucta"



    Inicia a publicação o jornal socialista "A Lucta", dirigido por José de Macedo. O governo proíbe o jornal e prende o seu director.

    Ano: 1900     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 31 de Janeiro de 1901
    Caixa de aposentações da CP



    Decreto que cria uma caixa de aposentações e socorros mútuos do pessoal administrativo e jornaleiro dos Caminhos de Ferro do Estado.

    Ano: 1901     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 1 de Maio de 1901
    1º de Maio



    Associações recreativas, de socorros mútuos e centros políticos convocam os trabalhadores para as comemorações do dia 1º de Maio. Percorrendo as principais ruas de Lisboa, cerca de 40.000 pessoas desfilaram ao som de bandas e com carros alegóricos sobre o trabalho e as principais reivindicações operárias. A designação do 1º de Maio como Dia do Trabalhador data de 1886, quando, em diversas cidades americanas, foram convocadas para esse dia manifestações pelas oito horas de trabalho. Uma bomba rebentou na Praça Haymarket, em Chicago, matando um polícia, tendo as autoridades, sem qualquer prova, acusado oito anarquistas, dirigentes do movimento sindical de Chicago, que foram presos e levados a tribunal, que os considerou culpados de "conspiração" (os sindicatos eram considerados ilegais pelas leis em vigor...). Quatro deles foram enforcados, um suicidou-se na cadeia e os restantes três só muitos anos depois seriam libertados. Ficaram conhecidos como os "Mártires de Chicago". E, a partir de 1890, em sua honra, o dia 1º de Maio foi convocado em todo o mundo como Dia do Trabalhador.

    Ano: 1901     Tema: Movimento Operário e Social
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    Março de 1902
    Lenine publica "Que fazer?"



    Vladimir Ilitch Ulianov (Lenine) edita em Estugarda a brochura "Que fazer? - As questões candentes do nosso movimento", escrito entre o Outono de 1901 e Fevereiro de 1902, em que expõe a sua estratégia revolucionária. Essa obra correspondeu ao desenvolvimento de um artigo que tinha publicado no jornal "Iskra", em Dezembro de 1901, criticando os defensores do economismo. Analisando a situação económica e social da Rússia e, em especial, o aparecimento de uma vasta mas desorganizada classe operária saída de uma industrialização rápida, Lenine defende a criação de uma organização revolucionária estruturada, capaz de tomar a sua direcção ("A História de todos os países demonstra que, entregue exclusivamente às suas próprias forças, a classe operária apenas consegue chegar à consciência sindical (...). A consciência de classe política só pode ser levada aos operários do exterior, isto é, do exterior da luta económica, do exterior das relações entre operários e patrões"). Esta caracterização essencial do pensamento leninista exprime a importância que o autor atribui à organização e funcionamento do partido, que pretende centralizado e hierarquizado, como um exército preparado para o combate, reforçando-se pela depuração dos seus erros e desvios. Este texto desempenhou um papel decisivo na formulação das posições que haveriam de levar, no Congressso do POSDR de 1903, à cisão entre "bolcheviques" e "mencheviques".

    Ano: 1902     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 2 de Maio de 1902
    Greve nas minas de carvão americanas



    Greve nas minas de carvão americanas (até 13 de Outubro).

    Ano: 1902     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 13 de Outubro de 1902
    Theodore Roosevelt põe fim à greve dos mineiros



    Theodore Roosevelt põe fim à greve dos mineiros americanos ameaçando enviar tropas federais para trabalhar nas minas; os patrões aceitam nomear uma comissão para analisar as reivindicações dos mineiros.

    Ano: 1902     Tema: Movimento Operário e Social
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    Dezembro de 1902
    Greves e manifestações na Bélgica



    Greve geral e manifestações operárias em toda a Bélgica, em luta pela igualdade de direitos políticos (o sistema eleitoral pluralista atribuía 1 voto aos pobres e 3 aos ricos). A agitação adquiriu contornos insurreccionais.

    Ano: 1902     Tema: Movimento Operário e Social
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    Março de 1903
    "Revolta do Grelo" e greve geral em Coimbra



    No mercado de Coimbra, as vendedeiras ambulantes revoltam-se contra uma licença designada imposto do selo, que começou a ser exigida nos dias 8, 9 e 10 de Março. Tratava-se não de uma nova licença, mas de novas formas de cobrança. A grande onda de descontentamento popular teve lugar a 11 e 12 de Março, sendo de registar violentos choques com as forças da ordem, em que se registaram dois mortos e numerosos feridos. Este descontentamento vai alastrar a outros grupos de operários e empregados de comércio, passando por caixeiros e lojistas, envolvendo uma parte da Academia. Neste clima de revolta ouviram-se gritos de "Viva a República" e "Revolução Social".

    Ano: 1903     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1903
    Manifestação de vinicultores em Lisboa



    Manifestação de 2600 vinicultores que, desfilando por Lisboa, levam às Cortes uma mensagem pedindo a adopção de medidas urgentes contra o problema do excesso de produção.

    Ano: 1903     Tema: Movimento Operário e Social
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    Julho de 1903
    Greves operárias no Porto



    Greves operárias no Porto. Começando pelos tecelões, rapidamente se generalizam a outras categorias assalariadas da cidade, bloqueando a produção e a circulação durante vários dias.

    Ano: 1903     Tema: Movimento Operário e Social
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    Novembro de 1903
    Cisão do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR)



    Reúne-se em Londres o II Congresso do Partido Operário Social-Democrata russo (POSDR), em que participam 43 delegados, representando 26 organizações, tendo como objectivos principais aprovar o Programa e os Estatutos do Partido, além de eleger a sua direcção (a que fora eleita no anterior congresso havia sido presa). O Congresso decorreu primeiro em Bruxelas, onde iniciou os seus trabalhos em 17 de Julho, mas as perseguições policiais levaram à transferência do local de reunião. As posições defendidas por Lenine, designadamente sobre a organização do Partido, a profissionalização dos militantes e a adopção do centralismo democrático, e sobre a necessidade de preparar a revolução na Rússia, recebem o apoio de 22 delegados, tornando-se maioritária – passando a designar-se pela respectiva expressão russa: "bolchevik". Os restantes 21 delegados, entre os quais Plekhanov, Martov e Trotski, defensores de um programa social-democrata, passam a ser conhecidos pela expressão russa para minoria ("menchevik"). A cisão assim operada no POSDR terá enormes consequências no futuro da revolução russa e do movimento operário.

    Ano: 1903     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 7 de Dezembro de 1903
    Movimento grevista dos metalúrgicos



    Movimento grevista dos metalúrgicos que, iniciado na Empresa Industrial Portuguesa, manter-se-á durante semanas originando violentos confrontos com a polícia.

    Ano: 1903     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 4 de Fevereiro de 1904
    Trabalhadores portuários e metalúrgicos aderem às greves das indústrias metalúrgicas



    Ao longo dos dias 4 e 5 de Fevereiro, trabalhadores portuários e os metalúrgicos de diversas empresas, como a Street, Ornellas, Vulcano, Dargent, Colares, Boqueirão, Previdente, aderiram às greves das indústrias metalúrgicas, que tinham tido início no ano anterior. Este movimento grevista, envolvendo largos sectores do operariado, não alcançou resultados assinaláveis, tendo em conta, designadamente, a divisão entre socialistas e anarquistas.

    Ano: 1904     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1907
    Greves no sector industrial



    Em Setúbal, Covilhã e Porto, estalam diversas greves em empresas industriais, em grande parte contra a introdução de maquinaria que punha em causa alguns sectores mais qualificados do operariado, como os soldadores e os rolheiros.

    Ano: 1907     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1907
    Criação da Federação Geral do Trabalho, de orientação sindicalista-revolucionária.



    Criação da Federação Geral do Trabalho, de orientação sindicalista-revolucionária.

    Ano: 1907     Tema: Movimento Operário e Social
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    Março de 1909
    Motins vinícolas no vale do Douro



    Motins vinícolas em todo o Vale do Douro, que se inserem no contexto da crise do sector, que se vinha acentuando desde finais do século XIX. Os motins exprimiram-se, designadamente, por assaltos populares às repartições da Fazenda.

    Ano: 1909     Tema: Movimento Operário e Social
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    Julho de 1909
    Congresso Nacional Operário convocado pela Federação Operária de Lisboa



    A Federação Operária de Lisboa organiza, em Lisboa e no Porto, o Congresso Nacional Operário, que contou com a participação de numerosos sindicatos e associações de classe, centros socialistas e cooperativas – tendo sido designadamente discutidas a questão das 8 horas de trabalho, as relações entre o movimento cooperativo e a organização sindical, as medidas de protecção das crianças e das mulheres no trabalho. O Congresso foi marcado pelas divergências entre socialistas e sindicalistas revolucionários, que acabaram por abandonar a reunião.

    Ano: 1909     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 2 de Agosto de 1909
    Manifestação de mais de cem mil pessoas contra as congregações religiosas



    A comissão executiva da Junta Liberal, organização paramaçónica de propaganda liberal, fundada em 1901 como reação ao famoso "Caso Calmon", dirigida por Miguel Bombarda, António Aurélio da Costa Ferreira, Egas Moniz, Cândido dos Reis e José Dias Ferreira, organizou uma manifestação popular que, partindo do Largo Luís de Camões, se dirigiu às Cortes. Esta manifestação – que terá juntado mais de 100.000 pessoas – visava protestar contra a actuação das congregações religiosas e, em especial, dos jesuítas e contra o proteccionismo que gozavam junto do rei e do governo.

    Ano: 1909     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 26 de Novembro de 1909
    Ordenada uma Inquirição operária



    Na sequência do Congresso Nacional Operário de Julho, e por intervenção do próprio rei, foi ordenada uma Inquirição às diversas Associações de Classe, tendo em vista estabelecer um melhor conhecimento das condições de vida e da situação do operariado em Portugal.

    Ano: 1909     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 20 de Julho de 1910
    Greve dos tecelões do Vale do Ave



    A greve dos tecelões ganhou todo o Vale do Ave, reivindicando horários iguais de Verão e de Inverno (que rondavam as 12 horas diárias, com intervalo para almoço), salários estabilizados e o fim dos castigos corporais aos menores.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 5 de Setembro de 1910
    Congresso Cooperativista e Sindicalista



    Realiza-se um Congresso Cooperativista e Sindicalista.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Setembro de 1910
    Alastra o surto de greves



    Cresce o movimento grevista, que gira designadamente em torno dos operários corticeiros da margem Sul do Tejo e dos trabalhadores da cortiça do Alentejo e do Algarve, exigindo que o governo adoptasse medidas de proibição de exportação da cortiça em bruto, de modo a defender o "trabalho nacional". O governo, depois de algumas actuações contraditórias, cede e adopta medidas proteccionistas. Também os operários tanoeiros marcham sobre o Terreiro do Paço, exigindo protecção alfandegária. E o governo cede de novo. As paralisações de trabalho alastram por toda a periferia de Lisboa, abarcando novas categorias profissionais, mostrando o amadurecimento das condições sociais para a mudança de regime.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 24 de Outubro de 1910
    Criação da Comissão do Trabalho



    A Comissão do Trabalho é nomeada pelo Governo Provisório para receber e estudar as reclamações feitas pelos operários aos respectivos patrões ou empresas e procurar acordar as partes discordantes com a maior justiça possível.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 13 de Outubro de 1910
    Segundo Congresso Nacional do Livre Pensamento



    Realiza-se em Lisboa, na caixa Económica Operária, o segundo Congresso Nacional do Livre Pensamento. A Sessão inaugural, de homenagem a Francisco Ferrer, é presidida por Teófilo Braga. A 2.ª sessão, no dia seguinte, é presidida por Tomás da Fonseca, sendo lido o Relatório da Junta Federal. Nessa noite, a sessão é presidida por Fernão Boto Machado e discute-se a tese "A Igreja e o Estado". Na 4.ª sessão discute-se a tese "Instituições familiares" de Damásio Ribeiro e na 5.ª sessão é analisada a tese "Capitalismo e Livre Pensamento " de José do Valle.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 14 de Novembro de 1910
    Greve dos trabalhadores da companhia dos eléctricos



    A meio do dia 14, os operários da fábrica geradora de electricidade abandonam o trabalho, secundados por todo o pessoal da Companhia. As suas reivindicações prendem-se com o horário de trabalho, em defesa das 8 horas, com a questão dos salários e com as licenças. Os trabalhadores dos ascensores (Estrela, Glória, Lavra, Carmo, Biblioteca, Graça e Bica) também param o trabalho. Para além destes dois movimentos (Carris de Ferro e ascensores), no dia seguinte, entram em greve o pessoal da Parceria de Vapores Lisbonense, bem como outros operários de fábricas de calçado, de serração, de moagem e cortumes. António José de Almeida intervém como mediador entre os proprietários ingleses da companhia e os trabalhadores. No dia 19 é publicada, pelo Ministério do interior, a sentença arbitral que resolveu o conflito de trabalho entre a Companhia Carris de Ferro e o seu pessoal.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 15 de Novembro de 1910
    Greve na linha da Póvoa



    Os empregados do caminho de ferro do Porto à Póvoa e Famalicão declaram a greve. As suas reclamações principais eram a questão do salário e a do horário de trabalho.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 24 de Novembro de 1910
    Greve dos ferroviários da linha do Minho e Douro



    Greve dos ferroviários da linha do Minho e Douro.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 25 de Novembro de 1910
    Greve dos trabalhadores da Companhia do Gás e Electricidade de Lisboa



    Greve dos trabalhadores da Companhia do Gás e Electricidade de Lisboa.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 13 de Novembro de 1910
    Início da publicação do semanário O Sindicalista.



    Semanário defensor da classe trabalhadora, tem como editor Alfredo Laureano e como director António Evaristo. É propriedade do Grupo Sindicalista. Este órgão de imprensa foi uma peça fundamental na propaganda do sindicalismo, corrente que se vai fortalecer durante a República, acabando por ganhar a hegemonia do movimento operário.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 1 de Dezembro de 1910
    Greve dos funcionários da Companhia de Gás e Electricidade do Porto



    Greve dos funcionários da Companhia de Gás e Electricidade do Porto, que se segue a movimento idêntico em Lisboa.

