Cronologia



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    Abril de 1903
    Oposição anglo-francesa ao caminho-de-ferro de Bagdade



    A Inglaterra e a França negam o seu apoio à construção do caminho-de-ferro de Bagdade, reagindo ao "firman" do império turco de concessão por 99 anos do Caminho-de-ferro de Bagdad à companhia controlada pela Alemanha, que também recebe extensoa direitos em matéria de pesquisa mineira e de acesso e construção de portos na região. O crescente poderio económico e militar da Alemanha está bem expresso na construção do Caminho-de-ferro de Bagdad, ligando Berlim a Bassorá, no Iraque, atravessando o Império Austro-Húngaro, a Roménia, a Bulgária, a Turquia, a Arménia e a Síria. Para tanto, o Deutsche Bank participa, em articulação com empresas austríacas, alemãs, suiças, francesas e italianas, na criação, em 1899, da Sociedade Imperial Otomana dos Caminhos de Ferro de Bagdad, na sequência da visita do Kaiser da Alemanha ao Sultão da Turquia, no ano anterior. Trata-se de um ambicioso projecto imperialista – um "seguro político de vida para a Alemanha", no dizer do embaixador alemão Paul Rohrbach – que põe directamente em causa o "status quo" colonial existente no Médio Oriente, essencialmente controlado pela Inglaterra, que entendia toda a zona do Egipto ao Golfo Pérsico como vital para a manutenção do seu domínio da Índia, "a jóia da coroa". De facto, o crescimento das linhas férreas controladas pela Turquia (e pela Alemanha) faziam perigar o domínio britânico sobre o Egipto, ou seja, sobre o Canal do Suez e, portanto, sobre a principal via de comunicação com a Ásia e a Índia e, também, com as suas possessões na África Central e Oriental. Convirá ter ainda presente que, após a abertura do Canal do Suez em 1869, o império turco aumentara a sua influência na zona, estendendo o seu domínio até ao actual Koweit – no âmbito do Império Otomano, passa a estar política e administrativamente dependente de Bassorá, no Iraque. Aumenta, entretanto, o interesse da Alemanha pelo Koweit, que aí quer fazer o terminus da linha férrea Istambul-Bagdad, da Rússia, que tenta instalar no Koweit uma depósito de carvão para a sua Marinha, e da Inglaterra, que, finalmente, estabelece um verdadeiro protectorado junto do emir local, que se obriga a não estabelecer relações com outras potências sem autorização inglesa, embora mantendo formalmente a soberania da Sublime Porta turca. Também a França e a Rússia – com crescentes interesses no Médio Oriente – protestaram e tentaram opor-se à construção do Caminho-de-ferro de Bagdad, que só será terminado em 1911, no dealbar da I Guerra Mundial.

    Ano: 1903     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Domingo, 18 de Fevereiro de 1912
    Tratado anglo-germânico



    O embaixador de França em Berlim informa o seu governo de que se voltou a falar do tratado anglo-germânico de 1898 relativo às colónias portuguesas e que é voz corrente que a Alemanha se apoderará de Angola.

    Ano: 1912     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Sábado, 16 de Março de 1912
    Repercussões internacionais do tratado anglo-germânico



    As Legações de Portugal transmitem um desmentido à imprensa estrangeira sobre alegados acordos de Portugal com a Alemanha e Inglaterra, que ameaçassem a independência das colónias portuguesas.

    Ano: 1912     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Sexta-feira, 29 de Março de 1912
    Aliança Luso-Britânica



    O Secretário britânico dos Negócios Estrangeiros, Edward Grey (1862-1933), confirma na Câmara dos Comuns que a Aliança Luso-Britânica obriga a Inglaterra a defender todas as conquistas e colónias portuguesas contra os seus inimigos. Esta declaração ocorre no âmbito da "crise de Agadir" (Marrocos), que quase levou à guerra entre a França e a Alemanha e suscitou diversos ajustamentos das respectivas zonas de influência colonial.

    Ano: 1912     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Sexta-feira, 15 de Março de 1912
    Repercussões no Parlamento do tratado anglo-germânico



    O Presidente do Ministério, Augusto de Vasconcelos, é questionado, na Câmara dos Deputados, sobre o acordo entre a Inglaterra e a Alemanha, visando a divisão das colónias portuguesas. O presidente do Ministério afirma que a independência e integridade dos territórios colonias não está ameaçada.

