Foi hoje inaugurado o Memorial da Escravatura e do Tráfico Negreiro, em Cacheu, na Guiné-Bissau, projeto financiado pela União Europeia e que resultou da colaboração entre a ONGD guineense Ação para o Desenvolvimento (AD), a Associazione Interpreti Naturalistici (AIN), de Itália, a COAJOQ, Cooperativa Agropecuária de Jovens Quadros, com sede na Região de Cacheu e a Fundação Mário Soares. Do projecto arquitectónico de DEJC Arquitectos, de Daniela Hermano e João Carrasco, surgiu a reabilitação de um edifício em ruínas, a antiga Casa Gouveia e posteriormente Armazéns do Povo, dando lugar à implantação do Memorial da Escravatura e do Tráfico Negreiro.
A Fundação Mário Soares, participando desde logo na definição do programa museológico deste equipamento, em parceria com a AD e AIN e em articulação com o gabinete DEJC, projectou os vários espaços do Memorial, bem como a exposição permanente que será, ao longo do dia de hoje, objecto de uma conferência e visita guiada.