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    Vidas com Sentido (20) - Henrique de Barros

    watch_later 8/5/2014
    location_on Auditório da Fundação Mário Soares

    Homens e Mulheres que pelos seus ideais, pela sua postura cívica e política, pelos seus combates, souberam dar sentido às suas vidas e, embora já falecidos, permanecem como exemplos. A Fundação Mário Soares dedica um ciclo de conferências e debates a essas figuras da nossa cidadania democrática, prestando-lhes homenagem. A vigésima conferência do ciclo "Vidas com Sentido" é dedicada a Henrique de Barros.
    Henrique Teixeira Queirós de Barros nasceu em 1904 e faleceu no ano 2000. Agrónomo e político.
    Filho do escritor e pedagogo João de Barros e irmão de Teresa de Barros, mulher de Marcelo Caetano, Henrique de Barros licenciou-se em Economia Agrária, desenvolvendo uma intensa atividade como pedagogo e investigador no Instituto Superior de Agronomia, publicando extensa bibliografia, de que são exemplo Mouzinho da Silveira e a sua obra, 1936, Economia agrária, 1950, A produção de trigo: zonas de custo em Portugal, 1949, Análise e planeamento da exploração agrícola, 1964, A estrutura agrária portuguesa: problema ainda sem soluções à vista, 1972.
    No final da década de 1930, Henrique de Barros esteve envolvido no projecto técnico da Colónia Agrícola de Santo Isidro de Pegões (1937-38). Participou no Inquérito Económico Agrícola e no Inquérito à Habitação Rural, cuja publicação viria a ser proibida.
    Opositor desde jovem à ditadura, apoiou, designadamente, o Movimento de Unidade Democrática (MUD).
    Após o 25 de Abril, aderiu ao Partido Socialista, em 13 de Dezembro de 1974, escolhendo o partido que, como afirmou em carta dirigida a Mário Soares, defendia “simultaneamente e com igual ardor o Socialismo e a Liberdade”.
    Eleito Deputado à Assembleia Constituinte, assumiu a sua Presidência. Foi ainda membro do Conselho de Estado (1974-1975) e Presidente do Conselho Nacional do Plano.
    No I Governo Constitucional, exerceu funções de Ministro de Estado, destacando-se a sua intervenção na criação do Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo e a reestruturação da Comissão da Condição Feminina.
    Em 1981, abandonou o PS, aproximando-se mais tarde do Partido Renovador Democrático (PRD).
    Publicou ainda diversas obras sobre os sistemas de organização da economia agrícola, António Sérgio, o cooperativismo e a ecologia, deixando Quase um século... Memórias sintéticas, 1991.

    Intervenções de Mário Soares, Inês Barros Baptista, Fernando Gomes da Silva e António de Almeida Santos.

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