    Ano: 1912     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Segunda-feira, 20 de Outubro de 1913
    Rubricado texto definitivo do tratado anglo-alemão



    É rubricado o texto definitivo do tratado anglo-alemão de Agosto deste ano. As colónias africanas estão, de facto, na mira dos interesses de grandes potências europeias.

    Ano: 1913     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Terça-feira, 9 de Dezembro de 1913
    Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão refere as negociações do tratado anglo-alemão



    No discurso anual sobre política externa, o Ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, aborda a questão das negociações com a Inglaterra sobre as colónias portuguesas.

    Ano: 1913     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Terça-feira, 16 de Dezembro de 1913
    Intervenção de Teixeira Gomes sobre o tratado anglo-alemão



    O Ministro Plenipotenciário português em Londres, Manuel Teixeira Gomes, consegue que o governo inglês se comprometa a não assinar o acordo com a Alemenha sem antes o publicitar, o que contrariava os interesses germânicos.

    Ano: 1913     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Terça-feira, 10 de Fevereiro de 1914
    Posição francesa sobre o tratado anglo-alemão



    O embaixador francês em Londres, Paul Cambon, manifesta ao governo inglês a posição de Paris em relação ao tratado anglo-alemão, desagradado com a aproximação entre os dois países e o consequente enfraquecimento da "Entente Cordiale" entre a França e a Inglaterra.

    Ano: 1914     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Terça-feira, 28 de Julho de 1914
    Interesses das potências sobre as colónias portuguesas



    A Alemanha manifesta-se disposta, tendo em vista a sua aplicação, a tornar público o Tratado anglo-alemão de 1913, cedendo assim às imposições britânicas.

    Ano: 1914     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Sábado, 18 de Dezembro de 1920
    Questão da escravatura



    Uma sociedade antiesclavagista inglesa acusa Portugal, na Sociedade das Nações, de praticar escravatura em S. Tomé e Príncipe. Esta denúncia seguia-se a muitas outras, sendo a mais conhecida a de William A. Cadbury, conhecido chocolateiro, que, depois de ter constatado in loco as condições dos trabalhadores de S. Tomé, abandona os seus planos para a ilha e, a partir de 1908, recusa-se a comprar cacau de S. Tomé, juntamente com outras firmas. Cadbury publicou, aliás, em Londres o livro "Labour in Portuguese West Africa". A edição portuguesa, de 1910, tem como título: "Os serviçais de S. Tomé - Relatório de uma visita às ilhas de S. Tomé e Príncipe e a Angola, feita em 1908 para observar as condições da mão de obra empregada nas roças de cacau da África Portuguesa". O assunto embaraçaria a República nos anos seguintes. A Anti-Slavery & Aborigenes Protection Society, associação filantrópica inglesa, vai intensificar a sua campanha na imprensa inglesa, secundada no Parlamento. Em Maio de 1912, o Rev. Harris publica uma artigo criticando duramente a situação, iniciando-se uma campanha junto da opinião pública e do governo inglês. O governo inglês não abrandaria a sua pressão sobre Lisboa, relativamente a esta questão, até ao início da Primeira Guerra Mundial. Depois do fim desta, a pressão continuaria, culminando no relatório Ross, no final da República.

    Ano: 1920     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    26 de Março de 1933
    Divisão das colónias portuguesas



    Corre a notícia de que a Alemanha e a Itália tinham proposto ao governo inglês a partilha das colónias portuguesas. O governo português forneceu à imprensa a seguinte nota oficiosa: "Apareceu em jornais estrangeiros a notícia de que, no acordo proposto em Roma ao chefe do governo inglês, se teria feito alusão a qualquer plano que envolveria as colónias portuguesas. O governo está habilitado, por declaração do presidente do Conselho de ministros de Itália, sr. Mussolini, recebida por intermédio do ministro de Portugal em Roma, a informar que nenhuma alusão foi feita às colónias portuguesas no referido projecto de acordo, o qual também não contem nenhuma cláusula referente a política colonial. Esta comunicação foi acompanhada da segurança da lealdade e amizade da Itália, e do interesse pessoal do chefe do governo italiano de estreitar relações com o governo português." (Diário de Lisboa, de 26 de Março de 1933).

    Ano: 1933     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Quarta-feira, 5 de Fevereiro de 1936
    A Sociedade das Nações acusa Portugal de ter orçamentos deficitários, crítica a que Salazar responde em nota publicada na imprensa, e paralelamente surgem rumores de partilhas das colónias portuguesas



    Intensífícam-se os rumores de partilha do ultramar português. A SDN acusa de deficitário o orçamento dos últimos anos em Portugal. Salazar, com a colaboração do Secretário de Estado das Finanças Costa Leite, em nota publicada nos jornais de 5 de Fevereiro, fustiga a Liga de Genebra.