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 6 de Dezembro de 1910
    Direito à greve



    Face a uma velha reivindicação da classe operária, a República (através do Ministério do Fomento, nas mãos de Brito Camacho) promulga um decreto para regulamentar o direito à cessação de trabalho, ficando contudo muito aquém das expectativas do mundo do trabalho, nomeadamente dos sindicalistas que o apelidaram de "decreto-burla", lançando o jornal O Sindicalista uma campanha contra este decreto. O diploma – que não permitia o exercício do direito de greve pelos funcionários, empregados ou salariados do Estado – dispunha, no seu artigo 1º: "É garantido aos operários, bem como aos patrões, o direito de se coligarem para a cessação simultânea do trabalho." Este decreto não permitia que se tentasse formar, manter ou impedir as coligações com violências ou ameaças, nem exercer qualquer tipo de coacção, dispondo o seu artigo 3º que "Os que perturbarem a ordem pública ou de qualquer modo desrespeitarem os regulamentos policiais no propósito reconhecido de imporem a alguém a aceitação ou desistência de uma coligação organizada para os fins de que trata o artigo 1º, incorrerão na pena de prisão correccional até três meses." O diploma estabelece também a obrigatoriesdade do pré-aviso quando se verifique a greve em serviços do interesse público e a greve deve ser anunciada à autoridade administrativa, "definindo claramente os seus fundamentos e fixando com precisão o seu objectivo." E permite manifestações para promover, sustentar ou terminar uma coligação, podendo as associações de classe contribuir para que uma coligação se faça, mantenha ou termine, não podendo, contudo, obrigar os seus associados, sob pena de dissolução. "O decreto pouco adiantava. Era um começo, só por ser a primeira regulamentação da greve, mas ela era tanto para aqueles que se podem negar a dar o seu trabalho como para aqueles que não queiram fornecer trabalho a quem dele precise." (RÊGO, Raúl, "História da República").

    Ano: 1910     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 13 de Janeiro de 1911
    Assalto ao "Jornal Católico"



    Greve dos empregados da Companhia de Gás de Lisboa, que originou forte reacção do Governo Provisório.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 10 de Janeiro de 1911
    Greve do pessoal da Companhia de Caminhos de Ferro Portugueses



    Declara-se em greve o pessoal da Companhia de Caminhos de Ferro Portugueses, secundado pelos ferroviários do Sul e Sueste, Beira Alta, Minho e Douro, na sequência de anteriores reivindicações assumidas por uma «comissão de melhoramentos», que vinha discutindo com a administração a redução do horário de trabalho e o aumento de salários. No Domingo anterior, os trabalhadores haviam-se reunido no Salão da Caixa Económica Operária tomando conhecimento da recusa da Companhia em aceitar as suas principais reivindicações. Num processo complexo e gradualmente politizado, os ferroviários optaram pela greve e pela constituição de piquetes. Esta greve, que durou até 15 de Janeiro, levou à intervenção pessoal de António José de Almeida, que tentou mediar o conflito.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Janeiro de 1911
    Vaga grevista



    Em Janeiro de 1911, registam-se numerosas greves, culminando a movimentação reivindicativa dos operários, iniciada mesmo antes da Implantação da República – do fim de 1910 a 1911, registaram-se 247 greves, na sua maioria por melhores salários e pela redução dos horários de trabalho, registando-se ainda diversas paragens de trabalho em solidariedade com outras lutas. As greves alastram por todo o território nacional, incidindo especialmente nos sectores corticeiro e conserveiro do distrito de Setúbal, nos têxteis do Porto e Braga, nas instalações fabris da CUF, no Barreiro, e nos assalariados agrícolas do Alentejo e do Ribatejo, registando-se ainda paragens nos transportes ferroviários e urbanos.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    1 de Janeiro de 1911
    Criado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Évora



    Criado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Évora. A organização dos trabalhadores rurais era ainda incipiente e este é um passo importante na organização sindical dos campos do sul. Durante a Primeira República, estes trabalhadores seriam conquistados pelo sindicalismo.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 5 de Fevereiro de 1911
    Preparação do Congresso Operário e Sindical



    O Sindicalista começa a publicação dos relatórios e teses que serão presentes ao 2.º Congresso Operário e Sindical. Destaca-se o Relatório da Comissão Executiva do Congresso Operário e Sindical de 1909. A questão central radica nas questões de organização, tanto mais que o sindicalismo está gradualmente a ganhar terreno ao Partido Socialista e às organizações de cariz socialista.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 26 de Fevereiro de 1911
    Movimento grevista em Setúbal



    Movimento de solidariedade para com as operárias das fábricas de conservas. Em 21 de Fevereiro, as operárias declaram a greve geral. Na imprensa operária, registam-se críticas ao comportamento de Ana de Castro Osório, que teria ido trabalhar com outras mulheres par uma fábrica de um seu parente.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 20 de Março de 1911
    Tentativa de greve geral em Lisboa



    Tentativa de greve geral em Lisboa, que não resultou, dando origem a múltiplos incidentes com a polícia e a numerosas detenções. O ministro Brito Camacho "fazia-os soltar depois e muitos deles eram colocados em serviço de obras públicas." (Rêgo, Raúl, "História da República"). Esta greve foi convocada para protestar contra a morte pela Guarda Republicana de dois trabalhadores em Setúbal.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 19 de Março de 1911
    Morte de dois grevistas



    Em Setúbal, morrem dois grevistas num confronto com a Guarda Republicana. Este episódio marca o início de uma relação tumultuosa entre a República e o operariado.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 29 de Março de 1911
    Reabertura das fábricas CUF



    Reinicia a laboração das fábricas da Companhia União Fabril (CUF), após um conflito que envolvera, designadamente, os sectores dos marítimos e dos gráficos. O patrão da CUF, Alfredo da Silva, encerrara as unidades de produção, aceitando perante o ministro Brito Camacho que "a reabertura das fábricas realizar-se-á quando os conselhos de administração e fiscal da companhia, de acordo com o Governo, entendesse oportuno".

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 7 de Maio de 1911
    II Congresso Sindicalista



    Realiza-se na Associação de Classe dos Compositores Tipógrafos, o II Congresso Sindicalista (sindical e cooperativo), que decorre em 9 sessões até 28 de Maio. Conta com a representação de 91 sindicatos que, segundo Alexandre Vieira, representariam uma população associativa de cerca de 35 000 operários. Neste Congresso foram discutidos os princípios gerais de organização, as greves e aarbitragem e a legislação operária. A orientação sindicalista revolucionária prevaleceu, tendo sido eleita a nova Comissão Executiva, presidida por Jorge Coutinho, da Associação de Carpinteiros.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 18 de Junho de 1911
    I Congresso Nacional da Mutualidade



    Realiza-se o I Congresso Nacional da Mutualidade, contando com numerosos republicanos, "entre eles um dos mais prestigiados e activos na expansão da rede mutualista, Costa Godolfim". A implantação da República conduz à institucionalização das relações entre o Estado e o mutualismo. Foi criada a Federação Nacional das Associações de Socorros Mútuos, aprovada por iniciativa de Estevão de Vasconcelos, que já nas Cortes apresentara diversas propostas de legislação laboral. Neste congresso, foram eleitos presidentes honorários Teófilo Braga, Brito Camacho e Bernardino Machado.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 18 de Junho de 1911
    V Congresso Nacional Socialista



    Reúne-se em Lisboa, de 18 a 19 de Junho, o Congresso Socialista com a presença de 53 delegados. A sua ordem de trabalhos era a seguinte: discurso inaugural, a consulta ao Partido: "Em face da transformação do regime, carece o Partido Socialista de reformar o seu programa ou de alterar o seu regulamento?", a sua discussão e votação e, ainda, a eleição do Conselho Central. O Partido Socialista sauda a República como um regime mais democrático e como uma "(...) absoluta necessidade em frente da obra nefasta e inconsequente do partido monárquico (...)" O PSP está com a República; no entanto, como "partido de classe", o seu objectivo é "(...) a transformação radical da sociedade, até à implantação da República Social."

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Novembro de 1911
    Congresso Anarquista Português



    No congresso anarquista discute-se a presença do anarquismo nos meios sindicais, prevalecendo a orientação que apostava na doutrinação do sindicalismo, secundarizando a intervenção nas organizações sindicais.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 31 de dezembro de 1911
    União dos Trabalhadores da Região Norte



    Realiza-se no Porto a sessão inaugural da União Geral dos Trabalhadores da Região Norte, que visava substituir a União Geral dos Trabalhadores. Esta nova união afirma que a sua acção se fará no campo económico e social, sem ligações a qualquer partido político. Tratava-se de uma organização na linha do sindicalismo revolucionário, sendo secretário-geral Manuel Joaquim de Sousa.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    10 de Dezembro de 1911
    Comício operário contra a carestia de vida



    Comício organizado pela União de Sindicatos de Lisboa, no Terreiro do Trigo, contra a carestia dos géneros, das rendas de casa, militarização das escolas e guerras.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Dezembro de 1911
    Jornais operários contra a carestia do pão



    Jornais operários lançam campanhas contra a carestia do pão. A comissão executiva do congresso sindicalista organiza comícios contra a carestia de vida.

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 31 de Dezembro de 1911
    Inauguração da Casa Sindical



    Querendo reunir numa sede comum a Comissão Executiva, a União dos Sindicatos, a redacção de O Sindicalista e o maior número possível de sindicatos, foi alugado para o efeito o Palácio do Marquês do Pombal (Rua do Século, Lisboa). A inauguração da Casa Sindical fez-se nos dias 31 de Dezembro de 1911 e 1 de Janeiro de 1912, com a presença de militantes sindicalistas portugueses e dois operários espanhóis e um francês. A 31 de Dezembro discursa Emílio Costa (intervenção impressa sob o título "Acção directa e acção legal"). Como se diz em O Sindicalista sobre a escolha do nome: "(…) esta é a designação que melhor fica ao reduto que actualmente alberga as mais importantes instituições da organização sindicalista revolucionária."

    Ano: 1911     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 24 de Janeiro de 1912
    Confrontos em Évora



    Confrontos em Évora, entre trabalhadores rurais grevistas e a Guarda Nacional Republicana, produzem um morto e seis feridos.

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 31 de Janeiro de 1912
    Repercussões da greve geral



    As greves dos trabalhadores rurais em Évora e a de solidariedade em Lisboa tiveram repercussões noutros pontos do país, nomeadamente em Setúbal, Aldegalega e na Moita. Nesta última localidade, o administrador do concelho foi morto pela multidão em revolta.

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Janeiro de 1912
    Início da greve dos assalariados rurais do Alentejo



    Estala um movimento grevista dos assalariados rurais do Alentejo, como protesto contra a falta de cumprimento, por parte dos agrários, dos salários que haviam sido tabelados três meses antes. Em Évora, o movimento generaliza-se rapidamente, alastrando a outros trabalhadores, difundindo-se de igual modo pelas povoações do distrito e alargando-se a Beja. Face à persistência dos grevistas, o Governador Civil, Paulino de Andrade, mandou encerrar a Associação dos Trabalhadores Rurais, registando-se prisões de vários grevistas, os elementos mais activos, ao mesmo tempo que fazia avançar a cavalaria contra os trabalhadores em greve. Os delegados das associações operárias decidem proclamar a greve geral. As autoridades encerram as sedes de outras associações operárias, registando-se confrontos entre os grevistas e as forças da GNR e do Exército, de que resultaram vários feridos e um morto.

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 25 de Janeiro de 1912
    Termina a greve dos assalariados rurais em Évora



    Termina a greve dos trabalhadores rurais de Évora.

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 31 de Janeiro de 1912
    Repressão da greve geral



    Uma enorme multidão esperava notícias da comissão operária que fora averiguar se o governo reabrira associações e libertara grevistas, condições para a retoma do trabalho. Cerca das 22 horas, recebem a confirmação de que tal acontecera. Uma comissão sai da Casa Sindical para informar o governo do fim do movimento. No entanto, sabia-se que o Governo declarara o estado de sítio e entregara Lisboa ao comando militar. A comissão que se ia encontrar com o Governo foi detida. Pelas 3 da madrugada, as forças militares que cercavam a Casa Sindical exigem a sua evacuação. Aquando da sua saída foram presos mais de 620 sindicalistas, muitos deles enviados para bordo da fragata "D. Fernando" e do transporte "Pero d'Alenquer". Verificou-se, então, o assalto à União de Sindicatos (Casa Sindical) por forças militares, juntamente com carbonários. Verificaram-se manifestações anti-grevistas. Em carta dirigida a João Chagas, o Presidente do Ministério, Augusto de Vasconcelos afirma: a greve geral "deu-me horas de incerteza e de inquietação, mas foi boa porque permitiu realizar uma limpeza que doutra forma não se realizaria. Tirámos setecentas e tantas bombas a essa cambada da Carbonária que ficou quase completamente desarmada. E agora se se fizerem finos, tareia para cima..." (www.iscsp.utl.pt). Em Lisboa, depois da suspensão das garantias são presas personalidade consideradas comprometidas com este movimento de entre as quais José de Azevedo Castelo Branco (antigo Ministro da Monarquia). Defendia-se que o movimento fora sustentado por dinheiro dos "reaccionários monárquicos".

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 28 de Janeiro de 1912
    Greve Geral



    A União dos Sindicatos Operários, com sede na Casa Sindical, em apoio da luta dos assalariados rurais alentejanos, exige a reabertura das associações de classe, a libertação dos presos e a demissão do governador civil e proclama a greve geral que, no entanto, não será bem sucedida por lhe faltar a adesão de sectores importantes como o pessoal dos transportes. A 30 de Janeiro, o Governo decreta o estado de sítio e suspende as garantias, entregando a cidade às autoridades militares. A 31, a Casa Sindical é cercada e presos os trabalhadores que lá se encontravam. No mesmo período, o governo desencadeia a prisão de elementos monárquicos.

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Abril de 1912
    Propaganda sindicalista no Alentejo



    A Comissão executiva do congresso sindicalista nomeia uma comissão para percorrer o Alentejo com o objectivo de criar sindicatos e fazer sessões de propaganda nos já existentes.

