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    Vidas com Sentido (17) - José Gomes Mota

    watch_later 27/3/2014
    location_on Auditório da Fundação Mário Soares

    Homens e Mulheres que pelos seus ideais, pela sua postura cívica e política, pelos seus combates, souberam dar sentido às suas vidas e, embora já falecidos, permanecem como exemplos. A Fundação Mário Soares dedica um ciclo de conferências e debates a essas figuras da nossa cidadania democrática, prestando-lhes homenagem. A décima sétima conferência do ciclo "Vidas com Sentido" é dedicada a José Gomes Mota e contará com intervenções de Mário Soares, Vitor Crespo e António Barros Veloso.
    José Magalhães Saldanha Gomes Mota nasceu em Viseu a 5 de Novembro de 1932 e faleceu em Lisboa a 13 de Janeiro de 2002. Militar, empresário e político. Oriundo de família republicana – o pai fugira da cadeia de Viseu com Aquilino Ribeiro – José Gomes Mota frequentou em Lisboa os Liceus Gil Vicente e Pedro Nunes, dando entrada na Escola Naval em 1950. Em 1955, já Guarda-Marinha, embarca no "Bartolomeu Dias", numa viagem que o levou ao Mediterrâneo e à Índia, sob o comando de Sarmento Rodrigues, com cuja filha Isabel, também neta de Guerra Junqueiro, se casará em 1957, após ter sido mobilizado para a Índia.
    Mostrando sempre a sua oposição à ditadura, apoiou activamente a campanha de Humberto Delgado. Em 1961, inscreveu-se no curso de Económicas e Financeiras, alternando com as saídas para o mar e as greves estudantis, licenciando-se em 1970, sendo-lhe atribuído o prémio D. Diniz como melhor aluno do seu curso.
    Durante os anos 60 comandou navios em Lisboa e em Luanda, assumindo em 1969 o comando do porto de Cascais, onde organizou a 1.ª campanha de segurança nas praias, com o slogan de Alexandre O’Neil Há Mar e Mar, Há Ir e Voltar.
    Em 1970, abandona a Marinha, desempenhando sucessivamente funções de Director Comercial da Tranquilidade, Assistente no ISCEF e Director Financeiro do Grupo Pão de Açucar.
    Apoiante do 25 de Abril de 1974, é nomeado, nesse ano, Vice-Presidente do Grupo Sacor e, no ano seguinte, Delegado em Lisboa do Alto Comissário de Moçambique, Vítor Crespo. Trabalhou com Melo Antunes e exerceu as funções de Secretário de Estado da Cooperação no VI Governo Provisório.
    Gomes Mota participou activamente nas movimentações do Grupo dos Nove contra o governo de Vasco Gonçalves.
    Dirigiu a TAP duas vezes, entrando em conflito, em 1984, com o então primeiro-ministro Cavaco Silva.
    Dirigiu as duas campanhas presidenciais de Mário Soares e fez parte da comissão política das campanhas de Jorge Sampaio, apoiando igualmente João Soares quando se candidatou a presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Foi também mandatário do Partido Socialista por Lisboa nas legislativas de 1991, embora só aderisse ao partido em 2000.
    Em 1994, foi o principal organizador do Congresso "Portugal: que futuro?".
    José Gomes Mota foi um dos instituidores da Fundação Mário Soares, de que foi Vice-Presidente até ao seu falecimento.
    Conselheiro de Estado entre 1986 e 1996.

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