    Ano: 1936     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    segunda-feira, 27 de Fevereiro de 1950
    O Governo português recusa negociar uma proposta do seu homólogo indiano para a integração do Estado Português da Índia na União Indiana



    O Governo indiano apresenta ao Governo português uma proposta de negociação para o Estado Português da Índia ser integrado na União Indiana. O Governo recusa, afirmando não ser possível considerar questões de soberania dos seus territórios.

    Ano: 1950     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Dezembro de 1953
    Bloqueio a Goa pelo Governo da União Indiana



    O Governo indiano institui o bloqueio a Goa.

    Ano: 1953     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quinta-feira, 22 de Julho de 1954
    Ocupação dos enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli pela União Indiana



    Invasão e ocupação dos enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli. Dia 10 de Agosto Salazar profere aos microfones da Emissora Nacional o discurso "Goa e a União Indiana – aspectos jurídicos."

    Ano: 1954     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quarta-feira, 16 de Janeiro de 1957
    Discussão na 4.ª Comissão da Assembleia Geral da ONU da questão dos territórios Não-Autónomos, sendo Portugal criticado



    4a Comissão da Assembleia Geral da ONU discute a questão dos Territórios Não-Autónomos e critica a posição do Governo português perante o artigo 73° da Carta da Organização.

    Ano: 1957     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    segunda-feira, 13 de Março de 1961
    O delegado norte americano Addai Steveson vota, no Conselho de Segurança da ONU, com os afro-asiaáticos contra Portugal



    No Conselho de Segurança da ONU o delegado norte-americano, Addai Steveson, vota pela primeira vez com os afro-asiáticos contra Portugal.

    Ano: 1961     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quinta-feira, 23 de Março de 1961
    Início da discussão da situação de Angola na Assembleia Geral da ONU, tendo Portugal abandonado a sessão



    Portugal abandona a sala de sessões da Assembleia Geral da ONU ao dar-se início à discussão da situação em Angola.

    Ano: 1961     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    segunda-feira, 13 de Novembro de 1961
    Condenação da política colonial portuguesa pela Comissão de Tutela da ONU



    A Comissão de Tutela da ONU condena a política colonial portuguesa (90 votos contra 3).

    Ano: 1961     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    sexta-feira, 13 de Dezembro de 1963
    Discurso de Henrique Galvão na ONU sobre a "Questão ultramarina portuguesa"



    Henrique Galvão discursa na ONU sobre a "Questão ultramarina portuguesa".

    Ano: 1963     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quarta-feira, 25 de Novembro de 1964
    O MPLA é reconhecido pela Organização de Unidade Africana (OUA)



    A OUA (Organização de Unidade Africana) reconhece o MPLA.

    Ano: 1964     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    1965
    A Organização de Unidade Africana (OUA) reconhece o PAIGC



    O PAIGC é reconhecido pela OUA.

    Ano: 1965     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    segunda-feira, 8 de Fevereiro de 1965
    Acordo entre os governos português e britânico relativo à construção do caminho-de-ferro Suazilândia-Moçambique



    Acordo entre os governos português e britânico relativo à construção do caminho-de-ferro Suazilândia-Moçambique.

    Ano: 1965     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Julho de 1968
    O MPLA passa a ser a única força reconhecida pela OUA



    O MPLA e a força reconhecida pela OUA como única organização combatente em Angola, cessando esta organização o seu apoio aos outros movimentos nacionalistas angolanos.

    Ano: 1968     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quarta-feira, 27 de Novembro de 1968
    A política colonial portuguesa é repudiada na ONU



    A ONU repudia novamente a política colonial de Portugal (96 votos a favor, 13 contra, 3 abstenções).

    Ano: 1968     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quinta-feira, 26 de Junho de 1969
    Nova condenação da política colonial portuguesa pela ONU



    Nova condenação da política colonial portuguesa pelo Comité de Descolonizado da ONU.

    Ano: 1969     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    sexta-feira, 26 de Junho de 1970
    Realiza-se em Roma a Conferência Internacional de Solidariedade para com os Povos das Colónias Portuguesas, com a presença de delegados do PCP, ASP, FPLN e Movimento em favor da Paz



    Início da Conferência Internacional de Solidariedade para com os Povos das Colónias Portuguesas reúne em Roma 177 organizações de 64 países. Estão presentes delegados do PCP, ASP, FPLN e Movimento em favor da Paz.