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 25 de Abril de 1912
    Congresso de Trabalhadores Rurais



    Realiza-se em Évora o I.º Congresso dos Trabalhadores Rurais, em que estiveram presentes 39 sindicatos locais. Aí foram discutidas as questões salariais, a praça de jorna e as restrições que deveriam ser impostas à utilização de máquinas agrícolas. É criado o jornal "O Trabalhador Rural", órgão da Federação Nacional dos Trabalhadores Rurais.

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1912
    Jean Jaurés oferece 20.000 francos



    Jean Jaurés, um dos chefes do Partido Socialista francês, oferece ao Governo português 20.000 francos, destinados a publicações, que vulgarizem a ortografia simplificada e oficial.

    Ano: 1912     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 15 de Junho de 1913
    Governo encerra a Casa Sindical de Lisboa



    O Governo, na sequência dos acontecimentos do dia do Cortejo Camoniano, encerra a Casa Sindical. São presos vários militantes operários, primeiro na prisão do Limoeiro, em Lisboa, e depois transferidos para a prisão militar de Elvas.

    Ano: 1913     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 24 de Julho de 1913
    Legislação sobre acidentes de trabalho



    O gabinete Afonso Costa publica a lei n.º 83, que tornou eficaz o princípio da responsabilidade patronal nos "desastres de trabalho". Esta podia ser transferida para as seguradoras. "Sendo um passo em frente significativo, a lei viria a ter uma aplicação limitada, dado não ter carácter imperativo, funcionando os Tribunais de Desastres de Trabalho nela previstos de forma irregular e precária."(ALMEIDA, Maria Alice Marques, "A Primeira República Portuguesa e o Estado Providência"). Em Outubro de 1914, seria aprovado o regulamento dos acidentes de trabalho, modificado em Outubro de 1915 e, em 1918, o decreto n.º 4288, que regulariza a mesma questão. Afonso Costa, no Parlamento, lamenta que os operários não a tenham recebido com o devido entusiasmo e que, ao invés, se tenha levantado a oposição dos operários por estar fechada a Casa Sindical.

    Ano: 1913     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 14 de Janeiro de 1914
    Greve dos ferroviários.



    Greve dos ferroviários da Companhia Portuguesa, afectando as ligações de Lisboa para o Norte e Leste e ligações internacionais. A capital chegou a estar isolada do resto do país. Verificaram-se vários actos violentos como o descarrilamento de comboios e corte de linhas telegráficas, vistos pelo governo como sabotagens. A greve teve como catalisador a questão da Caixa de Reforma do Pessoal, já que a publicação do novo regulamento não contemplara as proposta da comissão de delegados do pessoal e do sindicato. O Conselho de Administração da CP, desde logo, procura restabelecer as ligações, nomeadamente a com o Porto, avisando o pessoal que deve regressar ao seu posto de trabalho, sob pena de serem demitidos. O governo de Afonso Costa apoia a estrutura dirigente da CP, prometendo ajuda na guarda e defesa das propriedades e bens e no restabelecimento das ligações ferroviárias. Mesmo com a presença da força pública, os grevistas conseguem controlar as gares. Dia 17, a direcção da Companhia publica a Ordem Geral do Conselho de Administração n.º 66 na qual se determina que todos os empregados da Companhia que não se apresentem ao trabalho até dia 20 de Janeiro deixarão de pertencer aos quadros da mesma. Muitas classes de trabalhadores anunciam, pouco depois, greves de solidariedade com os ferroviários. A greve terminaria dia 23 de Janeiro, não sem a prisão de vários de entre os grevistas. Esta greve forçou os organizadores do Congresso de Tomar a adiarem a realização do mesmo, o que acabou por permitir a participação dos sindicalistas que doutra maneira não poderiam estar presentes já que estavam presos.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 3 de Janeiro de 1914
    Publica-se em Lisboa o jornal "A Vanguarda"



    Publica-se em Lisboa o jornal "A Vanguarda", que sucede ao jornal "O Socialista".

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 1914
    Chegada a Lisboa de militantes operários



    Realiza-se em Lisboa uma manifestação de apoio à chegada de militantes sindicalistas recém-libertados, que haviam estado presos vários meses.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado 14 de Março de 1914
    Congresso Operário de Tomar



    Realiza-se em Tomar o Congresso Operário, que decorrerá de 14 a 17 de Março. A ideia de realização de um congresso tinha sido lançada pela federação das associações operárias de Lisboa (socialista). A sua comissão organizadora tinha como secretário Mário Nogueira. Nesta assembleia foi criada a União Operária Nacional (UON) que substitui a Federação Operária. Trata-se da "fusão das duas correntes (reformista e sindicalista)", e marcaria um importante avanço a nível organizativo. Muito embora os sindicalistas sejam elementos muito activos e a ganhar apoios, este congresso ainda se pauta pela tentativa de manutenção de uma frente unida. O congresso de Tomar esteve logo na primeira sessão à beira de uma ruptura, causada pela questão dos 7 delegados socialistas que não eram assalariados nem sindicalizados. Resolvida esta divergência, pela atribuição de voto deliberativo àqueles delegados, uma outra polémica surge em torno da discussão dos Estatutos, nomeadamente do artigo 32.º, em que se estatuía que se algum membro do Conselho Central fosse investido de um mandato político, teria que renunciar ao seu lugar neste órgão operário. Depois de uma acesa discussão, a sua redacção definitiva acabou por incorporar o alvitre socialista, ficando nestes termos: "Uma vez que qualquer membro do Conselho Central seja investido dum mandato político da confiança do Governo não poderá fazer parte deste mesmo Conselho". A inclusão da expressão "da confiança do Governo" representa uma cedência ao reformismo e àqueles que defendiam a acção eleitoral e parlamentar. Os sindicalistas de matriz anarquista ou revolucionária negavam qualquer relação de proximidade com o poder político. No parecer da comissão que tratou este assunto ficou registada a tentativa de harmonizar vontades, para não dar um "espectáculo fratricida". Tomar significou talvez a última tentativa de entendimento entre os "reformistas" e os "revolucionários" , apesar do predomínio sindicalista, para obstar à divisão das forças e à "confusão" organizativa. Os socialistas partilharam a mesma ideia de que neste congresso se evitou o rompimento entre as facções. Acrescentando, no entanto, que esta unidade pouco durou, por culpa da irredutibilidade sindicalista . Face à inoperância das estruturas socialistas, os sindicalistas, nos anos de crescendo da sua influência, desde 1909, tinham duplicado as organizações que já existiam no terreno, criando novas estruturas onde já existiam outras dominadas pelos socialistas. Em Lisboa, por exemplo, continuava a existir a Federação Operária, de orientação socialista, a par da recém-criada Casa Sindical, de feição sindicalista. Do ponto de vista da sua estrutura interna, a União Operária Nacional mantinha a autonomia financeira e organizativa das suas estruturas. Tanto a organização do Sul como a do Norte tinham a mesma constituição orgânica, sendo cada secção formada pelo Conselho Central (CC) e pela Comissão Administrativa (CA), formando-se mais tarde, em 1918, um conselho jurídico, directamente dependente do CC, funcionando em Lisboa mas abrangendo toda a região Sul.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 28 de Março de 1914
    Greve dos trabalhadores fluviais



    Greve geral dos trabalhadores fluviais do Porto.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Junho de 1914
    Conferências anarquistas em Lisboa e no Porto



    Têm lugar em Lisboa e no Porto conferências anarquistas, nas quais se discute a questão dos anarquistas face do movimento operário e sindical.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 6 de Agosto de 1914
    Posição da União Operária Nacional face à guerra



    A UON reúne para definir a sua posição face ao conflito. Como resultado desta, é dado à estampa no periódico "A Aurora", de 16 de Agosto, o comunicado "Ao proletariado e à burguesia", de marcado teor anti-guerrista.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 7 de Agosto de 1914
    Publicação de "O Combate"



    Publica-se na capital o jornal "O Combate", órgão de imprensa do Partido Socialista Português. Os seus directores são António Pereira e César Nogueira.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 14 de Setembro de 1914
    Sindicato dos Ferroviários exige medidas económicas



    Com o início da guerra, começam a surgir as primeiras dificuldades económicas e as primeiras contestações. Os ferroviários, reunidos na sede do seu sindicato, reivindicam urgentes medidas económicas.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 18 de Setembro de 1914
    Questão das subsistências



    Tumultos e assaltos a estabelecimentos comerciais em Lisboa e no Porto, acusados de açambarcamento e especulação. Registou-se a intervenção da força pública.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 1 de Outubro de 1914
    Greve dos motoristas de praça



    Greve dos motoristas de praça de Lisboa.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 28 de Novembro de 1914
    Desordens em Setúbal



    Em Setúbal, ocorrem incidentes graves entre marítimos.

    Ano: 1914     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 1 de Fevereiro de 1915
    Invasão do Ministério do Fomento



    Agrava-se de dia para dia a situação económica e social. O Ministério do Fomento é invadido por um grupo de desempregados.

    Ano: 1915     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 14 de Março de 1915
    Questão das subsistências



    Realizam-se comícios em Lisboa e Almada contra especuladores e açambarcadores promovidos pela União Operária Nacional.

    Ano: 1915     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 3 de Março de 1915
    Questão das subsistências



    A subida de preços, nomeadamente do pão, redundou em assaltos a padarias e tumultos. Estes tiveram lugar em vários pontos do país e repetiram-se nos dias seguintes.

    Ano: 1915     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 30 de Abril de 1915
    Congresso Internacional Pró-Paz



    Realiza-se em Ferrol na Galiza, o Congresso Internacional Pró-Paz. Estaria reunido até 2 de Maio. A União Operária Nacional, defendendo uma posição anti-intervencionista ou anti-guerrista, faz-se representar nesta assembleia dos trabalhadores. Manuel Joaquim de Sousa, representante da UON (2.ª secção), dá-nos conta, no Relatório que efectuou, das "arbitrariedades" levadas a cabo pelo governo espanhol (da proibição do congresso ao impedimento da entrada de determinados delegados) e descreve os trabalhos da Assembleia. Outros dos designados para assistirem a esta reunião foram Mário Nogueira (UON, 1.ª secção), Serafim Cardoso Lucena, António Alves Pereira, Ernesto da Costa Cardoso e Aurélio Quintanilha (Juventudes Sindicalistas). Reunidos clandestinamente na véspera do congresso (portugueses, espanhóis e alguns americanos) tomaram várias decisões acerca da guerra e das relações entre o proletariado ibérico. Deliberaram a criação de um Comité Permanente do Congresso que devia elaborar todas as quinzenas uma alocução revolucionária destinada às trincheiras. A sua sede seria em Lisboa.

    Ano: 1915     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 14 de Junho de 1915
    Lock-out em Setúbal



    O patronato encerra diversas fábricas em Setúbal.

    Ano: 1915     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 1 de Agosto de 1915
    Comício da UON



    Comício da União Operária Nacional em Lisboa para comunicar o que se tinha passado no Congresso das Subsistências e o porquê do seu abandono por militantes operários.

    Ano: 1915     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 28 de Novembro de 1915
    III Congresso Gráfico



    Reúne-se, de 28 a 30, o III Congresso Gráfico, sendo extinta a Federação Tipográfica e criada a Federação do Livro e do Jornal.

    Ano: 1915     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 29 de Janeiro de 1916
    Assaltos a estabelecimentos comerciais em Lisboa



    No fim de Janeiro, em Lisboa, mas também no distrito de Évora e em alguns locais no norte do país, verificam-se assaltos a estabelecimentos comerciais. Para além destes acontecimentos, registaram-se ainda conflitos com a Guarda Nacional Republicana e atentados bombistas. Na capital efectuam-se rusgas a bairros operários. Os presos foram levados para bordo do Zambeze e do Zaire. Almeida Ribeiro, na qualidade de Ministro do Interior, fala de um movimento político "hostil à organização social em que vivemos". No princípio de Março seriam dissolvidas a União Operária Nacional, a União dos Sindicatos Operários de Lisboa e as Federações Metalúrgica e da Construção Civil.

    Ano: 1916     Tema: Movimento Operário e Social
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    Março de 1916
    Dissolução de organizações operárias



    São dissolvidas as seguintes estruturas sindicais: a União Operária Nacional, a União de Sindicatos Operários, e as Federações da Construção Civil e Metalúrgicos.

    Ano: 1916     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 1 de Dezembro de 1916
    Abertura do Congresso da Mutualidade



    A Sociedade de Geografia de Lisboa abre as suas portas ao Congresso da Mutualidade. A abertura contaria com a presença do Presidente da República, Bernardino Machado, e do ministro do Trabalho e da Previdência.

    Ano: 1916     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 29 de Abril de 1917
    Conferência Operária de Lisboa



    A conferência operária de Lisboa realizou-se entre os dias 29 de Abril e 1 de Maio, no Teatro Estrela. Significou a hegemonia da União Operária Nacional no seio de movimento operário português. Na reunião foram discutidas três teses: Sobre organização operária (o relator era Alexandre Vieira), Sobre a carestia da vida (o relator era Pinto Quartim) e, por fim, Sobre a atitude da organização operária perante as condições da paz (o relator era Manuel da Conceição Afonso). A alocução original, na conferência do teatro Estrela, foi proferida por Manuel Afonso, pela comissão organizadora. Nela se fez um balanço da actividade da UON, desde Tomar. Nesta Conferência, os operários reconhecem que é necessário redinamizar a central dos sindicatos portugueses de modo a responder à difícil conjuntura da crise de guerra.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 7 de Abril de 1917
    Questão das subsistências



    No Porto assiste-se a assaltos a vendedores de pão e hortaliças, que se repetirão dia 11. Estes "assaltos" são um facto recorrente neste período e decorrem da falta de géneros de primeira necessidade, em grande medida provocada pelo açambarcamento, e da alta especulativa dos preços.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 19 de Maio de 1917
    Revolução da Batata



    Nos dias 19 a 21, em Lisboa, e posteriormente nos seus arredores, no Porto e um pouco por toda a província, repetem-se os assaltos a dezenas de estabelecimentos e assiste-se a conflitos entre assaltantes e a guarda republicana e polícia. Nestes violentos confrontos perderam a vida alguns agentes da autoridade mas sobretudo populares (22), havendo um elevado número de feridos. Estes levantamentos ficaram conhecidos como a "revolução da batata". O Governo decretou o estado de sítio e suspendeu as garantias, considerando que o movimento queria causar "desordem" e "anarquia". A cidade de Lisboa passou a ser patrulhada por forças de infantaria e cavalaria. No Porto, os confrontos com a força pública foram igualmente violentos, verificando-se também numerosos mortos e feridos. Apesar de Afonso Costa considerar que o movimento fora planeado, tratar-se-ia de uma explosão social motivada pelo agudizar das condições de vida.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 12 de Julho de 1917
    Confrontos militares com operários da construção civil



    Registam-se vários mortos, num confronto entre tropas e operários da construção civil. De referir que esta é uma conjuntura de grande contestação social, com greves e tumultos vários, directamente relacionados com a crise das "subsistências".

