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    Vidas com Sentido (32) - Mário de Azevedo Gomes

    watch_later 5/3/2015
    location_on Auditório da Fundação Mário Soares

    Homens e Mulheres que pelos seus ideais, pela sua postura cívica e política, pelos seus combates, souberam dar sentido às suas vidas e, embora já falecidos, permanecem como exemplos. A Fundação Mário Soares dedica um ciclo de conferências e debates a essas figuras da nossa cidadania democrática, prestando-lhes homenagem. A trigésima segunda conferência do ciclo "Vidas com Sentido" é dedicada a Mário de Azevedo Gomes.
    Mário de Azevedo Gomes nasceu em Angra do Heroísmo, Açores, a 22 de Dezembro de 1885 e faleceu, em Lisboa, a 12 de Dezembro de 1965.
    Silvicultor, botânico e político.
    Filho de Manuel de Azevedo Gomes e de Alice Hensler, licenciou-se em Engenharia Agronómica em 1907, enveredando por uma carreira na área da silvicultura e da investigação e docência universitária. Admitido como docente do Instituto Superior de Agronomia em 1914, exerceu funções docentes até 1946, data em que foi demitido pelo governo salazarista, juntamente com Bento de Jesus Caraça. Voltou à docência em 1951, jubilando-se em 1955.
    Fundador e primeiro director da Estação Agrícola Nacional, dirigiu os programas de extensão rural, então designados por instrução agrícola, entre 1919 e 1925.
    Entre Dezembro de 1923 e Fevereiro de 1924, foi ministro da Agricultura, integrando o governo presidido por Álvaro de Castro.
    Opositor da primeira hora da ditadura saída do golpe militar de 28 de Maio de 1926, colaborou em diversas revistas, designadamente Lusitânia e Seara Nova.
    Foi membro da Comissão Central do Movimento de Unidade Democrática (MUD), a que presidiu. Em 1946, foi-lhe instaurado um processo disciplinar por ter assinado um manifesto do MUD sobre a adesão do regime ditatorial português à Organização das Nações Unidas, sendo demitido do lugar de professor da Universidade Técnica de Lisboa.
    Em 1948, presidiu à comissão central da candidatura à Presidência da República do general Norton de Matos.
    Na década de 1950 elaborou diversos trabalhos sobre os solos, clima e aspectos florestais do Parque da Pena, em Sintra, publicando, designadamente, a Monografia do Parque da Pena e diversos outros estudos científicos.
    Apoiou activamente, em 1958, a candidatura de Humberto Delgado e esteve sempre presente em todas as acções da oposição ao regime salazarista. Foi o primeiro subscritor do Programa para a Democratização da República, em 1961.

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