    Ano: 1970     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Setembro de 1970
    O Presidente da Zâmbia, Kenneth Kauda, declara, no encerramento da 7.ª conferência da OUA, que a África está disposta a procurar com Portugal uma solução política para o problema das colónias portuguesas



    No encerramento da 7a Conferência da OUA, em Adis Abeba, o Presidente da Zâmbia, Kenneth Kaunda, declara publicamente que a África está disposta a procurar com Portugal uma solução política para o problema das colónias portuguesas

    Ano: 1970     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    terça-feira, 8 de Setembro de 1970
    Mário Soares publica uma declaração no "Le Monde" defendendo a abertura de negociações com os movimentos independentistas africanos



    Mário Soares publica uma declaração no jornal "Le Monde" em resposta às observações proferidas por Kenneth Kaunda na 7a Conferência da OUA, preconizando a abertura imediata do diálogo com África.

    Ano: 1970     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    sexta-feira, 28 de Maio de 1971
    Portugal abandona a UNESCO criticando esta organização pelo apoio aos movimentos nacionalistas africanos



    O ministro dos Negócios Estrangeiros anuncia a retirada de Portugal da UNESCO, dado o apoio dado por essa organização aos movimentos nacionalistas africanos.

    Ano: 1971     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Quinta-feira, 3 de Junho de 1971
    Críticas à política colonial de Lisboa feitas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega, na reunião do Conselho do Atlântico



    Reunião do Conselho do Atlântico em Lisboa. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega critica a política africana do Governo português. Em protesto contra a reunião da Nato, a ARA leva a cabo um atentado contra as instalações dos CTT cortando as comunicações radiotelegráfícas e telefonias entre Lisboa e o resto do Mundo.

    Ano: 1971     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quinta-feira, 30 de Novembro de 1972
    Resolução da Assembleia Geral da ONU apelando para que todos os Estados e agências das Nações Unidas auxiliem os combatentes da liberdade em territórios coloniais



    A Assembleia Geral da ONU aprova uma resolução por 99 votos. Contra 5 e 23 abstenções, apelando para que todos os Estados e agências das Nações Unidas auxiliem os combatentes da liberdade em territórios coloniais. Poucos dias depois, a 14, aprova uma outra resolução onde se pede o início de negociações entre Portugal e os movimentos nacionalistas. A 22, o Conselho de Segurança da PNÜ aprova uma moção onde reafirma o direito inalienável dos povos de Angola, Guinés, Cabo Verde e Moçambique ^autodeterminação e à independência. Pedindo ao Governo português que cesse as operações militares e estabeleça negociações com vista a dar solução aos confrontos.

    Ano: 1972     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Quinta-feira, 14 de Dezembro de 1972
    Resolução da ONU pedindo a abertura de negociações entre Portugal e os movimentos nacionalistas



    A Assembleia Geral da ONU aprova uma resolução por 99 votos contra 5 e 23 abstenções, apelando para que todos os Estados e agências das Nações Unidas auxiliem os combatentes da liberdade em territórios coloniais. Poucos dias depois, a 14, aprova uma outra resolução onde se pede o início de negociações entre Portugal e os movimentos nacionalistas. A 22, o Conselho de Segurança da ONÜ aprova uma moção onde reafirma o direito inalienável dos povos de Angola, Guinés, Cabo Verde e Moçambique ^autodeterminação e à independência. pedindo ao (Jovemo português que cesse as operações militares e estabeleça negociações com vista a dar solução aos confrontos.

    Ano: 1972     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Sexta-feira, 22 de Dezembro de 1972
    Moção do Conselho de Segurança da ONU reafirmando o direito dos povos de Angola, Guiné, Cabo Verde e Moçambique à autodeterminação e independência, pedindo ao Governo português o fim das operações militares e a abertura de negociações



    A Assembleia Geral da ONU aprova uma resolução por 99 votos contra 5 e 23 abstenções, apelando para que todos os Estados e agências das Nações Unidas auxiliem os combatentes da liberdade em territórios coloniais. Poucos dias depois, a 14, aprova uma outra resolução onde se pede o início de negociações entre Portugal e os movimentos nacionalistas. A 22, o Conselho de Segurança da ONÜ aprova uma moção onde reafirma o direito inalienável dos povos de Angola, Guinés, Cabo Verde e Moçambique ^autodeterminação e à independência. pedindo ao (Jovemo português que cesse as operações militares e estabeleça negociações com vista a dar solução aos confrontos.