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 13 de Julho de 1917
    Assaltos a mercearias e tumultos no distrito de Beja



    Com início a 13 de Julho e durando cerca de uma semana, verificam-se assaltos a mercearias e tumultos no distrito de Beja, decorrentes da questão das subsistências. Destes resultou a morte de duas mulheres em Baleizão e vários feridos em choques com a GNR. As autoridades consideraram que este foi um plano urdido pelos sindicalistas.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 7 de Julho de 1917
    Greve da Construção Civil



    Os trabalhadores da construção civil de Lisboa entram em greve, num contexto de crescentes dificuldades a nível da questão das subsistências, um ano após a entrada de Portugal na guerra europeia. A reivindicação principal destes trabalhadores era o aumento de salário. A polícia prendeu vários grevistas e a organização operária respondeu, em protesto, com a convocação de uma greve geral. Este movimento inicia um Verão socialmente agitado, com vários movimentos semelhantes a este, verificando-se uma renovada presença da União Operária Nacional, fortalecida depois das conferências operárias deste mesmo ano.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Setembro de 1917
    Greve telegrafo-postal



    Greve dos funcionários telégrafos-postais, num Verão de grande agitação grevista. A reivindicação principal dos grevistas era a questão salarial, exigindo um aumento. Os grevistas apresentam uma lista de reivindicações e procuram entregar a três parlamentares a arbitragem do conflito. O governo de Afonso Costa recorreu a duras medidas repressivas tais como o Decreto n.º 3327 de 1 de Setembro de 1917, que determinava a mobilização dos funcionários. Um grevista passaria a ser considerado um desertor. A Lisboa operária reagiu com uma greve geral de solidariedade, que se estendeu à margem sul.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 13 de Outubro de 1917
    Greve tipográfica do jornal "O Mundo"



    O jornal "O Mundo" interrompe a sua publicação, devido a uma greve dos tipógrafos.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 10 de Novembro de 1917
    Questão das Subsistências



    Repetem-se os assaltos a várias padarias em Lisboa. Durante os anos da I Guerra Mundial e devido à associação entre a escassez dos bens e a alta dos preços, este tipo de explosão social tornou-se muito frequente.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 10 de Dezembro de 1917
    Entrega das reivindicações operárias



    As reivindicações operárias, organizadas pela União Operária Nacional, são entregues a Machado Santos no quartel de artilharia 1, que se compromete a submetê-las aos outros membros da Junta Revolucionária

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 9 de Dezembro de 1917
    Reivindicações da União Operária Nacional



    Reunião do Conselho Central da UON aprovando um grupo de reclamações de carácter económico e social, apresentadas e defendidas pela Comissão Administrativa. Em comício da UON (a que se juntam a União de Sindicatos Operários de Lisboa e a Federação da Construção Civil), nos Restauradores, são sancionadas estas reclamações do proletariado. Nos Domingos seguintes verificaram-se reuniões públicas no Porto, em Coimbra, em Odemira, no Barreiro e na Parede.

    Ano: 1917     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 17 de Janeiro de 1918
    Reivindicações da União Operária Nacional



    Face ao aparente desinteresse do novo executivo, o Conselho Central da UON nomeia uma comissão para, junto do Presidente do Ministério, Sidónio Pais, inquirir da atenção dispensada pelo governo às reclamações operárias que tinham sido apresentadas.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 23 de Janeiro de 1918
    Libertação de presos por questões sociais.



    O decreto n.º 3760 concede liberdade a indivíduos presos por questões sociais, por delitos que não resultassem de actos voluntários, previstos e punidos pelo Código Penal. Esta tinha sido uma das reivindicações dos operários e dos trabalhalhadores organizados na altura em que o golpe sidonista ainda estava a decorrer.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 19 de Janeiro de 1917
    Reivindicações da União Operária Nacional



    Foi solicitada, pela Central dos Sindicatos, uma audiência a Sidónio Pais. Decorrida uma semana, José Montez, afirmando-se delegado oficioso do governo, pede uma reunião com a Comissão Administrativa da União Operária Nacional (UON), para estudar as reclamações apresentadas pela UON. José Montez declarou que, juntamente com Jorge Nunes, tinha sido incumbido pelo governo para estudar as ditas reclamações. Prometeu voltar, mas não o fez.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 20 de Janeiro de 1918
    Eleições do Conselho Superior do Trabalho



    Eleições do Conselho Superior do Trabalho, realizando-se o sufrágio em Lisboa, Guimarães, Beja, Évora, Faro, Seixal, Porto, Póvoa do Varzim, Santarém, Portalegre e Guarda. O Conselho Superior do Trabalho, com sede em Lisboa, contaria com 6 vogais oriundos das classes trabalhadoras, dois de Lisboa, dois do Porto e dois do resto do país. Os organismos de representação das classes trabalhadoras que entendessem participar deviam reunir em assembleia para nomear um delegado para a eleição dos vogais. Cada associação transmitiria ainda a identificação do delegado escolhido à União Operária Nacional (UON) e esta, logo que fixada a data para as eleições, faria reuniões preparatórias em Lisboa e no Porto, com os representantes das diversas associações. Os delegados operários recusaram tomar posse pois não tinha sido adoptado o alvitre da UON que defendia a revogabilidade dos mandatos. O Conselho Superior do Trabalho ficou assim incompleto, não chegando a funcionar. Só em 1919 viria a ser atendida esta reclamação operária.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 30 de Janeiro de 1918
    Reivindicações operárias



    São enviadas para o gabinete do Presidente do Ministério (Sidónio Pais) novas cópias das reclamações operárias. A União Operária Nacional tinha sido procurada por um oficial superior de marinha que, apresentando-se como chefe do gabinete do Presidente do Ministério, pediu desculpa por não ter sido dada resposta ás reivindicações apresentadas, explicando que a cópia se tinha extraviado.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 17 de Fevereiro de 1918
    Discurso de Beja



    Nos Paços do Concelho de Beja, Sidónio Pais faz um discurso em que aborda a questão da ordem pública e a política. Para o Presidente da República era igualmente fundamental a criação de um "Partido Nacional". Posição divergente tinha a União Operária Nacional que, pelo contrário, defendia que a questão central do momento era de natureza económica e, em especial, a "questão das subsistências".

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 22 de Fevereiro de 1918
    Questão das subsistências



    A Comissão contra a carestia de vida apresenta ao Conselho Central da União Operária Nacional o seu parecer sobre a questão das subsistências.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Fevereiro de 1918
    Entrevista de representantes operários com o Ministro do Interior



    Entrevista do secretário geral da União dos Sindicatos Operários de Lisboa com o Ministro do Interior, Machado Santos. Trataram da questão da falada suspensão da lei da greve, projecto a que se opunham os operários.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 1918
    Libertação de presos por questões sociais



    Pelo decreto n.º 3847 são libertados presos por questões sociais. Esta tinha sido uma das principais reivindicações feitas pelos operários que tinham lutado ao lado de Sidónio Pais na Rotunda e no Parque Eduardo VII.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 1918
    Reivindicações operárias



    A Comissão Administrativa da União Operária Nacional resolve enviar um novo ofício pedindo uma audiência a Sidónio Pais, visto a não ter obtido resposta à sua anterior exposição sobre as reivindicações operárias.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 5 de Março de 1918
    Audiência da UON com o Presidente da República



    Os delegados da União Operária Nacional são recebidos por Sidónio Pais. Os representantes dos trabalhadores são Eduardo de Freitas, Joaquim da Silva, Nogueira Lopes, José Maria Gonçalves, Sousa Neves, Pinto Quartim e Alexandre Vieira. Forbes Bessa, secretário da Presidência, diz-lhes que o ministro não os pode receber, mas perante a insistência dos delegados vai falar com Sidónio Pais. Este responde que abriria uma excepção mas não podia receber os delegados como representantes da UON, mas apenas como delegados das associações operárias.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 4 de Março de 1918
    Greve dos empregados do comércio



    Greve dos caixeiros em Lisboa. Sidónio Pais passeia-se pelas ruas de Lisboa para averiguar da extensão da greve.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 8 de Março de 1918
    Apreciação da reunião com o Presidente da República



    O Conselho Central da União Operária Nacional reúne para ouvir relato da entrevista com Sidónio Pais. Foi decidido o lançamento do manifesto "Uma exortação da UON a todos os assalariados", que desenhava o plano de trabalhos para os tempos mais próximos.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 14 de Abril de 1918
    Congresso da Indústria da Construção Civil



    Reúne-se o Congresso da Construção Civil, que durará até 17 de Abril.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 9 de Abril de 1918
    Reacção da organização operária sindical à Lei eleitoral



    O Conselho Central da União Operária Nacional vota um parecer sobre o decreto eleitoral (que consignava a representação das associações operárias no Senado da República). A UON rejeita a representação no Senado. Os sindicalistas não pretendem participar nem no jogo eleitoral nem na política partidária.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1918
    Manifesto da UON



    É dado à estampa o manifesto "O que se tem feito. O que é mester fazer. Uma exortação da UON a todos os assalariados". Neste, a central de sindicatos aconselha o operariado a lançar-se num movimento geral, apelando ainda aos sindicatos para que, mesmo com sacrifício da sua classe, darem preferência e solidariedade ao movimento nacional.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 27 de Maio de 1918
    Parada operária



    Realiza-se uma parada operária convocada pela União de Sindicatos Operários de Lisboa (manipuladores de tabaco e outras classes a "convite"da UON). Verificam-se conflitos com a polícia que formava cordões para impedir a sua entrada no Terreiro do Paço.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 25 de Maio de 1918
    Aumento das tarifas dos eléctricos



    O aumento das tarifas dos carros eléctricos em Lisboa gera um violento movimento de protesto.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 4 de Junho de 1918
    Greve dos ferroviários



    Os ferroviários lançam-se num movimento grevista, discordando do novo regulamento emanado da Secretaria de Estado dos Abastecimentos. Os ferroviários pedem suspensão do decreto n.º 4206 e demissão de Cunha Leal, Sérgio Príncipe e Demosthenes d’Oliveira. O governo, em nota oficiosa sobre a greve ferroviária, afirma que não se prenderam ferroviários e as suas reclamações estariam em estudo. O executivo tinha informações policiais sobre tentativas de perturbações na tarde de 4 e na manhã de 5 que tinham sido "prontamente sufocadas".

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 13 de Setembro de 1918
    Proibição dos comícios



    O Governo sidonista instruiu os governos civis para que não permitam os comícios por "saber" que se dariam alterações da ordem pública. Temia-se uma acção concertada entre os operários organizados e os partidos republicanos, muito especialmente o Partido Democrático.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 30 de Setembro de 1918
    Preparação da Greve Geral



    Reunem-se várias organizações operárias para preparar a greve geral. Estão presentes a Federação da Indústria, a União de Sindicatos Operários de Lisboa e sindicatos dos ramos de indústria não federados mas considerados imprescindíveis. São nomeadas subcomissões para a organização do movimento.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 14 de Outubro de 1918
    A União Operária Nacional desconvoca a manifestação



    Depois da tentativa revolucionária de 12 de Outubro e da instauração do estado de sítio pelo governo sidonista, a UON desconvoca a manifestação agendada. Alguns operários, contudo, reúnem-se em Santos e foram obrigados a dispersar pela polícia. Na noite de 14 ainda há problemas em Évora, tumultos em Lisboa (civis armados no Braço de Prata), Coimbra e Penafiel.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 8 de Outubro de 1918
    Tomada de posição da União Operária Nacional



    Reunião do Conselho Central da UON face à notícia do jornal "A Situação", onde se afirma que o Presidente da República não pode receber a UON por esta não ser legal. Marcou-se para 14 de Outubro uma marcha a Belém. Seria desconvocada na sequência do "12 de Outubro", uma tentativa de revolta republicana.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 18 de Novembro de 1918
    Greve geral convocada pela UON



    Depois de esgotadas todas as possibilidades de diálogo e de negociação, a central de sindicatos portugueses, a UON, decide organizar uma greve geral. Uma das questões centrais, decorrentes da conjuntura de guerra era a das subsistências, a que se associavam outras. Foi bem planeada e houve um esforço assinalável de organização. No entanto, o clima de optimismo gerado pelo armistício, as acções preventivas do governo e as divergências no seio do campo operário explicam a falta de sucesso desta greve.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 17 de Novembro de 1918
    Distribuição de manifestos da UON proclamando a greve geral



    São distribuídos manifestos da UON convocando uma greve geral. Alguns dos homens que os distribuíam são presos e interrogados pelas forças policiais.

    Ano: 1918     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 23 de Fevereiro de 1919
    Jornal "A Batalha"



    É publicado, pela primeira vezes, o jornal "A Batalha", de orientação anarquista e sindicalista. Tem tiragens de vários milhares. O seu primeiro redactor principal é Alexandre Vieira. Seria o órgão da Confederação Geral do Trabalho (CGT) criada em Setembro deste ano.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 14 de Abril de 1919
    Fim da greve na Companhia União Fabril



    Os operários da CUF retomam o trabalho.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 13 de Abril de 1919
    Comício socialista



    Os socialistas reúnem-se no Teatro Apolo em Lisboa, discutindo várias questões, de entre as quais a das rendas de casa e a das subsistências, pugnando pela adopção de medidas para a contenção de preços. Sugerem, para isso, por exemplo, a municipalização da pesca e da venda de peixe, o desagravamento dos impostos sobre géneros e as facilidades para o desenvolvimento do cooperativismo.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 12 de Abril de 1919
    Greves no Barreiro



    A Companhia União Fabril (CUF), alegadamente por falta de materiais, despede operários. Os trabalhadores da CUF entraram, por isso, em greve. A 12 de Abril os corticeiros entram em greve, iniciando-se esta na fábrica Quintino. Este movimento alastrou a Lisboa (metalúrgicos e em Maio, cesteiros e alfaiates).

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 28 de Abril de 1919
    Greve dos Metalúrgicos



    Greve dos metalúrgicos em Lisboa.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 28 de Abril de 1919
    Bairros Sociais



    O Ministro do Trabalho, Augusto Dias da Silva, promulga o regulamento para a construção de Bairros Sociais, negociando um empréstimo com a Caixa Geral de Depósitos de 10.000 contos para a construção de vários Bairros. A administração destes ficava a cargo de um Conselho de Administração (vogais de livre nomeação do Ministro, excepto um eleito) e auxiliado por um Conselho Técnico (arquitectos ou engenheiros) e pela Comandita (constituída por moradores). Este projecto, que tinha tido as suas primeiras expressões nos comerciantes e industriais beneméritos, designadamente de orientação maçónica, e que mais tarde também interessou Sidónio Pais, não teve sucesso imediato, vindo a arrastar-se durante vários anos.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 29 de Abril de 1919
    Greve do pessoal de serviços camarários de Lisboa



    Os trabalhadores do município de Lisboa entram em greve durante duas semanas, causando bastantes transtornos à vida da cidade, já que muitos serviços, como a recolha de lixo, não foram assegurados.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 1 de Maio de 1919
    Comício no Parque Eduardo VII, Lisboa



    Comício promovido no Parque Eduardo VII, em Lisboa, pela União de Sindicatos Operários de Lisboa (da linha sindicalista da União Operária Nacional), que conta com a participação de cerca de 30. 000 mil pessoas. As reivindicações principais são a questão das 8 horas de trabalho e a da "sociabilização" de terras e indústrias.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 5 de Maio de 1919
    Greves em Lisboa



    Alastra o movimento grevista em Lisboa, envolvendo designadamente os alfaiates, o pessoal da Companhia Nacional de Moagem e os cesteiros.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 2 de Maio de 1919
    Greve da Companhia das Águas



    Os funcionários da Companhia da Águas entram em greve. A falta de água foi acentuada pela abertura de torneiras e esvaziamento de depósitos, organizados pelos grevistas. Alguns dos activistas foram presos. A greve foi solucionada no dia 6 de Maio.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 7 de Maio de 1919
    Horário de trabalho de 8 horas



    O decreto n.º 5516 de 7 de Maio de 1919 estabelece, aliás como internacionalmente se defendia, o dia de trabalho de 8 horas e a semana de 48 horas. Algumas classes já tinha conquistado este direito pela luta. Os empregados de estabelecimentos de crédito, de câmbio e de escritórios vêm o seu dia de trabalho fixado em 7 horas. Este diploma instituiu ainda as seguintes medidas: o trabalho (quando a sua natureza o exigir) podia ser interrompido por um ou mais descansos; a permissão da elevação do tempo de trabalho em casos de urgente necessidade do Estado; nas indústrias de laboração contínua, podiam ser organizados turnos, mas se estes não pudessem ser organizados, era permitida a elevação do tempo de trabalho, o que, de facto, abria uma porta para o incumprimento do decreto; o trabalho extraordinário seria pago em dobro. Previam-se multas para as entidades patronais que desrespeitassem os horários fixados ou que despedissem trabalhadores em virtude das suas reclamações pelo direito às 8 horas de trabalho. Os inspectores de trabalho vigiariam o cumprimento deste diploma. O período máximo de trabalho (8 horas) era estabelecido para os trabalhadores e empregados do Estado, das corporações administrativas, do comércio e da indústria. Mas esta jornada não se aplicava aos trabalhadores rurais e aos domésticos (criados, empregados de hotel e restaurante incluíam-se nesta categoria). E aqui incidiu uma das principais críticas feitas a este diploma, sobretudo pelo sindicalistas, que não compreendiam nem aceitavam esta exclusão. Não seriam os únicos a contestar o decreto, verificando-se ainda um firme protesto das "forças vivas" que adiou, até quase ao final do ano, a entrada em vigor das 8 horas.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 4 de Maio de 1919
    Greves em Lisboa



    Estala uma greve dos operários metalúrgicos de Lisboa.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 18 de Maio de 1919
    Protesto dos trabalhadores rurais



    Os trabalhadores rurais do País, reunidos em Évora, protestam contra a exclusão da sua classe do decreto sobre o dia laboral de 8 horas.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 4 de Maio de 1919
    Greve da Companhia do Gás



    Os trabalhadores da Companhia do Gás de Lisboa decretam greve.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 2 de Maio de 1919
    Greve da Companhia Carris de Ferro



    A greve do pessoal da Carris, que inevitavelmente acarreta a escassez de transportes na cidade de Lisboa, mantém-se até 8 de Maio e chegou a ter a mediação do Presidente da República. Durante a greve, o governo recorre a alunos do Instituto Superior Técnico para conduzirem os carros eléctricos e outros serviços da sua especialidade. Na central geradora, o governo colocou pessoal da marinha de guerra. Os militares tiveram ainda um papel de policiamento de escritórios e estações.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 10 de Junho de 1919
    Greve Geral no Barreiro



    Os trabalhadores do Barreiro declaram -se em greve, em solidariedade com o pessoal da Companhia União Fabril.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 18 de Junho de 1919
    Resposta do governo à greve geral



    O Governo manda encerrar as sedes da União Operária Nacional e do diário lisboeta "A Batalha". O encerramento deste órgão de imprensa motivou o protesto da Federação do Livro e do Jornal.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 23 de Junho de 1919
    Rescaldo da Greve Geral



    É reaberta a sede da União Operária Nacional e a da Federação da Construção Civil.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 16 de Junho de 1919
    Greve Geral



    É convocada uma greve geral. Os problemas tiveram início nas fábricas da Companhia União Fabril (CUF), onde os trabalhadores entraram em conflito com Alfredo da Silva em torno das questões dos despedimentos e da recusa do "patrão" da CUF em dialogar com a associação de classe. Os trabalhadores entram em greve e a resposta patronal passa por despedimentos e lock-out. Esta situação cria um movimento de solidariedade operária com a realização de um comício na noite de 16, onde é votada a greve geral. A União de Sindicatos Operários de Lisboa lança a greve geral por 48 horas, para dia 17 e 18. A União Operária Nacional está desde o início com este movimento. O Governo responderá com medidas extremamente duras. A greve não foi geral, saldando-se assim por um incompleto sucesso operário.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 5 de Julho de 1919
    Greve dos ferroviários



    O Governo encerra o Sindicato Ferroviário de Lisboa.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 7 de Julho de 1919
    Greve dos Ferroviários



    Recusa do Governo em tratar com os ferroviários grevistas, fazendo intervir o Exército para a condução dos comboios.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 2 de Julho de 1919
    Greve do pessoal da Companhia Portuguesa dos Caminhos de Ferro



    A greve do pessoal da Companhia Portuguesa dos Caminhos de Ferro foi bastante longa, durando cerca de dois meses, até Setembro, afectando as ligações ferroviárias nacionais, sobretudo na parte central do país e ainda as linhas internacionais. Várias eram as suas reivindicações, mas pode salientar-se a questão do salário que se queria aumentado e a exigência do direito à previdência e subsídio familiar. No início da greve os grevistas praticaram actos de "sabotagem" de modo a impedir o normal funcionamento dos comboios e a sua circulação e, mais tarde, rebentariam ainda bombas na Estação do Rossio. Para evitar descarrilamentos ou outros actos de sabotagem, o governo obrigou grevistas a viajarem num vagão aberto à frente da locomotiva. Este ficou conhecido como o "vagão fantasma".

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 13 de Setembro de 1919
    Criação da Confederação Geral do Trabalho



    Realiza-se em Coimbra o II Congresso Operário Nacional. É criada a CGT (Confederação Geral do Trabalho), de linha sindicalista, velha aspiração de parte do movimento operário e social. Teria como órgão de imprensa o jornal "A Batalha".

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 4 de Outubro de 1919
    IX Congresso Nacional Socialista



    O Congresso dos socialistas tem lugar na Figueira da Foz, de 4 a 6 de Outubro de 1919. Conta com a presença de 93 delegados (de entre os quais 5 mulheres). Tem a seguintE ordem de trabalhos: dia 4, discurso inaugural, eleição das comissões de pareceres, regulamento do Congresso, eleição das mesas; dia 5, Relatório interno e externo do Conselho Central, da minoria parlamentar, da direcção de "O Combate", reunião da comissão de pareceres, alteração do regulamento geral (relator Ladislau Batalha); dia 6, pareceres sobre a acção nacional e internacional do PSP, parecer da comissão sobre as teses "A Federação das Cooperativas" (relator Sousa Larcher), "A acção fundamental do partido socialista na educação" (relatora Lucinda Tavares) e "O problema da língua internacional" (relator João Pires Barreira), parecer da comissão sobre a tesouraria do Conselho Central e a administração de "O Combate", eleição do Conselho Central. Sobre o relatório interno do Conselho Central é importante notar que "O Congresso conclue da discussão que a intervenção do Partido Socialista no Governo foi uma necessidade nacional para salvar a República e as liberdades públicas (...)". O Congresso aprova ainda um documento no qual afirma: "O Partido Socialista Português, no seu oitava congresso (César Nogueira data-o de nono), toma nesta hora solene, em que todos os povos procuram libertar-se do despotismo, o compromisso formal de redobrar de intensidade a sua acção emancipadora nas colónias, com o alevantado propósito de arrancar os povos indígenas das garras da escravidão e da ignorância."

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 5 de Outubro de 1919
    Primeiro número de "A Bandeira Vermelha"



    É dado à estampa o primeiro número do semanário "A Bandeira Vermelha", órgão de imprensa da Federação Maximalista, movimento de inspiração comunista. O seu director é Manuel Ribeiro. O primeiro número foi apreendido pelas autoridades. O segundo número é de 12 de Outubro de 1919.

    Ano: 1919     Tema: Movimento Operário e Social
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    terça-feira, 20 de Janeiro de 1920
    Greve Geral



    Tentativa de greve geral fracassada. No dia seguinte, no Porto, é declarado o estado de sítio, são encerradas sedes de sindicatos e presos dirigentes operários.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 28 de Fevereiro de 1920
    Greve dos Ferroviários



    Os ferroviários ds Caminhos de Ferro do Estado das linhas do Sul e Sueste entram em greve devido à demora na concessão de melhorias salariais. No dia seguinte, entram em greve os ferroviários das linhas do Minho e Douro. O assunto foi tratado com celeridade pelo Parlamento e os trabalhadores retomaram o trabalho dias depois.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 3 de Março de 1920
    Greve dos funcionários públicos



    Eclode uma greve de funcionários públicos, proibida pela lei de 1910. A razão para este movimento prende-se com a reivindicação de melhorias salariais. O governo reage com dureza, apresentando no parlamento uma proposta de lei segundo a qual seriam considerados incursos na situação de abandono do lugar os funcionários que aderissem à paralisação do trabalho. A acção do governo face a este movimento suscita críticas parlamentares, por parte das minorias popular, liberal e socialista, bem como de Álvaro de Castro.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 15 de Março de 1920
    IV Congresso dos Trabalhadores Rurais



    Realiza-se em Beja o IV congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais. A conjuntura social é marcada por uma grande tensão, por vários conflitos mais ou menos violentos.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 13 de Março de 1920
    Termina parcialmente a greve dos funcionários públicos



    O novo governo tinha ainda por resolver a greve dos funcionários públicos. O Presidente da República, António José de Almeida, recebeu, dia 12, uma comissão de trabalhadores, prometendo diligenciar junto do governo uma "solução honrosa do conflito". A dia 13 são-lhes concedidas ajudas de custo. Parte dos funcionários regressa ao trabalho.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 20 de Março de 1920
    Antagonismo entre o Governo e os funcionários telégrafos-postais



    Os serviços telégrafos postais, contrariamente ao resto do pessoal do Estado (veja a greve dos funcionários públicos), continuaram em greve mesmo depois da concessão das ajudas de custo. O governo faz-lhes um ultimatum, ameaçando com a cominação de abandono de lugar, para que regressem ao trabalho. Este é transformado em decreto a 24 de Março. A greve terminará no final deste mês.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 4 de Março de 1920
    Greve dos Correios e Telégrafos.



    Greve dos funcionários dos Correios e Telégrafos.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 11 de Março de 1920
    Greve da construção civil



    Início da greve de trabalhadores da construção civil, quer trabalhadores de obras particulares, quer nas do Estado. Os metalúrgicos iniciam, também, uma greve.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 20 de Março de 1920
    Encerramento da Confederação Geral do Trabalho



    A sede da Confederação Geral do Trabalho (CGT), bem como outros sindicatos instalados no mesmo edifício, são encerrados. Verificam-se confrontos entre trabalhadores e a GNR.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 28 de Abril de 1920
    Reabertura da Confederação Geral do Trabalho



    É reaberta, por ordem do Governo, a Confederação Geral do Trabalho (CGT).

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 10 de Abril de 1920
    Greve dos trabalhadores dos Arsenais



    Os trabalhadores dos Arsenais do Exército de Terra e do Mar declaram-se em greve. A sua acção é uma greve de "braços caídos", isto é, comparecem no local de trabalho recusando-se a trabalhar. O governo, no dia seguinte, impede a sua entrada nas oficinas.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 1 de Maio de 1920
    Comemorações do 1º de Maio



    Realiza-se no Parque Eduardo VII, em Lisboa, um comício operário, comemorando o dia do Trabalhador.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Julho de 1920
    Agitação social



    Contexto de grande agitação social. De salientar a acção da Legião Vermelha.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 30 de Julho de 1920
    Greve da Carris



    O pessoal da Carris entra em greve, de 30 de Julho a 2 de Setembro, deixando a cidade de Lisboa sem transportes. A conjuntura é grande instabilidade social com vários assaltos a estabelecimentos comerciais, durante o mês de Julho, não só na capital como em Setúbal, Alcácer do Sal, Santarém, Azambuja, Aviz e Guimarães.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 30 de Setembro de 1920
    Greve dos ferroviários



    Entram em greve os ferroviários dos Caminhos de Ferro do Estado das linhas do sul e sueste, apoiados, mais tarde, pelos ferroviários da linha do Minho e Douro e, em Outubro, os trabalhadores da Companhia Portuguesa (CP).