    Ano: 1972     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    domingo, 15 de Julho de 1973
    Manifestação em Londres contra a política colonial do Governo português e contra a programada visita oficial de Marcelo Caetano



    Manifestação em Londres contra a política africana do Governo português e pedindo a anulação da visita do Presidente do Conselho Português.

    Ano: 1973     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    sexta-feira, 26 de Outubro de 1973
    É reconhecida a independência da República da Guiné-Bissau pela ONU



    A ONU reconhece a independência da República da Guiné-Bissau.

    Ano: 1973     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quinta-feira, 9 de Maio de 1974
    Apelo da ONU para que Portugal inicie negociações com os movimentos independentistas africanos



    A ONU apela a Portugal para que entre em negociações imediatas com os movimentos africanos.

    Ano: 1974     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    quinta-feira, 20 de Junho de 1974
    O senador Kennedy afirma no Senado Americano: "Chegou a hora de os Estados Unidos se unirem aos países que ajudam Portugal a conceder a independência às colónias."



    O senador Kennedy afirma no Senado Americano: "Chegou a hora de os Estados Unidos se unirem aos países que ajudam Portugal a conceder a independência às colónias."

    Ano: 1974     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    domingo, 16 de Junho de 1974
    Recomendação da OUA para que os seus membros mantenham o "isolamento" de Portugal até que seja encontrada solução para os principais problemas no ultramar.



    A OUA recomenda aos seus membros o "isolamento" de Portugal até que seja encontrada solução para os principais problemas no ultramar.

    Ano: 1974     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Julho de 1974
    Portugal colabora com o Comité dos Vinte e Quatro (Comité de Descolonização da ONU)



    Portugal toma pública a sua colaboração com o Comité dos Vinte e Quatro (Comité de Descolonização da ONU).

    Ano: 1974     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    segunda-feira, 5 de Agosto de 1974
    Publicação do acordo entre a ONU e Portugal, sendo reconhecida a independência da Guiné



    É publicado o acordo entre a ONU e Portugal, reconhecendo a independência da Guiné (declarada unilateralmente em 24 de Setembro de 1973 e reconhecida pela ONU) e o direito a independência das restantes colónias.

    Ano: 1974     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Agosto de 1974
    Visita oficial do secretário-geral da ONU, Kurt Waldheim, sendo recebido por Mário Soares, com quem debate a questão da descolonização



    Mário Soares recebe, oficialmente, em Lisboa o secretário-geral da ONU, Kurt Waldheim, com quem debate a situação dos territórios africanos sob administração portuguesa tendo em vista os respectivos processos de descolonização.

    Ano: 1974     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    sábado, 3 de Agosto de 1974
    Comunicado da ONU no final da visita de Kurt Waldheim: "Portugal está pronto a reconhecer a independência da República da Guiné-Bissau e a celebrar acordos para a transferência imediata da administração"



    Comunicado da ONU no final da visita de Kurt Waldheim: "Portugal está pronto a reconhecer a independência da República da Guiné-Bissau e a celebrar acordos para a transferência imediata da administração".

    Ano: 1974     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Setembro de 1974
    Spínola e Mobutu encontram-se na ilha do Sal, para debater a questão da descolonização



    Encontro entre Spínola e Mobutu, na ilha do Sal, para debater o problema da descolonização.

    Ano: 1974     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Quinta-feira, 5 de Junho de 1975
    Portugal fornece informações sobre Timor



    Pela primeira vez, Portugal comunica à ONU informações sobre Timor, no âmbito do Artigo 73.º da Carta das Nações Unidas.

    Ano: 1975     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Sexta-feira, 13 de Junho de 1975
    Reunião da Comissão de Descolonização da ONU



    Reunião em Lisboa da Comissão de Descolonização da ONU (Comité dos Vinte e Quatro).

    Ano: 1975     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Sexta-feira, 11 de Outubro de 1996
    Prémio Nobel da Paz é atribuído a D. Carlos Ximenes Belo e a José Ramos Horta



    O Prémio Nobel da Paz é atribuído a D. Carlos Ximenes Belo e a José Ramos Horta.

    Ano: 1996     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial
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    Quarta-feira, 5 de Maio de 1999
    Acordo entre Portugal e a Indonésia



    Portugal e Indonésia chegam a acordo quanto à realização de uma consulta popular em Timor-Leste.

    Ano: 1999     Tema: Relações Internacionais/Questão Colonial




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