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 15 de Setembro de 1920
    Morre Nazianzeno de Vasconcelos (Neno Vasco)



    Morre de tuberculose Gregório Nazianzeno de Vasconcelos (Neno Vasco), uma das mais importantes figuras do anarquismo português.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 3 de Outubro de 1920
    II Congresso Extraordinário Nacional Socialista



    O II Congresso Extraordinário Nacional Socialista tem lugar em Lisboa, de 3 a 5 de Outubro. Tomam parte 145 delegados. Segundo a convocatória de 16 de Agosto é importante que o partido, reunido em congresso extraordinário, decida da filiação portuguesa na segunda ou na terceira internacional, perante o panorama de divisão do movimento operário. Por outro lado, existem vagas no Conselho Central que não são preenchidas e este órgão depõe o seu mandato nesta assembleia. A ordem de trabalhos era a seguinte: dia 3, eleição da comissão revisora de mandatos e comissão de parecers das propostas, regulamento do congresso, leitura e discussão do relatório do Conselho Central; dia 4, leitura e discussão do relatório da minoria parlamentar, deliberação sobre a filiação do Partido Socialista na internacional; dia 5, apresentação de relatórios das comissões e eleição do Conselho Central. O Partido Socialista não decidiu sobre a pertença a organizações internacionais, considerando necessário coligir vários elementos. Consideram, por outro lado, que se não deve solicitar a entrada do partido no governo e que só se deve aceitar esta situação quando o seu organismo dirigente julgue a situação política absolutamente o exige, sob algumas condições. Lembrando que a obra não é pessoal mas do PSP e que o governo tem de ser abandonado logo que dê provas de parcialidade nas relações capital / trabalho.

    Ano: 1920     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 27 de Janeiro de 1921
    Publicação das bases programáticas do PCP



    O jornal operário "A Batalha" publica o projecto de bases programáticas do Partido Comunista Português

    Ano: 1921     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 17 de Fevereiro de 1924
    Comícios unitários em Lisboa e Porto



    (17-22 ) «Comícios unitários», promovidos por forçaspolíticas e sindicais de esquerda, em Lisboa e no Porto.

    Ano: 1924     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 7 de Novembro de 1924
    7.º aniversário da Revolução Russa



    Forças policiais impedem a realização de sessões comemorativas do 7° aniversário da revolução russa de 1917.

    Ano: 1924     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 1 de Dezembro de 1924
    Realizam-se comícios em Lisboa



    Comícios em Lisboa, contra o desemprego e os baixos salários. O Governo reconhece pela 1a vez a existência da CGT.

    Ano: 1924     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 1 de Maio de 1925
    Comemoração do Dia do Trabalhador



    A CGT promove a comemoração do Dia do Trabalhador.

    Ano: 1925     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 9 de Junho de 1925
    Protestos da Liga dos Direitos do Homem



    Protesto público da Liga dos Direitos do Homem contra as constantes deportações sem julgamento decorrentes da repressão do movimento sindical

    Ano: 1925     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 22 de Novembro de 1925
    Manifestação contra as deportações



    ma manifestação de protesto contra as deportações de dirigentes e activistas sindicais, promovida pela CGT, é dispersada pelas forças policiais.

    Ano: 1925     Tema: Movimento Operário e Social
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    1926
    "O Anarquista"



    Publicação do jornal "O Anarquista", órgão da União Anarquista Portuguesa.

    Ano: 1926     Tema: Movimento Operário e Social
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    Outubro de 1927
    Trabalhadores portugueses no X aniversário da Revolução de Outubro



    Uma delegação de trabalhadores arsenalistas de Lisboa, de que faz parte Bento Gonçalves, desloca-se clandestinamente à União Sociética para participar do X aniversário da Revolução de Outubro.

    Ano: 1927     Tema: Movimento Operário e Social
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    1929
    Grupo "Aurora"



    Formação do grupo libertário "Aurora".

    Ano: 1929     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 21 de Abril de 1929
    Eleição de Bento Gonçalves para o cargo de Secretário-Geral do PCP



    Bento Gonçalves é eleito Secretário-Geral em Conferência do PCP, convocada pelo membro do Comité Central Manuel Pilar, que se realiza na clandestinidade.

    Ano: 1929     Tema: Movimento Operário e Social
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    1931
    Aliança Libertária



    Criação da Aliança Libertária Portuguesa que procura congregar diferentes grupos acratas. Em 1932 adopta a denominação de Federação Anarquista da Região Portuguesa (FARP).

    Ano: 1931     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 15 de Fevereiro de 1931
    Início da publicação do jornal "Avante!"



    Começa a ser publicado o jornal Avante!. A sua primeira página é dedicada "Ao Proletariado de Portugal". Na clandestinidade, o órgão central do Partido Comunista será regularmente publicado ao longo de todo o Estado Novo exceptuando apenas os anos 1938 e 1939.

    Ano: 1931     Tema: Movimento Operário e Social
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    Fevereiro de 1931
    Greves



    Entre Fevereiro de 1931 e Maio de 1932, tanto o PCP como a CGT convocam greves gerais, sem grande êxito.

    Ano: 1931     Tema: Movimento Operário e Social
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    sábado, 9 de Maio de 1931
    Manifestações em Lisboa e Porto



    Realizam-se manifestações, convocadas pelo PCP, em Lisboa e no Porto. Verificam-se confrontos com a polícia e a GNR.

    Ano: 1931     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 1 de Maio de 1931
    Manifestações contra a ditadura em Lisboa e no Porto



    Em Lisboa e no Porto realizam-se importantes manifestações contra a Ditadura. No Rossio a manifestação é dispersada a tiro pela Polícia.

    Ano: 1931     Tema: Movimento Operário e Social
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    1932
    Juventudes Libertárias



    Formação das Juventudes Libertárias, secção regional da Federação Ibérica das Juventudes Libertárias.

    Ano: 1932     Tema: Movimento Operário e Social
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    1932
    Federação Anarquista da Região Portuguesa



    Criação da Federação Anarquista da Região Portuguesa (FARP), substituindo a Aliança Libertária Portuguesa. Estava ligada à FAI (Federación Anarquista Ibérica). Muitos dos seus membros são presos neste ano.

    Ano: 1932     Tema: Movimento Operário e Social
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    Fevereiro de 1932
    Greves contra o desemprego



    Greves em Lisboa e no Sul do País. Contra o desemprego.

    Ano: 1932     Tema: Movimento Operário e Social
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    Outubro de 1933
    Constituição de uma frente única contra a fascização dos sindicatos



    A CGT, a CIS, a Federação das Associações Operárias e o Comité das Organizações Sindicais Autónomas constituem uma "Frente única contra a fascização dos sindicatos". Iniciam preparativos para uma greve geral programada para Janeiro de 1934.

    Ano: 1933     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 18 de Janeiro de 1934
    Tentativa de "greve geral revolucionária"



    Tentativa de «greve geral revolucionária» contra a legislação corporativa que suprime as liberdades sindicais.

    Ano: 1934     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 18 de Fevereiro de 1934
    Conflitos entre operários e a polícia em Setúbal



    Setúbal, alguns operários tentam invadir a delegação do Consórcio^ Português de Conservas; a polícia intervém: um morto e feridos.

    Ano: 1934     Tema: Movimento Operário e Social
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    1936
    "Rádio Fantasma"



    A "Rádio Fantasma" emite para Portugal, com o apoio de anarquistas espanhóis.

    Ano: 1936     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 1 de Maio de 1936
    A Confederação Geral do Trabalho, tendo como delegado Emídio Santana, participa no Congresso da CNT (Confederação Nacional do Trabalho) em Saragoça



    Emídio Santana representa a CGT no Congresso da CNT em Saragoça.

    Ano: 1936     Tema: Movimento Operário e Social
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    1938
    PCP e a Internacional Comunista



    O PCP é expulso da Internacional Comunista.

    Ano: 1938     Tema: Movimento Operário e Social
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    Agosto de 1938
    Vários presos tentam fugir do campo de concentração do Tarrafal



    Tentativa de fuga colectiva de presos políticos do Tarrafal.

    Ano: 1938     Tema: Movimento Operário e Social
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    1939
    Dissolução da SPIC



    A Internacional Comunista considera que a a Secção Portuguesa da Internacional Comunista (SPIC) está infiltrada por "agentes provocadores", resolvendo dissolvê-la.

    Ano: 1939     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1941
    Tentativa de greve de mineiros



    Tentativa de greve nas minas da Panasqueira.

    Ano: 1941     Tema: Movimento Operário e Social
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    Junho de 1941
    Greve dos salineiros



    Em Alhos Vedros e Lavradio regista-se uma greve dos salineiros.

    Ano: 1941     Tema: Movimento Operário e Social
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    Novembro de 1941
    Greve dos trabalhadores têxteis da Covilhã



    Greve dos trabalhadores da indústria têxtil da Covilhã reclamando aumentos salariais.

    Ano: 1941     Tema: Movimento Operário e Social
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    segunda-feira, 19 de Outubro de 1942
    Greve dos trabalhadores da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, movimento que se generalizará a várias empresas em diferentes localidades



    Paralização dos trabalhadores da Companhia Carris de Ferro de Lisboa. O movimento grevista generaliza-se, em Novembro, a várias empresa e em diversas localidades.

    Ano: 1942     Tema: Movimento Operário e Social
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    1943
    Greves rurais



    Na Primavera de 1943, face à escassez de géneros, registam-se "tumultos" e greves rurais. Os trabalhadores do Ribatejo e dos arredores de Lisboa são relativamente bem sucedidos.

    Ano: 1943     Tema: Movimento Operário e Social
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    Junho de 1943
    Greve de trabalhadores rurais em diversas zonas do país



    Greve de trabalhadores rurais. O movimento grevista estende-se a diversas zonas do País.

    Ano: 1943     Tema: Movimento Operário e Social
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    Julho de 1943
    Vaga grevista



    Movimento grevista em Almada (com início dia 26 de Julho), Lisboa, Barreiro, Seixal, Amora e outros pontos do país. Este movimento tinha sido convocado pelo Partido Comunista Português, através do manifesto clandestino de 21 de Julho. De Almada as greves difundem-se às fábricas da CUF no Barreiro, Amora e outros pontos da margem sul. Os trabalhadores de Lisboa também entram em greve. Com as fábricas fechadas pelo Governo, os trabalhadores formam manifestações. Vários milhares de trabalhadores estão em greve. O Governo organiza a mobilização industrial e ameaça despedir os grevistas que não retomem o trabalho. Em alguns casos, os Legionários substituem os trabalhadores. Botelho Moniz é o homem da linha da frente da resposta do Governo. Na sequência de confrontos com as forças policiais, são efectuadas várias prisões. A 5 de Agosto a vaga grevista está no essencial terminada. Foi o ponto da alto da agitação social contra o Governo na conjuntura da greve, com importantes sectores paralisados, cerca de 50 mil grevistas, afectando Lisboa e a margem sul, sem deixar de ter reflexos no Norte do País.

    Ano: 1943     Tema: Movimento Operário e Social
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    1944
    Tentativa de reorganização anarco-sindicalista



    Tentativa de reorganização anarco-sindicalista com a designação de um novo conselho da Confederação Geral do Trabalho (CGT). Parte dos anarco-sindicalistas ligar-se-ia ao MUNAF e ao MUD.

    Ano: 1944     Tema: Movimento Operário e Social
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    Fevereiro de 1944
    Verificam-se no Alentejo e Ribatejo greves e manifestações dos trabalhadores rurais



    Greves e manifestações de trabalhadores rurais no Alentejo e Ribatejo.

    Ano: 1944     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 8 de Maio de 1944
    Greves e protestos



    Greves de 8 e 9 de Maio. Os principais problemas eram o aumento do custo de vida, em geral, e o início do racionamento do pão, em particular. Este movimento é organizado pelo Partido Comunista Português, à semelhança do que acontecera no ano anterior. Esta greve foi bem sucedida no corredor industrial da margem norte do Tejo e zonas rurais circundantes e no Ribatejo. A resposta do Governo, liderada por Botelho Moniz, foi bastante dura. Os grevistas despedidos só podiam ser readmitidos depois da autorização dada pelo Serviço de Mobilização, várias fábricas foram encerradas. São anunciadas prisões de proprietários, dirtectores e encarregados de fábricas que não tiveram uma atitude "enérgica" face aos grevistas. De notar a participação dos trabalhadores rurais neste movimento.

    Ano: 1944     Tema: Movimento Operário e Social
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    Dezembro de 1944
    Greves dos trabalhadores agrícolas do Ribatejo



    Greves dos trabalhadores agrícolas do Ribatejo. Pretendem um aumento de salário.

    Ano: 1944     Tema: Movimento Operário e Social
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    Abril de 1945
    Greves e manifestações de trabalhadores rurais contra a carestia dos géneros de primeira necessidade em Montemor, Ermidas-Sado e Almeirim



    Concentrações e greves de trabalhadores rurais em Montemor, Ermidas-Sado, Almeirim, contra a carestia de géneros e a subida dos preços.

    Ano: 1945     Tema: Movimento Operário e Social
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    Novembro de 1945
    Greves de trabalhadores rurais no Ribatejo e Alentejo



    Greves de assalariados agrícolas ribatejanos e alentejanos.

    Ano: 1945     Tema: Movimento Operário e Social
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    Janeiro de 1946
    Greve dos operários têxteis da Covilhã pelo aumento de salários e redução do horário



    Movimento grevista de operários têxteis da zona da Covilhã. Apesar da intervenção policial conseguem obter um aumento salarial e a redução nos seus horários de trabalho.

    Ano: 1946     Tema: Movimento Operário e Social
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    1947
    PCP e Kominform



    Viagem de Álvaro Cunhal à URSS e normalização da ligação entre o PCP e o Kominform.

    Ano: 1947     Tema: Movimento Operário e Social
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    Janeiro de 1947
    Greves de vários sectores industriais da região de Lisboa



    Greve de operários da construção naval, e outros sectores industriais, da região de Lisboa.

    Ano: 1947     Tema: Movimento Operário e Social
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    sexta-feira, 4 de Abril de 1947
    Greve dos operários da construção naval da região de Lisboa que se difunde a outros sectores



    Início de um movimento grevista dos operários da construção naval da região de Lisboa, que se alargou a outros sectores. As oficinas implicadas são encerradas e o Governo requisita trabalhadores para assegurar serviços mínimos nos estaleiros navais.

    Ano: 1947     Tema: Movimento Operário e Social
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    Julho de 1947
    Greves de trabalhadores agrícolas do Alentejo



    Movimentos grevistas por operários agrícolas alentejanos.

    Ano: 1947     Tema: Movimento Operário e Social
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    1951
    Tumultos nas roças de S. Tomé



    Registam-se tumultos nas roças de S. Tomé, reprimidos pelas autoridades portuguesas com grande violência.

    Ano: 1951     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1954
    Movimento grevista dos trabalhadores da indústria têxtil do Porto



    Greve dos trabalhadores da indústria têxtil no Porto. São presos cerca de 30 grevistas.

    Ano: 1954     Tema: Movimento Operário e Social
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    Abril de 1955
    Greve dos trabalhadores têxteis da CUF



    Greve dos trabalhadores têxteis da CUF.

    Ano: 1955     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1955
    Em Matosinhos, Aturada, Figueira da Foz, Setúbal, Lagos e Olhão realizam-se greves de pescadores



    Greves de pescadores de Matosinhos, Aturada, Figueira da Foz, Setúbal, Lagos e Olhão.

    Ano: 1955     Tema: Movimento Operário e Social
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    1956
    Greve dos estivadores do porto de Lourenço Marques



    Greve dos estivadores do porto de Lourenço Marques (Moçambique), violentamente reprimida. Registaram-se vários mortos.

    Ano: 1956     Tema: Movimento Operário e Social
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    3 de Agosto de 1959
    "Massacre de Pidjiguiti"



    A greve dos trabalhadores do porto de Bissau (Guiné), de estivadores e marinheiros que reivindicavam um aumento salarial. Foi violentamente reprimida pelas autoridades coloniais, registando-se cerca de 50 mortos e uma centena de feridos. Em princípio, não houve enquadramento partidário. Este acontecimento ficou para a história com o nome de "Massacre de Pidjiguiti". O "3 de Agosto" foi transformado num dos momentos da luta de libertação da Guiné-Bissau.

    Ano: 1959     Tema: Movimento Operário e Social
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    Abril de 1960
    Ocupação da mina de Aljustrel e da sede do Sindicato Nacional dos Mineiros como forma de protesto contra o despedimento de trabalhadores



    Cerca de 150 mineiros de Aljustrel, em acção de protesto contra o despedimentos de trabalhadores, ocupam a mina durante 1 dia e meio, ao mesmo tempo em que os seus familiares ocupam a sede do Sindicato Nacional dos Mineiros. A intervenção das forças policiais envia para o Forte de Peniche 130 trabalhadores.

    Ano: 1960     Tema: Movimento Operário e Social
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    Junho de 1960
    Levantamento de Mueda



    Levantamento de Mueda, em Moçambique. A repressão é muito violenta, resultando no massacre de cerca de 600 moçambicano.

    Ano: 1960     Tema: Movimento Operário e Social
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    Janeiro de 1961
    Revolta na Baixa do Cassange



    Os trabalhadores das plantações de algodão da Baixa do Cassange (norte de Angola) revoltam-se, contra a cultura obrigatória de algodão, e iniciam uma greve. Esta revolta seria duramente reprimidade pelas autoridades coloniais.

    Ano: 1961     Tema: Movimento Operário e Social
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    Abril de 1961
    Greve dos pescadores de Peniche e de Matosinhos (salários e contrato de trabalho)



    Os pescadores de Peniche e de Matosinhos entraram em greve, por razões salariais e de contrato de trabalho.

    Ano: 1961     Tema: Movimento Operário e Social
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    sábado, 28 de Abril de 1962
    Manifestação de mineiros em Aljustrel, com a intervenção da GNR que causa dois mortos e vários feridos



    Manifestações de mineiros em Aljustrel. A actuação da GNR causa dois mortos e diversos feridos.

    Ano: 1962     Tema: Movimento Operário e Social
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    quinta-feira, 31 de Maio de 1962
    Greves e manifestações dos trabalhadores rurais no Alentejo, sendo conquistada a jornada de oito horas



    Greves e manifestações dos trabalhadores rurais no Alentejo. Conseguem a conquista da tomada de oito horas de trabalho, conforme, de resto, já era prática dós assalariados nos sectores secundário e terciário.

    Ano: 1962     Tema: Movimento Operário e Social
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    terça-feira, 1 de Maio de 1962
    Manifestações em diversos pontos do país, ocorrendo confrontos com a polícia, registando-se um morto, o militante comunista Estevão Giro, e vários feridos



    Manifestações populares em vários pontos do País, ocorrem diversos confrontos com a polícia. O militante comunista Estevão Giro é morto, registam-se numerosos feridos.

    Ano: 1962     Tema: Movimento Operário e Social
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    terça-feira, 8 de Maio de 1962
    Após as manifestações do 1º de Maio, a população desce de novo às ruas, aproveitando a data da derrota do nazismo



    Manifestações nas ruas de Lisboa contra o regime, comemorando a derrota do nazismo.

    Ano: 1962     Tema: Movimento Operário e Social
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    quarta-feira, 1 de Maio de 1963
    Violentos confrontos com as autoridades nas manifestações do Primeiros de Maio que resultam num morto, o militante comunista Agostinho Fineza, e vários feridos



    Primeiro de Maio: manifestações; confrontos provocam a morte de Agostinho Fineza, militante comunista, e vários manifestantes feridos.

    Ano: 1963     Tema: Movimento Operário e Social
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    quarta-feira, 15 de Abril de 1964
    Greve de pescadores do Algarve durante 12 dias



    Início de uma greve de 12 dias dos pescadores do Algarve.

    Ano: 1964     Tema: Movimento Operário e Social
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    sexta-feira, 1 de Maio de 1964
    Realizam-se no Primeiro de Maio, manifestações em Lisboa, Alpiarça e Algarve



    O Dia do Trabalhador é assinalado por manifestações em Lisboa, Alpiarça e Algarve.

    Ano: 1964     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1965
    Greve dos trabalhadores da indústria de mármores e cantarias de Pêro Pinheiro



    Greve dos trabalhadores da indústria de mármores e cantarias da região de Pêro Pinheiro.

    Ano: 1965     Tema: Movimento Operário e Social
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    Junho de 1967
    A FPLN pede a expulsão dos delegados governamentais portugueses da Conferência Internacional do Trabalho



    Durante a Conferência Internacional do Trabalho, a FPLN reclama a expulsão dos delegados governamentais portugueses.

    Ano: 1967     Tema: Movimento Operário e Social
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    Abril de 1968
    Greve de pescadores em Matosinhos



    Cerca de 5000 pescadores de Matosinhos entram em greve.

    Ano: 1968     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1968
    Greves de conserveiros, pescadores e cordoeiros difundem-se a todo o país



    Greves de trabalhadores conserveiros, pescadores e cordoeiros alastram-se por todo o Pais.

    Ano: 1968     Tema: Movimento Operário e Social
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    Julho de 1968
    Depois de várias greves, os trabalhadores da carris conseguem um amento salarial e o compromisso de revisão do contrato colectivo de trabalho



    Após um mês marcado por greves, entre as quais a "greve da mala" (recusa de cobrança dos bilhetes), e por violentos confrontos com a polícia, os trabalhadores da Carris conseguem um aumento salarial e o compromisso de revisão do contrato colectivo de trabalho.

    Ano: 1968     Tema: Movimento Operário e Social
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    Novembro de 1968
    Greves e protestos dos trabalhadores ferroviários



    Greves e protestos dos trabalhadores ferroviários.

    Ano: 1968     Tema: Movimento Operário e Social
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    Dezembro de 1968
    Greve dos operários da Lisnave



    Entram em greve cerca de dois milhares de operários da Lisnave.

    Ano: 1968     Tema: Movimento Operário e Social
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    Janeiro de 1969
    Registam-se greves e ocupações de locais de trabalho nas fábricas de montagem General Motors e Ford



    Greves e ocupações de locais de trabalho nas fábricas de montagem General Motors e Ford.

    Ano: 1969     Tema: Movimento Operário e Social
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    Fevereiro de 1969
    Surto grevista afectando vários sectores nos meses de Fevereiro e Março



    Fevereiro e Março - surto grevista atravessa o País, abrangendo diversos sectores.

    Ano: 1969     Tema: Movimento Operário e Social
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    terça-feira, 11 de Novembro de 1969
    Greve dos trabalhadores da Lisnave



    Greve de cerca de 5 mil trabalhadores da Lisnave.

    Ano: 1969     Tema: Movimento Operário e Social
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    sexta-feira, 1 de Maio de 1970
    Manifestações do Primeiro de Maio reprimidas pela polícia



    Manifestações reprimidas pela polícia.

    Ano: 1970     Tema: Movimento Operário e Social
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    domingo, 25 de Outubro de 1970
    Nova reunião da Intersindical



    Nova reunião da Intersindical, juntando 22 sindicatos de várias zonas do Pais.

    Ano: 1970     Tema: Movimento Operário e Social
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    domingo, 11 de Outubro de 1970
    No Encontro Nacional de Direcções Sindicais é criada a Intersindical, sendo considerado o dia 1 de Outubro, data do ofício convocatório, o da sua fundação



    Encontro Nacional de Direcções Sindicais, convocado pelos Sindicatos dos Caixeiros, Lanifícios, Metalúrgicos, Bancários e Propaganda Médica de Lisboa. Ao conjunto de organização sindicais é dado o nome de Intersindical. É considerado o dia 1 de Outubro, data do ofício convocatório, o da fundação da Intersindical.

    Ano: 1970     Tema: Movimento Operário e Social
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    quinta-feira, 19 de Novembro de 1970
    Constituição da Comissão Organizadora Central da Intersindical



    É constituída a Comissão Organizadora Central da intersindical.

    Ano: 1970     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1972
    Realiza-se em Coimbra uma manifestação contra a guerra colonial



    Manifestação em Coimbra contra a guerra em África.

    Ano: 1972     Tema: Movimento Operário e Social
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    Junho de 1972
    A delegação portuguesa abandona a 57.ª sessão da Conferência Internacional do Trabalho depois de ter sido aprovada resolução rejeitanto a sobrevivência do sistema colonial português



    Termina, em Genebra, a 57a sessão da Conferência Internacional do Trabalho. A delegação portuguesa abandona os trabalhos na sequência da aprovação de uma resolução repudiando a sobrevivência do sistema colonial português.

    Ano: 1972     Tema: Movimento Operário e Social
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    Novembro de 1972
    Realizam-se em Coimbra manifestações contra a guerra colonial



    Manifestações contra a guerra em África em Coimbra.

    Ano: 1972     Tema: Movimento Operário e Social
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    Fevereiro de 1973
    Realizam-se manifestações em Lisboa contra a política africana do Governo



    Manifestações em Lisboa contra a política africana do Governo.

    Ano: 1973     Tema: Movimento Operário e Social
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    Abril de 1974
    O Primeiro de Maio passa a ser um feriado nacional obrigatório



    O primeiro de Maio é tornado feriado nacional obrigatório.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    Abril de 1974
    Encontro entre a Junta de Salvação Nacional e representantes sindicais



    Primeiro contacto oficial da JSN com representantes sindicais.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1974
    Ocupação de casas em Chelas, no bairro da Boavista



    Primeira ocupação de casas, em Cheias, no bairro da Boavista.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    quarta-feira, 1 de Maio de 1974
    Comemorações do 1.º de Maio, com a realização de grandes manifestações populares por todo o país



    Por todo o País decorrem grandes manifestações populares, comemorando o 1° de Maio festejando o advento da liberdade.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    Maio de 1974
    Onda de movimentos grevistas ao longo do mês tendo como reivindicações principais a melhoria salarial e das condições de trabalho e o controlo dos despedimentos e saneamentos



    Ao longo do mês desenvolve-se uma onda de greves num número muito significativo de empresas, centrada em reivindicações salariais, melhoria das condições de trabalho, controlo dos despedimentos e saneamentos.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    Junho de 1974
    Os países africanos na conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT) retiram a moção que pedia a expulsão dos delegados portugueses



    Na Conferência da OIT é retirada a moção apresentada por países africanos que pedia a expulsão de Portugal da organização.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    Junho de 1974
    Realização de uma manifestação, organizada pela Intersindical e apoiada pelo PS, contra a vaga grevista



    Manifestação da Intersindical, com o apoio do PCP, contra a vaga grevista.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    segunda-feira, 17 de Junho de 1974
    Greve dos CTT, registando-se um anatagonismo entre o PCP, que condena a greve, e o PS, que a apoia



    Início da greve dos CTT. Confronto sindical entre o PCP, que condena a greve, e o PS que a apoia.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    Julho de 1974
    Assinatura de diversas convenções de trabalho no Alentejo, entre organizações sindicais e a Associação Livre de Agricultores



    Nos primeiros dias de Julho são assinadas várias convenções de trabalho em diversas áreas do Alentejo, envolvendo organizações sindicais e a Associação Livre de Agricultores.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    quarta-feira, 28 de Agosto de 1974
    As instalações do "Jornal de Comércio" são ocupadas e seladas por forças militares, depois de um conflito entre trabalhadores e administração



    Na sequência de um conflito entre os trabalhadores e a administração, forças militares desocupam as instalações do "Jornal de Comércio" e selam-nas.

    Ano: 1974     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 14 de Janeiro de 1975
    Manifestação a favor da unicidade sindical



    Manifestação promovida pela intersindical, PCP, MDP/CDE e diversos agrupamentos de esquerda a favor da unicidade sindical.

    Ano: 1975     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 9 de Fevereiro de 1975
    I Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul



    Realiza-se a I Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul em defesa da reforma agrária.

    Ano: 1975     Tema: Movimento Operário e Social
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    7 de Fevereiro de 1975
    Manifestação contra os despedimentos



    Realiza-se em Lisboa uma grande manifestação contra os despedimentos, promovida pela extrema-esquerda.

    Ano: 1975     Tema: Movimento Operário e Social
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    Março de 1975
    Primeiras ocupações de terras



    Ocorrem as primeiras ocupações de terras no Alentejo e em algumas zonas do Ribatejo.

    Ano: 1975     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 30 de Abril de 1975
    Reconhecimento da Intersindical



    A Intersindical Nacional é reconhecida legalmente como "confederação geral dos sindicatos portugueses".

    Ano: 1975     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 27 de Julho de 1975
    Encerramento do Congresso da Intersindical



    Termina o Congresso da Intersindical. Vasco Gonçalves discursa na sessão de encerramento defendendo a aliança Povo-MFA.

    Ano: 1975     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 10 de Julho de 1975
    Reaparece o jornal "República"



    O jornal República reaparece sob a orientação de uma "Comissão Coordenadora de Trabalhadores".

    Ano: 1975     Tema: Movimento Operário e Social
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    Janeiro de 1976
    Reunião de sindicalistas não ligados à Intersindical



    Realiza-se uma reunião de sindicalistas não ligados à Intersindical, com o objectivo de lançar as base de um novo organismo sindical.

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 14 de Fevereiro de 1976
    Eleição da Comissão de Redacção da Carta Aberta



    Em reunião do Movimento dos Sindicatos Democráticos é eleita a Comissão de Redacção da Carta Aberta.

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 1 de Fevereiro de 1976
    Plenários de agricultores contra a Reforma Agrária



    Em diversos pontos do País decorre uma série de plenários de agricultores organizados pela CAP, que reivindica a abolição das Leis de Reforma Agrária.

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 27 de Abril de 1976
    "Carta Aberta", por dezasseis direcções sindicais



    Dezasseis direcções sindicais publicam uma Carta Aberta contestando o significado do Congresso dos Sindicatos organizado pela Intersindical em Julho de 1975.

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 27 de Abril de 1976
    Publicação de uma "Carta Aberta", por dezasseis direcções sindicais



    Dezasseis direcções sindicais divulgam uma "Carta Aberta", contendo uma análise da situação sindical.

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 1 de Maio de 1976
    Celebrações do 1.º de Maio



    O 1° de Maio é celebrado separadamente pelas principais forças sindicais e políticas.

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 24 de Junho de 1976
    Associação sindical na função pública



    Por resolução do Conselho de Ministros é garantido o direito, constitucionalmente reconhecido, de todos os trabalhadores da função pública à associação sindical.

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 21 de Julho de 1976
    Primeiro encontro dos Sindicatos Democráticos



    Realiza-se em Coimbra o primeiro encontro dos Sindicatos Democráticos que aporva por maioria a "Declaração de Princípios da Carta Aberta".

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 16 de Agosto de 1976
    O movimento Carta Aberta abandona os contactos com a Intersindical



    O movimento Carta Aberta abandona os contactos com a Intersindical iniciados em Maio depois desta ter recusado a proposta de paridade na composição da Comissão Organizadora do Congresso dos Sindicatos.

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 4 de Setembro de 1976
    É recusado o princípio da paridade proposto pela Carta Aberta



    Na reunião geral dos sindicatos afectos à Intersindical é recusado o princípio da paridade proposto pela Carta Aberta e é eleita a Comissão Organizadora do Congresso e aprovada a denominação de "Congresso de todos os portugueses".

    Ano: 1976     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 27 de Janeiro de 1977
    Realiza-se o "Congresso de todos os sindicatos"



    Sob o lema "Pela unidade dos trabalhadores" tem início em Lisboa do "Congresso de todos os sindicatos". O Congresso aprova um programa de acção e um caderno reivindicativo e a mudança de nome da Instersindical para Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP/IN).

    Ano: 1977     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 7 de Julho de 1977
    É ratificada a Convenção n.° 87 da Organização Internacional do Trabalho



    É ratificada a Convenção n° 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre liberdade sindical e protecção do direito sindical.

    Ano: 1977     Tema: Movimento Operário e Social
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    Março de 1978
    Greve da função pública



    Primeira greve nacional, desde 1926, dos trabalhadores da função pública.

    Ano: 1978     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 28 de Outubro de 1978
    É criada a União Geral de Trabalhadores



    É criada a União Geral de Trabalhadores (UGT), organização sindical constituída por 46 sindicatos e 3 federações. Afirma representar cerca de 450 mil trabalhadores e divulga uma declaração de princípios onde defende o "sindicalismo democrático e não partidário".

    Ano: 1978     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 18 de Fevereiro de 1979
    Conferência Nacional da Organização Sindical



    Realiza-se em Lisboa a Conferência Nacional da Organização Sindical, promovida pela CGTP. É revelado que aquela central sindical vai pedir a extinção judicial da UGT.

    Ano: 1979     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 28 de Abril de 1979
    Eleições para o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas



    A lista patrocinada pela UGT vence as eleições para o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas.

    Ano: 1979     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 1 de Maio de 1979
    Comemorações do 1.° de Maio



    Decorrem as comemorações do 1° de Maio. A CGTP e a UGT promovem cerimónias distintas, mas ambas dirigem fortes críticas ao Governo.

    Ano: 1979     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 30 de Novembro de 1979
    A UGT adere à Confederação Internacional dos Sindicatos Livres



    A UGT adere à Confederação Internacional dos Sindicatos Livres.

    Ano: 1979     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 4 de Março de 1980
    Greves nos transportes de Lisboa



    Início do primeiro grande surto grevista no sector dos transportes de Lisboa que opôs os trabalhadores e as direcções sindicais ao governo da Aliança Democrática.

    Ano: 1980     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 18 de Janeiro de 1981
    Encontro de sindicalistas em Tróia



    Num encontro de sindicalistas em Tróia, com a presença de Mário Soares, a linha sindical defendida por Maldonado Gonelha sai vitoriosa.

    Ano: 1981     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 29 de Janeiro de 1982
    Rejeitada candidatura da CGTP



    O Comité Executivo da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), rejeita definitivamente a candidatura da CGTP.

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 8 de Janeiro de 1982
    A CGTP convoca uma greve geral para o dia 12 de Fevereiro



    A CGTP convoca uma greve geral para o dia 12 de Fevereiro. A UGT declara, posteriormente, não aderir a esta greve.

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 16 de Janeiro de 1982
    Realizam-se "marchas da paz" em Lisboa e no Porto



    Em Lisboa e no Porto realizam-se "marchas da paz", de protesto contra a instalação e trânsito de mísseis nucleares em Portugal.

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 1982
    Greve geral de 24 horas



    Decorre a greve geral de 24 horas, a primeira do pós-25 de Abril, marcada pela CGTP em protesto contra o "pacote laboral". Para esta central sindical tratou-se do "maior movimento grevista de sempre na historia do movimento operário". Contudo, a UGT e o Governo falam de "descalabro", e de "uma derrota do sindicalismo e do PCP."

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 6 de Março de 1982
    Manifestações e concentrações contra a política do Governo



    Realizam-se 23 manifestações e concentrações em 14 distritos do Continente, convocadas pela CGTP, contra a política do Governo.

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 28 de Março de 1982
    "Marcha contra o desemprego", promovida pela CGTP



    Partindo do Porto e de Évora, rumo a Lisboa, inicia-se uma "Marcha contra o desemprego", promovida pela CGTP.

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 30 de Abril de 1982
    Confrontos entre elementos da UGT e da CGTP, violentamente reprimidos pelo Corpo de Intervenção da PSP



    A disputa entre a UGT e a CGTP pela Praça Humberto Delgado, no Porto, para as comemorações do 1° de Maio, degenera num confronto entre elementos das duas centrais sindicais. O Corpo de Intervenção da PSP actua de forma excessivamente violenta. O balanço dos incidentes e trágico: 2 mortos e 100 feridos.

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 11 de Maio de 1982
    Greve geral de 24 horas convocada pela CGTP



    Decorre a greve geral de 24 horas convocada pela CGTP, como protesto pelos incidentes registados na madrugada de 1 de Maio. A central sindical congratula-se por se ter verificado uma grande adesão dos trabalhadores. O Governo considera a greve como um fracasso.

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 7 de Outubro de 1982
    Agudização dos conflitos laborais



    Os conflitos laborais agudizam-se, particularmente no sector siderúrgico e naval.

    Ano: 1982     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 8 de Março de 1983
    Greve nos transportes públicos de Lisboa



    Tem início uma greve de 4 dias nos transportes públicos de Lisboa.

    Ano: 1983     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 30 de Setembro de 1983
    A CGTP lança um abaixo assinado



    A CGTP lança um abaixo assinado, a nível nacional, com a finalidade de requerer a inconstitucionalidade do imposto de 2,8% sobre o 13° mês.

    Ano: 1983     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 30 de Outubro de 1983
    Trabalhadores com salários em atraso



    A CGTP divulga um estudo em que afirma que os salários em atraso atingem cerca de 117 mil trabalhadores, sendo os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal os mais afectados.

    Ano: 1983     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 15 de Outubro de 1983
    Desfiles e manifestações de protesto contra a política do Governo



    A CGTP promove, em diversos pontos do País, desfiles e manifestações de protesto contra a política do Governo.

    Ano: 1983     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 22 de Dezembro de 1984
    Vigília de trabalhadores com salários em atraso



    A CGTP promove uma vigília de trabalhadores com salários em atraso, frente à Assembleia da República.

    Ano: 1984     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 8 de Março de 1985
    Revisão da legislação laboral



    Os projectos governamentais sobre a revisão da legislação laborai não obtém parecer favorável do Conselho Permanente de Concertação Social, por ausência de consenso entre representantes patronais e sindicais.

    Ano: 1985     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 30 de Abril de 1985
    Mário Soares admite a negociação do "pacote laboral"



    Em jantar com sindicalistas do PS, Mário Soares admite a negociação do "pacote laboral", declarando ser intenção do Governo estabelecer um consenso alargado nesta área.

    Ano: 1985     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 30 de Abril de 1985
    Vitória da lista da UGT



    Nas eleições para o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, a lista da UGT obtém um clara e inesperada vitória sobre a lista afecta a CGTP.

    Ano: 1985     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 29 de Julho de 1986
    Primeiro acordo de rendimentos e preços



    O Governo e os parceiros sociais, com a excepção da CGTP, estabelecem o primeiro acordo de rendimentos e preços.

    Ano: 1986     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 28 de Março de 1988
    As duas centrais sindicais convocam uma greve geral de protesto contra o "pacote laboral"



    As duas centrais sindicais convocam uma greve geral de protesto contra o "pacote laboral" do Governo de Cavaco Silva. Pela primeira vez desde a sua coexistência, UGT e CGTP promovem uma acção concertada de luta.

    Ano: 1988     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 25 de Janeiro de 1989
    Cavaco Silva responsabiliza o patronato pela inviabilização de um acordo social



    Cavaco Silva responsabiliza o patronato pela inviabilização de um acordo social para o presente ano.

    Ano: 1989     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quarta-feira, 20 de Setembro de 1989
    Jornadas sobre Problemática do Trabalho Infantil



    Jornadas sobre Problemática do Trabalho Infantil organizadas pela CGTP/IN.

    Ano: 1989     Tema: Movimento Operário e Social
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    Terça-feira, 18 de Fevereiro de 1992
    Greve na função pública



    Realiza-se aquela que foi considerada a maior greve de sempre na função publica, com a adesão de 375 mil trabalhadores, segundo números dos sindicatos filiados na UGT e CGTP.

    Ano: 1992     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 16 de Abril de 1993
    Greve dos trabalhadores da TAP



    Os trabalhadores da TAP iniciam uma greve de 24 horas contra a política da administração da empresa, que pondera um despedimento de 1500 funcionários.

    Ano: 1993     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 20 de Junho de 1994
    Revolta dos utentes da ponte 25 de Abril devido ao aumento de portagens



    O agravamento das portagens na ponte sobre o Tejo motiva a revolta dos utentes, que provocam enormes engarrafamentos. A situação agrava-se quando, a 25, camiões bloqueiam o transito na ponte durante várias horas. O Corpo de Intervenção da PSP põe fim ao bloqueio.

    Ano: 1994     Tema: Movimento Operário e Social
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    Domingo, 3 de Julho de 1994
    A Cruz Vermelha distribui alimentos em Serpa



    A Cruz Vermelha Portuguesa distribui alimentos a várias famílias no concelho de Serpa, devido as situações de carência alimentar detectadas na região.

    Ano: 1994     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 19 de Dezembro de 1994
    Greve de protesto na Marinha Grande contra os salários em atraso



    Na Marinha Grande, empregados da vidreira Manuel Pereira Roldão, em greve de protesto contra os salários em atraso, são brutalmente reprimidos pela policia de choque.

    Ano: 1994     Tema: Movimento Operário e Social
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    Segunda-feira, 2 de Janeiro de 1995
    Mineiros impedem desmantelamento das minas do Pejão



    Mineiros impedem o desmantelamento das minas do Pejão.

    Ano: 1995     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sábado, 28 de Janeiro de 1995
    João Proença é o novo secretário-geral da UGT



    João Proença sucede a Torres Couto no lugar de secretário-geral da UGT.

    Ano: 1995     Tema: Movimento Operário e Social
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    Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 1995
    Jornada Nacional de Luta



    A CGTP promove uma Jornada Nacional de Luta.

    Ano: 1995     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 31 de Março de 1995
    Greve nacional dos médicos



    Greve nacional dos médicos.

    Ano: 1995     Tema: Movimento Operário e Social
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    Sexta-feira, 30 de Junho de 1995
    Greve dos professores universitários



    Greve dos professores universitários, durante a realização das provas específicas, exigindo negociações com o Ministério da Educação sobre a carreira docente.

    Ano: 1995     Tema: Movimento Operário e Social




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